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sábado, 29 de outubro de 2016

A Rádio Ecclesia debateu as Eleições em Angola e Reconciliação Nacional com intervenção de Carlos Lopes e convidados em 29-10-2016


A Rádio Ecclesia debateu “ Angola a caminho das eleições gerais e a que níveis de reconciliação e intolerância nos encontramos”, no dia 29-10-2016, com intervenções de Carlos Lopes e dos convidados ao programa, entre eles o Almirante André Mendes de Carvalho, Presidente do Grupo Parlamentar da CASA-CE.

A impossibilidade dos cidadãos angolanos que vivem na diáspora de votarem nas próximas eleições, é um Direito Constitucional violado pelo Executivo Angolano e pelo Titular do Poder Executivo. Está a ser estudada a presença de serviços multissectoriais especiais em consulados, nomeadamente em Portugal para registo de nascimento e emissão de cédulas. Podia-se nesse quadro proceder ao registo eleitoral dos angolanos na diáspora, só que não há vontade política para o efeito. O MPLA receia que os angolanos na diáspora votem em massa nos partidos da oposição e lá terão as suas razões para assim pensarem.

A reconciliação na nacional é um processo permanente que envolve toda gente e a intolerância política deve ser denunciada e os seus responsáveis julgados em conformidade. A impunidade individual e colectiva deve acabar em Angola.

O Presidente da República na mensagem do Estado da Nação na Assembleia Nacional, engajou-se num processo eleitoral com lisura, em liberdade e transparência, pelo que, os angolanos esperam tranquilamente que todos incidentes de percurso sejam resolvidos, para que as eleições gerais em 2017 decorram com toda a normalidade e que a alternância do poder no país seja uma realidade.


A Comissão Nacional Eleitoral deve desde já assumir os seus poderes no quadro da Lei Fundamental Angolana, garantindo que todo o processo eleitoral decorra sem interferências externas e que o eleitor angolano vote em liberdade, na escolha de novos governantes que resolvam os problemas do povo soberano de Angola.  

OUÇA JÁ A RÁDIO ANGOLA UNIDA (RAU): A 9ª Edição do programa “7 dias de informação em Angola “ em 28-10-2016.‏

Rádio Angola Unida (RAU) – 9.ª Edição do programa "7 dias de informação em Angola". Eis o programa "7 dias de informação em Angola", apresentado no dia 28/10/2016 por Serafim de Oliveira com análises e comentários de Carlos Lopes:

-A cimeira de Paz para o Congo desenhada por Angola, será um fracasso por ausência da oposição contestatária a Kabila.

- A sociedade civil angolana prepara-se para manifestar o seu descontentamento a partir de Novembro.

- O ambiente de negócios em Angola degrada-se e afasta investidores estrangeiros.

Perguntas e sugestões podem ser enviadas para Prof.kiluangenyc@yahoo.com.

RAU – Rádio Angola Unida - Uma rádio ao serviço dos angolanos, que não têm voz em defesa dos Direitos Humanos e Combate a Corrupção, em prol de um Estado Democrático e de Direito, apostando no Desenvolvimento sustentável e na dignidade do povo soberano de Angola. Os programas da Rádio Angola Unida (RAU) são apresentados e produzidos em Washington D.C.


sábado, 22 de outubro de 2016

A RNA debateu a desminagem e o contributo para a diversificação da economia com intervenções de Carlos Lopes e convidados em 22-10-2016


A Rádio Nacional de Angola debateu a desminagem e o contributo para a diversificação da economia e desenvolvimento económico do país, no programa “ Tendências e Debates “ no dia 22-10-2016.

A desminagem é um processo contínuo que em primeiro lugar salvaguarda a vida humana e permite o desenvolvimento do país, no sector da agricultura, da indústria transformadora, a implantação da rede rodoviária e ferroviária, expansão da energia e acesso a água potável as populações.

