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quinta-feira, 30 de abril de 2015

Abel Chivukuvuku acusa Governo angolano de não se antecipar às seitas



“”(…)  O presidente da Casa-CE apelou hoje, 30, a uma maior atenção do Governo angolano às seitas religiosas no país e acusa o Executivo por não se antecipar à situação que se vive hoje com a seita A Luz do Mundo.
Mais de 900 seitas religiosas ilegais, muitas delas com práticas anti-sociais, continuam a praticar os seu cultos  em Angola.
Em entrevista à VOA, Abel Chivukuvuku, que ontem esteve na montanha do Sumé, no Huambo, disse  que essas seitas podem criar o mesmo problema que se vive actualmente com a A Luz do Mundo.
Entretanto, Chivukuvuku condena a reacção do Governo a esses fenómenos socias ao invés de antecipar-se aos mesmos.
“O que nos disseram é que a unidade que está aí foi transferida em Fevereiro deste ano, o que significa que foi premeditada ou seja já tinha sido planeado isso que nós condenamos”, disse afirmado ainda que “houve muita matança pelo que vimos”.
O presidente da terceira maior formação política do país Abel Chivukuvuku afirma que após a destruição de mesquitas muçulmanas e agora com o caso seita de Kalupeteca o Executivo angolano devia prevenir-se das consequências que são visíveis.
“Tal como esta de Kalupeteca existem mais de 900 seitas com práticas anti-sociais, mas o Governo devia antecipar-se a esses fenómenos, mas não”, concluiu o líder da Casa-CE.
De recordar que ainda se desconhece o paradeiro de José Julino Kalupeteka. “” – FONTE : VOA

Deputados da Casa-CE denunciam chacina no monte Sumi



“”(…)  Deputados da Casa-CE que conseguiram chegar ao monte Sumi, na Caála, onde se encontram os seguidores da seita A Luz do Mundo, liderada por José Julino Kalupeteka, dizem ter havido uma chacina no local.  
"Há indícios de que havia muitas crianças, pelas roupas, fraldas, sangue nos lenços das senhoras amarrados na cabeça, perguntamos sobre o paradeiro das crianças, as autoridades dizem não saber, é impossível, o cheiro a morte, a carnificina está no ar", revelou o secretário-geral da coligação que pediu uma investigação independente ao local para se apurar o que realmente passou.

"Isto requer uma investigação independente mais profunda e séria, alguns com quem falamos colocavam o problema com clareza, outros estavam com medo principalmente quando a policia se aproximava porque o que se passou aqui foi mesmo terror", concluiu Leonel Gomes.

A delegação de deputados da Casa-CE vai continuar a trabalhar no Huambo até à próxima sexta-feira, 1 de Maio. “” – FONTE : VOA

terça-feira, 28 de abril de 2015

Adjunto de Kalupeteka pede ajuda internacional



“”(…)  Em Angola, o caso da seita A Luz do Mundo continua na ordem do dia apesar do silêncio das autoridades e da imprensa pública. O segundo homem da hierarquia da seita liderada por José Julino Kalupeteka, entrevistado hoje pela VOA, solicitou a intervenção da comunidade internacional para ajudar urgentemente os sobreviventes do que ele considera ter sido um massacre da polícia.
ustino Tchipango , que é também músico gospel, disse lamentar como as autoridades do Huambo estão a manipular as informações contra a sua religião.
Tchipango afirmou que tudo aconteceu porque, inicialmente, o ancião da Igreja dos Adventistas do Sétimo Dia na Caála, Domingos Bimba, que é igualmente Chefe da Investigação Criminal na mesma zona, estar a espalhar boatos contra José Kalupeteka: “este mesmo ancião várias vezes prendeu o mais velho por mais de três dias na Caála, mesmo sem fazer nada e andou a diabolizar disso e aquilo” acusou.
Justino Tchipango afirma ainda que foi a polícia que começou os disparos no local. Em resposta, os seguidores de Kalupeteka decidiram então que todos seriam mortos em virtude de a intenção da polícia era capturar quem eles consideram ser o profeta da igreja, José Julino Kalupeteka.
“Quando os fieis viram que eram tiros e mais tiros, então crianças, mulheres e adultos disseram vamos morrer todos nós”, conta.
Em relação ao número de mortos de civis naquela zona, Justino Tchipango não sabe precisar por as pessoas de terem dispersado após os ataque da policia e das Forças Armadas angolanas, mas afirma haver muitas crianças entre os falecidos.

