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domingo, 30 de agosto de 2015

NÃO DEIXE DE OUVIR a RÁDIO ANGOLA e a 34ª Edição do Resumo Semanal das Noticias sobre Angola




Rádio Angola (RA): Eis os temas abordados na 34ª Edição do resumo semanal da RA em 28/05/2015, apresentado por Serafim de Oliveira e análises e comentários de Carlos Lopes.

1- As razões que levam os jovens ativistas a manifestarem-se em Angola
2- A dificuldade do Executivo Angolano em ultrapassar a crise económica.
3- O adeus a ANIP e as expetativas da Agência para a Promoção do Investimento e Exportação.
4- Julgamento do Dr. Mavungo.
5- Kalupeteca acusado de "autoria moral ou material" do assassinato de polícias.

Perguntas e sugestões podem ser enviadas para info@friendsofangola.org. A Rádio Angola – uma rádio sem fronteiras – é um dos projectos da Friends of Angola, onde as suas opiniões e sugestões são validas e respeitadas.

PARA OUVIR : http://www.blogtalkradio.com/radioangola/2015/08/29/ra-34-edio-do-resumo-semanal-das-noticias-sobre-angola

sábado, 29 de agosto de 2015

Kalupeteca acusado de "autoria moral ou material" do assassinato de polícias



“”(…)  O Serviço de Investigação Criminal (SIC) no Huambo concluiu a instrução processual do “caso Kalupeteca”.
O líder da Igreja Adventista do Sétimo Dia A Luz do Mundo, José Julino Kalupeteca, é acusado de autoria moral ou material do assassinato dos policias.
O processo já foi remetido à Procuradoria Geral da República (PGR), segundo fonte da Associação Mãos Livres, que defende o líder da seita.
A equipa de advogados de defesa aguardam pela fundamentação da acusação para saber se Kalupeteca é acusado de "autoria moral ou material".
A fonte disse também que os advogados desconhecem os nomes dos presumíveis co-autores que a PGR alega estarem detidos.
O filho de Kalupeteca, Julino Kalupeteca pede "celeridade à justiça" no julgamento deste caso.
Na operação, foram detidos cerca de 90 suspeitos, dos quais 60 foram postos em liberdade.
Em Junho, o vice-procurador-geral da República Hélder Pitta Grós garantiu que os demais seriam colocados em liberdade em breve.
A 16 de Abril polícias e fiéis entrarem em conflito no monte Sumi, no Huambo, quando os agentes tentavam prender o líder da seita A Luz do Mundo, José Julino Kalupeteca.
Nos confrontos, nove polícias morreram e cerca de de 20 civis foram mortos,ssegundo a Polícia.
A Unita, a Casa-CE e activistas falam em centenas de civis mortos.
As Nações Unidas solicitaram uma investigação independente, mas o Governo de Angola não aceitou.
Várias organizações internacionais condenaram a actuação das autoridades angolanas. “” – FONTE : VOA

sexta-feira, 28 de agosto de 2015

Procuradoria-Geral da República pede 12 anos de prisão para o activista Mavungo



“”(…)  O Ministério Público pediu nesta sexta-feira, 28, uma pena de 12 anos de prisão para o activista José Marcos Mavungo acusado por crime de rebelião em Cabinda.
O pedido foi feito durante as alegações finais do julgamento iniciado na quarta-feira, 26.
Por seu lado, a defesa pediu a absolvição do activista por considerar que a Procuradoria-Geral da República não apresentou qualquer prova contra Mavungo.
A defesa alegou ainda que a reconstituição da cena feita ontem no local onde, supostamente, o activista teria deixado uma mochila com explosivos foi realizada longe da área citada no processo.
A sentença será lida a 16 de Setembro.

José Marcos Mavungo foi detido a 14 de Março quando saía de uma missa, alegadamente por estar por trás da organização de uma marcha que, naquele dia, pretendia manifestar a insatisfação dos cidadãos contra as violações dos direitos humanos e a governação da província.
Mais tarde, o Ministério Público alegou ter encontrado uma mochila com explosivos supostamente pertencente a Mavungo.
O antigo vigário-geral da Diocese de Cabinda, o padre Raúl Tati, disse ontem à VOA que “a acusação contra Mavungo é uma fabricação da inteligência militar”. “” – FONTE : VOA

quinta-feira, 27 de agosto de 2015

Seca provoca fome na Huíla



“”(… )  Nos últimos sete meses 33 crianças com menos de cinco anos de idade morreram por má nutrição na Huíla, revelam dados oficiais.
A revelação acontece numa altura em que a fome continua a se fazer sentir em alguns municípios da província da Huíla.
Com efeito, os períodos de seca que vêm marcando os últimos três anos a região reflectem-se de forma drástica em algumas localidades.
O exemplo mais recente é a zona da Mahova, no leste do município dos Gambos, onde as populações por causa da fome deixaram de assistir às aulas de alfabetização em busca de melhores condições noutras paragens, segundo o professor, Pedro Manuel.
“A seca está mesmo dura, as pessoas saem todas para trabalhar no trasporte de pedra, eu vou dar aulas mas estou a perder tempo", lamentou.
Na província da Huíla perto de 300 mil pessoas foram atingidas pela seca, sobretudo nos municípios dos Gambos, Quipungo, Cacula e Quilengues.
As autoridades locais admitem dificuldades em assistir as famílias carentes, situação agravada pela actual crise financeira.
“Em 2015 este número terá aumentado, ainda não temos os números apurados, entretanto há uma dificuldade gritante em acudir a essas populações dada à crise económica”, disse  o porta-voz do Governo da Huíla, Calândua Lombe.
Um novo levantamento sobre o efeito da seca sobre as populações está a ser feito por uma comissão multi-sectorial do Governo central.

Entretanto, de passagem pela Huíla, o lioder da Casa-CE Abel Chivukuvuku, criticou a abordagem do Governo em relação à crise de água nas províncias do sul de Angola.
O líder da CASA-CE entende que a situação das províncias da Huíla, Namibe e Cunene devia exigir mais ambição do poder central.
“ Essas três províncias mereceriam uma atenção especial e nós tínhamos que ter ambição é desviar rios. Hoje no mundo não podemos depender só da natureza, temos de depender da nossa criatividade, da nossa capacidade de imaginação e da nossa vontade de cuidarmos do nosso povo”, disse.
A seca atinge os 14 municípios da província da Huíla, com maior incidência para as circunscrições do sul e do leste. “” – FONTE : VOA