Translate

Número total de visualizações de páginas

domingo, 27 de setembro de 2015

Angola promete interpretar Agenda 2030 também nos Direitos Humanos



“”(…)  Manuel Vicente discursava na Cimeira das Nações Unidas sobre a Agenda de Desenvolvimento Pós-2015, que decorre em Nova Iorque, em que, salientando o sucesso da definição da agenda, considerou que há ainda "muito trabalho pela frente", sobretudo nas áreas da pobreza extrema, conflitos, migrações, ambiente, igualdade e direitos humanos.
"Angola reitera que vai implementar e interpretar a Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável de acordo com as suas leis e prioridades de desenvolvimento, e na crença dos valores étnicos, culturais e religiosos da sociedade angolana e em linha com o reconhecimento internacional dos direitos humanos", disse.
"Apesar do sucesso na definição da Agenda, é importante notar que ainda há muito trabalho pela frente. Vários milhões de pessoas continuam a viver na pobreza extrema ou em situações de conflito, forçadas a emigrar para outros destinos. Todos os dias testemunhamos um crescimento da desigualdade e a flagrantes violações dos direitos humanos e à degradação ambiental no nosso planeta", prosseguiu. 
Para Manuel Vicente, ao aprovar a Agenda 2030, os Estados membros da ONU reafirmam como "prioridades absolutas" a erradicação da pobreza e da fome, a proteção e promoção de todos os direitos, a igualdade do género, a afirmação da mulher e uma "especial atenção" a todos os grupos vulneráveis.
"Neste contexto, reafirmamos a vontade política do Governo de Angola em continuar todos os esforços que contribuam para o aumento da representação das mulheres a todos os níveis de decisão, tendo em conta a campanha «Planeta 50-50 em 2030»", salientou Manuel Vicente.

Para o vice-presidente angolano, a questão do financiamento do desenvolvimento tem de passar pela aprovação de "empenhos concretos" para que as metas de desenvolvimento sustentável possam tornar-se um "catalisador efetivo" para "boas políticas e práticas que respeitem a realidade única" de cada país.
"As discussões sobre o financiamento para o desenvolvimento ficaram marcadas pela divisão Norte-Sul, opondo doadores aos beneficiários da cooperação internacional. Foi possível, porém, chegar a uma plataforma compreensiva de políticas para financiar o desenvolvimento sustentável", argumentou Manuel Vicente.
A terminar, Manuel Vicente insistiu que é "responsabilidade de todos construir um mundo melhor", económica, política, social e ambientalmente e apelou às Nações Unidas para desempenhar um "papel central" na liderança de uma política global de desenvolvimento. “” – FONTE : RTP

Sem comentários: