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sábado, 13 de março de 2010

A UNITA comemora o 13 de Março

O 44º aniversário da fundação UNITA está a ser comemorado em ambiente de incerteza política.

Longe vai a época, em que esta data era um momento de confraternização entre dirigentes e militantes, onde se reflectia sobre o presente e o futuro do partido.

Hoje, são uma minoria de dirigentes com responsabilidades na Direcção do Partido que aproveitam este acto solene, para confundir os militantes em relação a situação interna da UNITA.

Antes, durante e depois da comemoração deste aniversário, o assunto é sempre o mesmo:… quem apoia quem e para onde é que vai a UNITA!

A intervenção infeliz de um dirigente, que corre na net, em que dá como certo a prorrogação automática do mandato do actual Presidente do Partido, a revelia dos Estatutos que estão depositados no Tribunal Constitucional, mancharam este aniversário.

Mas há males que vêm por bem.

Este é o momento para a maioria dos dirigentes e militantes da UNITA se posicionarem frontalmente contra uma minoria, que sobrevive economicamente na « corte » do Presidente do Partido, e que contrariando o clausulado estatutário, pretendem perpetuar este Presidente no poder, sem uma reunião da Comissão Política com o propósito da Convocação de um Congresso, para a eleição democrática do novo Presidente do Partido.

Há um jurista que veio do MPLA, passou pelo FPD e assentou arraiais no «executivo» do Dr. Samakuva, que busca um artificio jurídico para defender a causa da renovação automática da presidência do partido. Esqueceu-se é que existem dirigentes e militantes devidamente esclarecidos, que não se deixam “ enrolar” por artimanhas político-jurídicas, com finalidades duvidosas e que podem por em causa os processos democráticos eleitorais instituídos e enraizados na UNITA.

É impensável manter a frente da UNITA, um Presidente, uma Direcção, uns poucos dirigentes, que tem conduzido o partido para derrotas sucessivas.

Temos que encontrar um processo inclusivo de reorganização interna e uma nova estratégia política que leve a UNITA a ser uma alternativa de poder, nas próximas eleições eleitorais. E isto, só se consegue, com os “mais velhos”, com a dinâmica da juventude, com a participação de todos os militantes que queiram dar o seu contributo, para uma UNITA unida na diversidade de opiniões e na dignificação dos angolanos.

Que imagem da UNITA é que os angolanos hoje têm?!

- Uma UNITA enfraquecida pela derrota eleitoral e com uma direcção partidária, sem estratégia política, sem rumo, não convencendo ninguém que é alternativa ao poder enquanto maior partido da oposição.

Chega!!!

Não vamos aceitar que o Presidente do partido e seus correligionários pratiquem internamente actos políticos contrários aos estatutos e que levem o partido para outra derrota eleitoral.

Este é o tempo da mudança, da união daqueles que querem o melhor para o partido e que não vão permitir a manipulação dos militantes menos esclarecidos.

Unidos venceremos!