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quarta-feira, 30 de setembro de 2015

Líder do Recreativo Caála financia contratações do Sporting



“”(…)  O empresário angolano António Mosquito, presidente do Recreativo da Caála, é quem estará por trás das operações financeiras do Sporting nas contratações de jogadores esta época.
A notícia é avançada esta quarta-feira pelo jornal Record, que apresenta documentos revelados pelo site 'Football Leaks' nos quais consta o nome de o emblema angolano Recreativo da Caála como parceiro nos negócios leoninos. De resto, a informação foi confirmada pelo Sporting através de uma fonte do clube: "São relações normais com um parceiro formal, devidamente documentadas no relatório e contas. É um modelo de financiamento também utilizado pelo Benfica quando contratou o Samaris. E os jogadores tanto podem ser colocados no Sporting como em qualquer outro clube".

Entre as operações promovidas através de António Mosquito e do Recreativo da Caála está a contratação de Bruno Paulista ao Bahia, por quase quatro milhões de euros, e os negócios falhados por Danilo, Mitroglou e Cervi, com o médio português a acabar por rumar ao FC Porto e o grego e o argentino a assinarem pelo Benfica.
António Mosquito é desde junho presidente do clube do Huambo e está ligado ao setor da construção civil. Segundo o diário desportivo, o empresário angolano está também presente em outros investimentos em Portugal, como a alegada compra de 51% da Controlinveste. “” – FONTE : SAPO – Desporto

BPI avança com separação dos negócios que tem Angola



“”(…)  O BPI vai separar os negócios que tem em África, incluindo a participação de 50,1% no Banco Fomento Angola, para reduzir a exposição do banco a África, como exigido pelo Banco Central Europeu.
Em comunicado, dão conta que os acionistas do BPI vão assim receber títulos da nova sociedade que será cotada na bolsa de Lisboa.
"Nos termos e para os efeitos do disposto no artigo 248.º do Código dos Valores Mobiliários o Banco BPI, S.A. (adiante Banco BPI) informa que nesta data, e tendo em vista solucionar a ultrapassagem do limite dos grandes riscos de que o Banco deu nota no comunicado ao mercado de 16 de Dezembro de 2014, foi aprovado pelo Conselho de Administração um Projeto de Cisão Simples do Banco BPI. O referido Projeto, após ser submetido a parecer do órgão de fiscalização da Sociedade e de um Revisor Oficial de Contas independente e ser registado na Conservatória do Registo Comercial, será submetido a aprovação em Assembleia Geral dos Acionistas, a convocar proximamente, sendo igualmente assegurado o direito de oposição de credores, nos termos da lei", refere o banco liderado por Fernando Ulrich no comunicado enviado à CMVM.
A Nova Sociedade terá um capital social de 46 milhões de euros, dividido em 1.450.827.827 ações ordinárias, escriturais, nominativas, sem valor nominal, o que significa que, na data de produção de efeitos da cisão, será atribuída aos acionistas do Banco BPI uma ação da Nova Sociedade por cada ação do Banco BPI detida. “” – FONTE :  NOTÍCIAS  AO MINUTO

Mais de um terço do fundo soberano angolano investido na Europa



“”(…)   De acordo com a mesma auditoria, realizada pela consultora Deloitte & Touche e divulgada pelo FSDEA, 37% da carteira de investimentos do fundo angolano estava alocada, à data de 31 de dezembro último, na Europa.
Os investimentos em África tinham um peso de 34% e na América do Norte de 18%, além de opções por outras geografias (11%).
O Fundo Soberano de Angola foi criado pelo executivo em 2012, com uma dotação inicial de cinco mil milhões de dólares (4,4 mil milhões de euros), já totalmente transferidos pelo Estado, nomeadamente com recurso às receitas provenientes da exportação de petróleo.
Este fundo, explica o Governo angolano, visa "promover o crescimento, a prosperidade e o desenvolvimento socioeconómico" do país, com recurso a uma carteira de investimentos distribuída por várias áreas, incluindo obrigações, compra de moeda estrangeira, de derivados financeiros, títulos do tesouro, de fundos imobiliários e de fundos de investimento.
No final de 2014, os ativos de renda fixa deste fundo correspondiam a 2,7 mil milhões de dólares (2,4 mil milhões de euros), representando 56% da carteira de investimentos, enquanto investimentos em ramos de infraestrutura e hotelaria correspondiam a 1,6 mil milhões de dólares (1,4 mil milhões de euros) e a um peso de 34%.

