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quarta-feira, 13 de julho de 2016

A “ LUPA DE CARLOS LOPES “ Nr. 33º - Angola a beira da bancarrota e da insegurança alimentar.



José Eduardo dos Santos quando anunciou a crise económica no final de 2014, tinha a consciência dos erros de governação cometidos ao longo do tempo em que o MPLA está no poder.

Neste momento, se os depositantes angolanos correrem para os bancos e tentarem levantar as suas poupanças, em contas a prazo ou a ordem, na moeda nacional ou divisas, terão a desagradável surpresa de não verem a «cor do dinheiro». Caso isso viesse acontecer, podia-se dizer que Angola estaria na bancarrota e sem possibilidade de recorrer ao financiamento externo e teria que pedir uma intervenção ao FMI e ao Banco Mundial, numa posição de resgate.

Acrescer a problemática bancária e financeira, temos a insegurança alimentar que se vive no país, visto que a maioria da população não tem acesso regular e permanente à alimentação em quantidade e qualidade adequadas, num quadro catastrófico da subida do custo de vida com uma inflação galopante.

O descalabro que se mantém com a falta de medicamentos no combate à doenças endémicas como o paludismo, epidemias como a febre amarela e a quebra acentuada dos anti-retrovirais no combate aos doentes com sida, traz graves problemas de saúde na população activa, com aumento do absentismo nos locais de trabalho e a baixa de produtividade generalizada na economia do país.

O Titular do Poder Executivo e os seus auxiliares não estão a conseguir encontrar soluções para os problemas diários com que se confronta a maioria das famílias angolanas.

Impõe-se a implantação de métodos de boa governação em Angola, que só virão com a mudança de regime por via eleitoral, onde os partidos da oposição apresentarão os seus programas ao eleitorado, para que este vote em eleições justas, transparentes e sem fraude eleitoral.

O MPLA como partido no poder e responsável pelo estado caótico em que se encontra o país, não está e nem vai estar em posição de ganhar as próximas eleições gerais em 2017. Nesse sentido, não surpreende que queira o seu adiamento. Cabe aos partidos da oposição e a sociedade civil exigir eleições gerais em 2017 e a preparação das eleições Autárquicas, fundamentais para o desenvolvimento sustentável de Angola.  

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