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sexta-feira, 27 de fevereiro de 2015

Goodyear paga multa de 14 milhões por subornos em Angola e no Quénia



“”(…)  A Goodyear, multinacional fabricante de pneus, foi multada pelas autoridades norte-americanas por ter pago subornos a funcionários do Estado e de empresas privadas em Angola e no Quénia.
A notícia foi avançada pela rádio Voz da América (VOA), a qual adianta que a Goodyear aceitou pagar 16 milhões de dólares (14,1 milhões de euros) à Securities Exchange Comission (SEC), supervisor do mercado de capitais norte-americano, pela prática de subornos das suas subsidiárias em Angola e no Quénia.
Em Angola foram subornados empregados da Sonangol, Empresa de Distribuição de Energia de Luanda, Serviço Nacional de Alfândegas, companhia de diamantes da Catoca, a construtora Engevia, a Unicargas e ainda a empresa mineira russa, Alrosa, adianta a VOA. O montante que a Goodyear pagou em subornos em Angola e no Quénia é desconhecido.

A Goodyear, segundo a rádio norte-americana, comunicou que ela própria tinha iniciado uma investigação sobre este caso, após ter recebido informações confidenciais sobre pagamentos ilícitos efectuados em 2011. Em paralelo, anunciou que está em processo de venda dos seus negócios em Angola.   
No ranking da Transparência Internacional relativo à corrupção Angola ocupa a 161ª posição entre 175 países. Já o Quénia ocupa o 145º lugar. “” – FONTE : JORNAL  DE  NEGÓCIOS

quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015

Auxiliares de limpeza do Politécnico de Uíge estão sem salários há quatro meses



“”(…)  Acusam ainda a directora do Instituto de Formação Politécnico Manuel Quarta Mpunza de as chamar de "escravas".

As auxiliares de limpeza do Instituto de Formação Politécnico Manuel Quarta Mpunza no Uíge não recebem os seus salários há quatro meses.
De acordo com uma fonte que pediu o anonimato com medo de represálias,  os atrasos no pagamento dos salários são constantes naquela instituição de ensino, embora desta vez tenha atingido um grau insuportável devido ao elevado custo de vida.
Apesar dos atrasos salariais, a mesma fonte disse à VOA que as auxiliares são vítimas de maus tratos por parte da entidade empregadora.

“No local de trabalho nos tratam mal, atrasam o pagamento dos salários e no dia do pagamento ainda chamam-nos nomes e dizem somos escravas, a directora da instituição ofende-nos moralmente, não sabe falar com os trabalhadores”, revelou outra auxiliar de limpeza que também preferiu não revelar o nome.
A fonte indicou ainda que o salário não chega ao mínimo nacional.
“O salário que recebemos é de 14.000 kzs, e graças a uma empresa que nos contratou estamos a fazer o desconto de valores para a caixa social, a instituição não se importava com isso”, concluiu.
A VOA tentou falar com a direção do Instituto de Formação Politécnica Manuel Quarta Mpunza no Uíge, mas sem sucesso.  “” – FONTE : VOA

Amnistia Internacional acusa polícia angolana de homicídios



“”(…)  A Amnistia Internacional acusou hoje, 25, a policia angolana de desfrutar de impunidade em casos de homicídios.
No seu relatório anual sobre a situação dos direitos humanos à escala global, a organização afirma que em Angola a liberdade de associação e de reunião continua a ser suprimida  e que milhares de famílias perderam as suas casas em remoções forçadas.
O documento relata incidentes de violações dos direitos humanos em Angola sem fazer qualquer comentário sobre os mesmos.
Por exemplo, no que diz respeito às remoções forçadas, a Amnistia Internacional relata como 4.000 famílias tiveram as suas casas demolidas e foram removidas à força e que pelo menos 700 dessas famílias não receberam uma “moradia adequada”.
O documento diz que “as forças policiais e de segurança utilizaram a força ou ameaça de força, bem como detenções arbitrárias para reprimir manifestações pacíficas” e fez notar que em diversos incidentes a polícia deteve e espancou manifestantes.
A organização acusa a polícia e as forças de segurança l de continuarem a desfrutar de impunidade em alguns casos de homicídios ilegais.
Esses homicídios ilegais, diz a Amnistia internacional, ocorreram em diversas províncias como Luanda, Malanje, Lunda Sul e Lunda Norte, fornecendo exemplos de diversos dessas casos.

