Translate

Número total de visualizações de páginas

sábado, 23 de julho de 2016

RNA debate sobre aumento do custo de vida desafios e perspetivas intervenções de Carlos Lopes e convidados em 23-7-2016




A Rádio Nacional de Angola (RNA) debateu no dia 23-7-2016, o aumento do custo de vida, desafios e perspetivas, no programa Tendências e Debates, com a intervenção de Carlos Lopes e convidados.

A responsabilidade política do aumento do custo de vida é imputável inteiramente ao Executivo Angolano, pela aplicação errada das suas políticas económicas e monetárias, que agrava a vida dos Angolanos. As prioridades do Titular do Poder Executivo Angolano não são no sentido de satisfazer as necessidades do povo, em que se vê os financiamentos externos a serem pagos com taxas de juros exorbitantes e aplicados de uma forma, em que os angolanos não veem os seus problemas resolvidos no campo alimentar, saúde, habitação, educação e emprego.

A maioria das famílias angolanas vivem com menos de 2 USD/dia e o ordenado mínimo estabelecido não permite a sobrevivências dos angolanos, com a classe média a empobrecer a olhos vistos.

A produção interna é mínima e a cesta básica não pode ser compensada pelas importações em virtude da falta de divisas no mercado bancário e a sua presença no mercado informal apresenta uma taxa de troca de moeda Kwanzas/USD num valor alto e especulativo.

A falta de fiscalização a todos os níveis e a corrupção, prolongam no tempo o aumento do custo de vida, a instabilidade social, económica e política em Angola, lançando na miséria a maioria da população que gostaria de viver condignamente, mas que este Executivo Angolano e o MPLA detentor do poder, não sabem governar em prol da satisfação das necessidades básicas dos angolanos.

A perspetiva de melhoria da vida dos Angolanos, passa necessariamente por terem Governantes que sirvam o povo soberano de Angola e isso só será possível, pela esperada mudança política através de eleições gerais livres, justas e transparentes em 2017.

Cabe aos angolanos pelo seu voto acreditar na mudança em 2017 e a partir daí, ter uma vida digna no seu país.

Sem comentários: