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Governo angolano extinguiu a concessão de um bloco em fase de pesquisa de
petróleo, até agora operado pela brasileira Petrobras, que detinha 40 por cento
da sociedade responsável pelo contrato de partilha e produção.
A informação consta de um decreto executivo de 5 de
março, a que a Lusa teve hoje acesso, assinado pelo ministro dos Petróleos
angolano, José Maria Botelho de Vasconcelos, e que envolve a atividade no bloco
6/06, cuja fase inicial de pesquisa cessou a 30 de novembro de 2014.
O mesmo despacho não esclarece se o grupo empreiteiro, liderado pela
Petrobras, demonstrou vontade de avançar para a fase de produção. Adianta
apenas que a concessionária estatal petrolífera Sonangol "pretende retomar
o referido bloco", pelo que é "extinta" esta concessão e a área
em causa "revertida para o património" daquela empresa pública.A Sociedade Nacional de Combustíveis de Angola (Sonangol), enquanto concessionária petrolífera angolana, anunciou em fevereiro que pretende atingir uma produção diária de dois milhões de barris de petróleo em 2016.
Angola é o segundo maior produtor de petróleo da África subsaariana e o Governo angolano prevê atingir este ano os 1,83 milhões de barris produzidos diariamente. Contudo, a retoma ainda este ano da laboração da fábrica Angola LNG, de gás liquefeito, no Soyo, deverá incrementar a volume de produção diária de hidrocarbonetos no país.
A produção de petróleo em Angola está concessionada à Sonangol, que por sua vez cede a operação em vários blocos a petrolíferas internacionais, através de grupos empreiteiros.
As reservas de petróleo em Angola estão avaliadas entre 3,5 mil milhões de barris (categoria de provada) e 10,8 mil milhões de barris (categoria de provável). “” – FONTE : NOTÍCIAS AO MINUTO
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