Segundo a Amnistia Internacional, continua a ocorrer em Angola  “desaparecimentos forçados” e as autoridades reprimem a liberdade de expressão com processos em tribunal contra jornalistas por difamação de personalidades do Governo ou qualquer autoridade.
A polícia, diz o documento, espancou e prendeu jornalistas que denunciaram violações de direitos humanos.
O relatório anual da Amnistia Internacional faz no entanto notar que Angola aceitou 192 das 226 recomendações feitas na revisão periódica da ONU sobre os direitos humanos em Angola.
Outras 34 recomendações, incluindo algumas relacionadas com a liberdade de expressão, associação e reunião, foram aceites, mas para “maior análise”. “” – FONTE : VOA

Emigrantes angolanos querem votar em 2017



“”(…)  Pedido com duas mil assinaturas será entregue ao presidente do Parlamento e aos partidos políticos.
Cidadãos angolanos residentes no exterior do país vão apresentar ao Parlamento uma proposta para exercerem o seu direito de voto nas próximas eleições. Uma comissão composta por emigrantes radicados no Reino Unido, Bélgica, Portugal e França está em Luanda para manter encontros com entidades no país.
Os subscritores da iniciativa pretendem pressionar as autoridades angolanas a alterar a lei no sentido de permitir aos angolanos residentes no estrangeiro  a votar em 2017.

A iniciativa é encabeçada por representantes das comunidades de Portugal,  Bélgica   e França, como disse à VOA António Correia, um dos subscritores da proposta: “Vós viemos entregar aos presidentes de partidos políticos e ao presidente da Assembleia Nacional um conjunto de assinaturas para permitir aos angolanos residentes no estrangeiros votarem em 2017”.
Correia disse ainda que ter vários encontros, entre eles com o presidente da Assembleia Nacional, que poderá culminar numa conferência de imprensa sobre o assunto.
De recordar que no dia 29  de Janeiro foi aprovada na generalidade a proposta de Lei do Registro Eleitoral com 136 votos a favor e 35 contra, que  exclui os angolanos no estrangeiro de votarem nas eleições no país. “” – FONTE : VOA

Sonangol dá meio salário de prémio aos trabalhadores e corta 3,5 mil ME ao orçamento



“”(…)  A petrolífera angolana Sonangol vai pagar um prémio a todos os trabalhadores da empresa, equivalente a meio salário-base, para assinalar os 39 anos de atividade, ao mesmo tempo que tem em curso de programa de austeridade interna.
A medida foi anunciada durante a apresentação, em Luanda, em conferência de imprensa, dos resultados de 2014 da Sociedade Nacional de Combustíveis de Angola (Sonangol), que se traduzem numa quebra de 77 por cento nas receitas, para 710,3 milhões de dólares (626 milhões de euros).
Na intervenção, o presidente do Conselho de Administração da empresa enfatizou o "esforço dos trabalhadores" para justificar este "prémio especial", a pagar em março e a "financiar exclusivamente" com recurso do fundo de estímulo material da própria empresa. “” – FONTE : VISÃO

Presidente angolano admite aumentar investimentos em 2015 se petróleo subir



“”(…)  O Presidente angolano garantiu hoje ao parlamento que o Orçamento Geral do Estado (OGE) de 2015, agora revisto, terá uma "execução cautelosa", mas admite que uma "evolução positiva" na cotação internacional do petróleo permitirá aumentar os investimentos públicos.
Na mensagem enviada à Assembleia Nacional, a propósito da discussão e votação da revisão do OGE de 2015 na generalidade, que arrancou hoje, José Eduardo dos Santos, assumiu que a revisão das contas públicas "acompanhará a evolução da receita fiscal, em particular da potenciação da receita não-petrolífera".
"Contudo, uma evolução positiva do preço do barril de petróleo permitirá acrescer recursos, de modo a recuperar o nível das despesas prioritárias, de entre as quais os investimentos públicos", disse o Presidente angolano. “” – FONTE : VISÃO