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sábado, 6 de agosto de 2016

RNA debate sobre o relançamento da Indústria Agro Alimentar em Angola com as intervenções de Carlos Lopes e convidados em 6-8-2016




A Rádio Nacional de Angola debateu no dia 6/8/2016 o relançamento da Indústria Agro Alimentar em Angola, no programa Tendências e Debates.

O Executivo Angolano continua a seguir o seu Plano de Desenvolvimento Nacional 2012/2017 completamente desajustado da realidade do país, numa altura em que rectificou o Orçamento Geral do Estado (OGE) de 2016, com menos recursos financeiros e com a diminuição da despesa pública em termos gerais, menor crescimento económico, maior inflação e menos disponibilidades financeiras de apoio as micros, pequenas e médias empresas.

O Banco de Desenvolvimento de Angola (BDA) cuja capacidade financeira para conceder crédito direto acima de 5.000.000,00 USD e indiretamente a Banca Comercial, abaixo daquele valor no âmbito do Angola Invest aos empreendedores e industriais, dependendo do fundo proveniente das receitas petrolíferas. Segundo o BAD, tem apoiado os programas de crédito em vigor ao sector primário e secundário e reconhece os constrangimentos no acesso ao mesmo, por falta de projectos e planos de negócios bem concebidos e viáveis. Reconhece também, o BAD, que a falta de energia, águas e acesso a matérias-primas só dificuldades reais para os projetos implantados e em fase de implantação.

Os polos industriais de Viana e Catumbela ainda não conseguem proporcionar as industrias ali existentes as previstas infra estruturas e sete polos industriais aguardam a sua concretização, por causa da crise no país.

Ninguém tem dúvidas, que a segurança alimentar em Angola está posta em causa pela deficiente política do Executivo Angolano de apoio a agricultura, ao pequeno agricultor que tem dificuldades no acesso as sementes, adubos e fertilizantes, nas alfaias agrícolas para preparar as terras, no escoamento dos seus produtos para os mercados, onde o programa Papagro do Executivo Angolano falhou sem que houvesse o apuramento de responsabilidades sobre os financiamentos concedidos.

Chega-se a conclusão, que as poucas Indústrias Agro-Alimentares que funcionam importam as matérias-primas para a produção dos seus produtos, alegando a falta dos mesmos no mercado local e pouca qualidade dos que existem. Como as taxas de importação das matérias-primas e manutenção de equipamentos são elevadas, o produto chega ao consumidor a um valor que a maioria da população não consegue comprar com regularidade. Devido a escassez de divisas para a importação dessas matérias-primas e para a manutenção dos equipamentos de produção, existe uma redução da oferta de produtos, alguns da cesta básica, ao encerramento de unidades industriais e aumento do desemprego, o aumento da inflação que já vai em 45% e que pode chegar no fim do ano aos 50%, a uma recessão da economia e ao aumento da pobreza, onde o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) de Angola é dos mais baixos do mundo.

A solução para os angolanos, é o de mudar os atores políticos nas eleições gerais em 2017, votando em consciência no Partido que apresente as melhores soluções para os seus problemas, não esquecendo, que só aquele que conhece os reais problemas do povo, ouvindo e falando com ele, merecem governar Angola no futuro, para dignificar o soberano povo angolano. 

Podemos mudar Angola em 2017. Acreditemos!

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