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sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Angola 35 anos de Independência – o dia seguinte!


Os antigos combatentes foram condecorados por Sua Excelência o Sr. Presidente da República, nas comemorações do 35.º Aniversário da Independência de Angola.

E mereceram!

Foram muitos anos de guerrilha contra as forças de ocupação colonial, em defesa dos interesses dos Angolanos em terem um país livre e independente.

E conseguiram!

As promessas feitas no dia da independência até hoje, pelos líderes, governantes e responsáveis pela Administração do Estado, que o Povo Angolano teria uma vida digna, com justiça social e que o regime seria democrático e de direito,…. pois, falharam!
A esperança dos angolanos reside na mudança do quadro político actual, dos seus dirigentes que executam estratégias sociais, económicas e políticas irrealistas, desconexas, aleatórias e impraticáveis no contexto das aspirações legítimas do povo.
Ou seja, no dia seguinte o angolano olha a sua volta e vê que está tudo na mesma e que terá grande dificuldade em esforçar-se para melhorar a sua vida, da comunidade e de participar activamente na mudança que o país anseia mas não consegue alcançar os seus objectivos, proclamados pomposamente à 35 anos atrás.

No dia seguinte, o povo angolano vai esperar que surja na penumbra do marasmo oposicionista angolano, um ou mais compatriotas, que seriamente venham dedicar-se ao desenvolvimento sustentável do país, com coragem de debater os problemas do cidadão, apresentando soluções simples e viáveis, sem a vaidade de considerar Angola, como potência regional, quando internamente, a pobreza e a miséria teima em enraizar-se por todo o lado, perante uma riqueza deslumbrante de muito poucos.

O dia seguinte, será para o angolano o dia da esperança num futuro melhor, em paz, em democracia, com pluralidade de ideias, com casa, saúde e educação para todos, água potável e saneamento, electricidade e outras fontes de energia alternativa, acesso a um emprego com salário condigno, com uma agricultura e indústria apoiada e valorizada, para que as importações sejam cada vez menores, de forma, que a economia cresça e proporcione ao povo a satisfação das suas necessidades básicas e elementares.

Amanhã e depois de amanhã, os angolanos estarão disponíveis para votarem na mudança real do país, porque esse é o futuro que nos espera.