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domingo, 25 de abril de 2010

25 de Abril de 1992 no Cacuaco

O comício histórico em que o Dr. Jonas Malheiro Savimbi participou no Cacuaco e que está na minha memória e dos milhares de cidadãos, que ouviram com emoção, palavras de ordem como:

- Primeiro os Angolanos!

- Segundo os Angolanos!

- Terceiro os Angolanos!

- ANGOLANOS SEMPRE…!!!

E também:

- Em SETEMBRO calças e camisas novas…!!!

O optimismo e o entusiasmo que os presentes manifestaram após três horas de comício, em que a UNITA mostrava no baluarte do MPLA, que a vitória eleitoral dos KWACHAS era possível.

Na Província de Luanda, a partir desse dia, os adversários políticos tiveram a noção que a UNITA era uma alternativa ao poder instituído. O carisma do Dr. Savimbi era um facto avassalador para aqueles que pensavam em travar as mensagens de um líder partidário, que conquistava diariamente os Angolanos.

Esta dinâmica de vitória e o acreditar num projecto político que engajava os populares, porque falava-se no essencial e não no acessório da vida dos Angolanos, é o que falta a actual direcção da UNITA.

Pena é, que o Dr. Samakuva ainda não tenha o discernimento que o acumular de derrotas no seu curriculum, está a prejudicar a vontade dos militantes e dirigentes da UNITA, que aguardam proactivamente, pela realização do próximo congresso para desencadear uma estratégia política eleitoral ganhadora, que não é possível realizar com aqueles que carregam derrotas políticas em dois mandatos.

Entretanto, vamos vendo as passeatas de alguns dirigentes no país e no estrangeiro, que querem demonstrar tardiamente, que ainda têm algum estímulo político pelas bases e que junto aos amigos do partido, podem vir a conquistar os mais cépticos, procurando apoios de última hora.

A surpresa desagradável, é que vão tendo salas meias cheias de ouvintes indiferentes ao que dizem e mais interessados em saberem, quando é que se vão embora.

Somos pacientes e aguardamos pela nossa hora, para proporcionar-mos a UNITA a oportunidade de ser a alternativa ao poder em Angola.

domingo, 4 de abril de 2010

A PAZ possível em Angola

É uma coincidência feliz, comemorar oito anos do « calar das armas » em Angola em período de Páscoa. O sentimento de fraternidade entre os angolanos cristãos é mais forte e tem um significado profundo no que diz respeito a pacificação do país.

Os dois principais beligerantes, a UNITA e o Governo do MPLA, no dia 4 de Abril de 2002, concluíram em Luanda um processo penoso do protocolo de Lusaka, com o Memorando de Luena.

Ontem, como hoje, a PAZ é um processo de reconciliação nacional inclusivo, que deveria ter a participação de todos e não apenas daqueles, que ditam as regras da pacificação nacional, com homenagens simbólicas dos seus heróis, em detrimento e a salvaguarda dos direitos elementares da maioria da população: a saúde, a habitação, a educação e ao bem-estar em geral com a inerente dignificação dos angolanos.

Todos os anos os angolanos ouvem e lêem os mesmos discursos, sobre a conquista da PAZ, os benefícios relacionados com a reconstrução das infra-estruturas, a livre circulação de pessoas e bens e outros mais.

Mas o Povo Angolano, maioritariamente pobre continua sem ter habitação condigna, acesso a água potável e ao saneamento básico, a educação não é acessível a todos, as estruturas de saúde estão abaixo do desejado, quer em quantidade, quer em qualidade, as oportunidades de emprego são escassos, a formação e qualificação profissional não satisfazem as exigências do mercado de trabalho e os direitos humanos são violados, como é reconhecido internacionalmente.

Houve eleições legislativas em 2008, o partido maioritário através do seu Presidente detém o poder total e real institucionalizado com a nova constituição aprovada em Janeiro de 2009, só que os angolanos conscientemente, perdem a esperança de virem a ter um dia, uma vida melhor, como foi prometido no dia da independência de Angola.

A PAZ era uma aspiração dos angolanos e conseguiram-na.

A PAZ permite que o cidadão exija dos Governantes um trabalho sério, árduo e dedicado pela melhoria da sua vida e se não conseguirem, por manifesta incompetência, serão afastados e substituídos por outros pela via eleitoral, livre e justa.

Em Angola temos a PAZ possível as circunstâncias políticas, sociais e económicas do momento.

quinta-feira, 1 de abril de 2010

O outro lado de Angola é tema geral de tertúlia em Portugal

“O outro lado de Angola”, é o tema geral da tertúlia que será apresentada pelo editor do blog Angola Sempre em Portugal, nas cidades do Porto, Santo Tirso, Guimarães, Braga e Viana do Castelo.

Vai-se abordar a sociedade, a política, e economia, as oportunidades de negócios e o emprego em Angola, bem como, outros assuntos no interesse dos participantes.

As inscrições são gratuitas, feitas por e-mail (blog.angolasempre@hotmail.com), indicando a cidade onde pretende participar, o tema que gostaria abordar, o nome, profissão e idade.

Participe.