Em relação ao paradeiro de José Kalupeteka, o seu adjunto afirma que ele foi torturado e perdeu os sentidos, sendo depois transferido do Huambo para Luanda supostamente para ser tratado.
“Depois disseram vão à procura do segundo homem dele, para que ele possa depor uma vez que ele está muito mal”, denuncia o correligionário de Kalupeteka, que, segundo ele, está a ser procurado pelas autoridades.
Justino Tchipango continuar nas matas sem alimentação, nem condições higiénicas e apela a comunidade internacional a acudirem àqueles que estão vivos.
Refira-se que o advogado David Mendes, da Associação das Mãos Livres, que se predispôs a defender os membros da seita A Luz do Mundo, está a ser perseguido, segundo aquela associação. “” – FONTE : VOA

Casa-CE ameaça levar "caso Kalupeteka" ao Tribunal Penal Internacional e à ONU



“”(…)A Casa-CE promete levar o "caso Kalupeteka"  ao Tribunal Penal Internacional e às Nações Unidas se se confirmar o número de mortes que,  segundo a Unita e activistas, ascende a centenas.
Uma delegação da Casa-CE liderada por Abel Chivukuvuku está no Huambo e vai tentar subir a serra do Sumi, onde os parlamentares da Unita foram impedidos de entrar, apesar do governador do Huambo Kundy Pahiyama ter garantido acesso livre dos deputados da Assembleia Nacional.
De acordo com a Casa-CE, os assassinatos no Huambo continuam.
O deputado Leonel Gomes adiantou haver mais casos de matanças de seguidores da seita de José Kalupeteka nas últimas 24 horas noutras localidades da província.
"Ficamos surpreendidos que face ao que aconteceu que, até prova em contrário, parece ter sido uma chacina, não houve nenhum pronunciamento e o mais grave é que a caca às bruxas continua, por que ainda ontem houve matanças no Balombo, em Catata região do Ngove e no Longondjo", disse Gomes.
Caso se confirmem os números, aquele deputado promete que a sua bancada parlamentar poderá levar o caso à justiça internacional.
"Vamos tomar medidas claras, se necessário for levar o assunto junto dos órgãos de direitos humanos das Nações Unidas e ao Tribunal Penal Internacional", adiantou Leonel Gomes.

"Há muita gente que vive das lavras do monte Sumi e não consegue ter acesso ao monte porque qualquer movimento na área é recebido a tiro"", denunciou o deputado.
A VOA falou com uma testemunha ocular dos eventos, que se encontrava próximo de José Kalupeteka no primeiro dia dos confrontos entre os fiéis da seita A Luz do Mundo e a polícia e as Forcas armadas, mas que, por medo de represálias, pediu para não ser identificado.
"Houve muitos tiros, bomba mesmo, tipo aquele tempo de guerra, muitos tiros mesmos", disse, expressando primeiro em português e depois na língua materna.
"Eles proibiram-nos, disseram-nos que ali não podíamos entrar então começamos a desconfiar que o nosso líder Kalupeteka estava em apuros aí pegamos em pedras, paus, catanas e resolvemos atacar", denunciou a testemunha.
Até ao momento não conseguimos verificar nenhum óbito, nem na Caála nem aqui no Huambo, apesar de as autoridades da província dizerem possuir alguma informação, como indicou o governador do Huambo Kundy Pahiyama
"Os familiares vieram reconhecer os cadáveres, penso que alguns vieram de Benguela reconheceram parentes, mas devem ter levado para Benguela “” – FONTE : VOA

BNA Bancos angolanos com menos 14% de divisas em março



“”(…)  Segundo dados dos balanços mensais do BNA sobre a situação económica angolana, compilados hoje pela agência Lusa, os bancos comerciais adquiriam, globalmente, no mês de fevereiro, divisas no valor de 1.831 milhões de dólares (1.681 milhões de euros), contrastando com os 1.573 milhões de dólares (1.444 milhões de euros) de março (-14%).
Destes totais, as compras de divisas dos bancos diretamente aos clientes ascenderam a 183 milhões de dólares (168 milhões de euros), uma ligeira descida face a fevereiro, mantendo-se em cerca de 10%.
Este cenário comprova igualmente a escassez do acesso dos clientes a dólares, face à crise da cotação do petróleo e consequente diminuição da entrada de divisas no país.
Em setembro do ano passado, antes do agravamento da crise petrolífera, e também segundo dados do BNA, mais de 61% das divisas compradas pela banca angolana foram asseguradas junto dos próprios clientes.

Atualmente, os levantamentos de dólares, moeda utilizada para pagamentos ao exterior e no mercado interno informal, continuam a apresentar constrangimentos aos balcões dos bancos comerciais, como limitações nos valores. É também praticamente impossível concretizar este tipo de operações no mesmo dia, apenas sob reserva das quantias.

A situação dificulta igualmente o envio de remessas para o estrangeiro, seja de cidadãos nacionais para familiares como de trabalhadores expatriados em Angola, mas também o pagamento de faturas internacionais, para a compra de matéria-prima, por parte das indústrias que operam no país.
Em alternativa, muitos optam por recorrer ao mercado paralelo, de rua, onde o dólar norte-americano continua fortemente valorizado - cerca de 10% em seis meses - relativamente à moeda nacional angolana, o kwanza.
Ainda assim, segundo dados do BNA, os bancos comerciais compraram em janeiro 1.800 milhões de dólares em divisas, montante que em fevereiro subiu para 1.831 milhões de dólares, mas que desceu em março para 1.573 milhões de dólares. “” – FONTE :  NOTÍCIAS  AO MINUTO