O FSDEA é liderado por José Filomeno dos Santos, filho do Presidente angolano, José Eduardo dos Santos, que o reconduziu no cargo em agosto passado.
"Ficamos gratos pela fé demonstrada pelo Executivo, através da renovação do mandato de todo conselho de administração do FSDEA. Interiorizamos igualmente as preocupações legítimas sobre o ritmo de crescimento da economia mundial e o seu impacto na queda dos preços de algumas 'hard commodities', como o petróleo bruto", disse Filomeno dos Santos.
O FSDEA refere que tem vindo a investir, este ano, em vários fundos de investimento de setores de forte crescimento na África Subsaariana, como infraestruturas, hotelaria, agricultura, minas, saúde e silvicultura, como estratégia para os "ativos alternativos".
"Estamos motivados pelo desempenho materializado pelo FSDEA com relação ao seu mandato de investir poupanças públicas de forma racional e prudente para garantir um futuro melhor para todos os Angolanos. Na prossecução desta tarefa, continuaremos a ajustar periodicamente a abordagem de investimento do fundo para refletir as realidades atuais dos mercados", enfatiza o administrador do fundo angolano.
Dos três mil milhões de dólares (2,6 mil milhões de euros) atribuídos para sete fundos de investimento já constituídos, mais de 1,1 mil milhões de dólares (984 milhões de euros) encontram-se "comprometidos com implementação, diligência devida ou revisão de projetos comerciais em Angola e outras nações da região subsariana".
Este fundo é alimentado com parte das receitas petrolíferas angolanas - em 2014 não voltou a receber transferências -, que por seu turno estão em queda face à quebra da cotação internacional do barril de crude e com José Filomeno dos Santos a admitir alterações a alguns planos de investimento e gastos no curto prazo.
"No entanto, são indicadores positivos no médio a longo prazo, porque incentivam ainda mais a diversificação das bases das economias dependentes da extração de recursos naturais exauríveis", concluiu Filomeno dos Santos. “” – FONTE :  NOTÍCIAS  AO MINUTO

Familiares de activistas angolanos denunciam violações e humilhações



“”(…)  Os familiares dos 15 activistas detidos nas cadeias de Luanda, Kaquila e Calomboloca denunciam actos de humilhação e violação dos direitos daqueles cidadãos praticados por agentes penitenciários.
O irmão de Luaty Beirão disse que as informações prestadas pela Procuradoria Geral da República de que os detidos estão bem de saúde não correspondem à verdade.
Os familiares dizem que, para além dos actos de humilhação a que são sujeitos, há também a tortura que sofrem os detidos que se não forem acudidos a tempo, poderá haver consequências graves.
“Eles não estão nada bem, não falam coisa com coisa por causa da tortura psicológica que sofrem nas celas solitárias e se não houver intervenção rápida com acompanhamento psicológico os nossos manos estão mal", denunciou Rosa Conde, que também está no processo como declarante.

Pedro Beirão, irmão de Luaty Beirão, alerta para o facto de os activistas estarem em greve de fome.
“Estive com o meu irmão no sábado e fiquei chocado ao ver como perdeu peso e creio que dentro de alguns dias ele já não conseguirá andar”, disse Pedro, desmentindo a informação da PGR de que eles se encontram bem.
Os maus-tratos na cadeia, segundo os familiares, são extensivos às mães, esposas e irmãs dos detidos que vão às prisões.
“Temos de ficar sem roupa porque eles revistam o corpo todo, tiram-nos até as cuecas obrigam-nos a fazer agachamentos", revela Elsa, enquanto Rosa Conde diz ter sido obrigado “a ficar sem roupa”, além de ter os seios apalpados pelos polícias.
Os 15 activistas foram detidos a 20 de Junho e acusados de tentativa de golpe de Estado.
Eles aguardam julgamento há mais de 90 dias. “” – FONTE : VOA

terça-feira, 29 de setembro de 2015

Angola : Libertem já os nossos filhos!



“”(…)  Já foi remetido ao Tribunal Provincial de Luanda, o processo dos 15+1 activistas detidos desde 20 de Junho e acusados de actos preparatórios de rebelião, tentativa de golpe de Estado e atentado contra o Presidente José Eduardo dos Santos, que promoveu a Procurador-geral Adjunto, Luciano Kumbua, o procurador que instruiu este processo.
Manuel Chivonde "Nito Alves" detido desde 20 de Junho, foi entretanto transferido para a prisão hospital de São Paulo e tal como outros activistas detidos, está em greve de fome em protesto contra o excesso do prazo de 90 dias de prisão preventiva, que como não foi renovada, deveria implicar imediatamente a liberdade provisória dos detidos, mediante o pagamento de uma caução ou o termo de identidade e residência, como tem vindo a pedir a defesa.
Adália Chivonde, mãe de "Nito Alves" afirma que o estado de saúde do seu filho é crítico e se agrava com a greve de fome, e apela o Presidente José Eduardo dos Santos para que "libertem os nossos filhos, (pois) não estamos a ver qual é o crime que eles querem inventar, que libertem já os nossos filhos". “” – FONTE : RFi