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terça-feira, 21 de junho de 2016

A “ LUPA DE CARLOS LOPES “ Nr. 32º - O que é um militante do MPLA.









O Secretário-Geral do MPLA deu ontem uma entrevista na TPA, depois do Telejornal da noite e ficamos a saber, que um militante do MPLA que fale mal do partido num óbito ou festas, é um mau militante.
O militante do MPLA deve discutir os assuntos dentro do partido e nunca fora dele, porque se não, está denegrir o partido.

O MPLA é um partido democrático, mas acabou com as correntes de opinião. O militante do MPLA que discorde de alguma coisa, pode escrever ao partido que irá depois observar a ideia ou crítica que o mesmo fez.

As moções que foram elaboradas pelas conferências organizadas para o Congresso do partido, que se vai realizar em Agosto, indicaram para Presidente do MPLA, o camarada José Eduardo dos Santos, atual Presidente e que já manifestou a vontade de abandonar a vida política ativa em 2018. No entanto, nada impede que um militante do MPLA que se candidate. Pode fazê-lo, considerando que tem em desfavor toda a estrutura do partido, que apoia por unanimidade a candidatura do Presidente José Eduardo dos Santos.

Em relação a intolerância política, se o MPLA fosse a denunciar todos os casos de intolerância política, estaria sempre a fazer conferências de imprensa e a queixar-se dessa situação. O militante do MPLA tem indicações de não praticar a intolerância política e apenas reage a provocação dos militantes dos outros partidos.

Quanto a corrupção, o MPLA sabe que ela existe mas não se pode generalizar. É preciso que se apresentem as provas de corrupção e não apenas falar nos corruptos. Para “Dino Matross”, a corrupção surgiu desde que o Homem apareceu no mundo.

Sobre a má imagem que Angola tem no exterior do país, ela deve-se a falta de patriotismo das “vozes” que são ouvidas nos outros países e que essas pessoas deviam era falar em Angola.  

Estas são algumas ideias que o Secretário-Geral do MPLA deixou na citada entrevista e que um militante do MPLA deve conscientemente digerir.

Depois disto, vale a pena esperar pela data da marcação das eleições pelo Presidente da República em 2017, porque os Angolanos merecem ser governados por um partido que venha a mudar este regime caduco, para finalmente dignificar a vida do povo soberano de Angola.

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