No entanto, cabe ao Executivo Angolano apresentar os programas e executar a política de diversificação da economia e desenvolver a economia, apostando no apoio a agricultura e nos polos industriais, com a preocupação da segurança alimentar no país.

Infelizmente para a maioria dos angolanos, que vivem no limiar da pobreza, não verificam que a política do Executivo Angolano nos últimos anos, melhorem as condições de vida perante a falta de rigor e a má execução das políticas elaboradas e previstas no OGE.


A mudança de regime é a esperança dos angolanos, através das eleições gerais de 2017, livres, justas e transparentes, votando em consciência, atendendo a má governação do MPLA desde a independência de Angola, até hoje.  

JÁ PODE OUVIR A RÁDIO ANGOLA UNIDA (RAU): A 8ª Edição do programa “7 dias de informação em Angola “ em 21-10-2016.‏

Rádio Angola Unida (RAU) – 8º Edição do programa "7 dias de informação em Angola". Eis o programa "7 dias de informação em Angola", apresentado no dia 21/10/2016 por Serafim de Oliveira com análises e comentários de Carlos Lopes:

-Aprovada a Lei do OGE 2017 em Conselho de Ministros, que prevê menos despesas para a realização das eleições gerais e apoio aos Partidos Políticos.

- O aumento das importação e a diversificação da economia numa economia estagnada em 2016.

- A política externa angolana em África e no Mundo.

Perguntas e sugestões podem ser enviadas para Prof.kiluangenyc@yahoo.com.

RAU – Rádio Angola Unida - Uma rádio ao serviço dos angolanos, que não têm voz em defesa dos Direitos Humanos e Combate a Corrupção, em prol de um Estado Democrático e de Direito, apostando no Desenvolvimento sustentável e na dignidade do povo soberano de Angola. Os programas da Rádio Angola Unida (RAU) são apresentados e produzidos em Washington D.C.


segunda-feira, 17 de outubro de 2016

Mensagem do Estado da Nação do Presidente da República de Angola -parte final


O Presidente da República de Angola proferiu uma mensagem do Estado da Nação, na Sessão Solene da abertura do ano parlamentar 2016 – 2017 da 5ª Sessão Legislativa da III Legislatura, na Assembleia Nacional, no dia 17-10-2016.

Na parte final da mensagem do Presidente da República e entre outros temas abordados, surpreendeu pela crítica frontal aos EUA, nas suas acções no mundo como factor de instabilidade, referindo o ex-Presidente Bush e o actual Presidente Obama, salientando o papel que se espera da ONU na resolução dos conflitos pelo mundo.

No que diz respeito as eleições, nem uma palavra sobre as eleições autárquicas em Angola, mantendo a sua posição em relação ao Registo Eleitoral Oficioso, sem cedências a possíveis propostas da oposição em alterar a presente Lei Eleitoral e a promessa de estarem a trabalhar nas condições para a realização de eleições gerais em 2017, assegurando o voto livre, democrático e exemplar, na escolha dos futuros dirigentes que vão governar o país.

O Presidente da República não disse nada de novo, tendo responsabilizado a crise financeira internacional desde 2008, como uma das causas da atual crise que se vive em Angola, considerando que o Executivo Angolano está a cumprir metade dos objectivos do milénio, que a economia não estagnou, que a diversificação da economia começou a muito tempo e que se está a dar passos seguros para se atingir este objectivo, que o índice de desenvolvimento humano do povo angolano está acima da média dos países da África Subsariana e até 2025 Angola irá pertencer aos países de desenvolvimento humano elevado, em que o combate a pobreza é um objectivo do Governo Angolano e que está a ser reduzido, com a redistribuição de rendimento através da inclusão social. Reconheceu também que os sectores da agricultura, das pescas e a indústria ficaram abaixo do esperado e houve a 6 mil milhões USD de perda de receitas fiscais, que levou ao endividamento externo e interno, obrigando o Executivo a adoptar uma política de estabilidade económica e de programação financeira. A taxa de câmbio desvalorizou o Kz em 15%, em relação ao USD. Avançou que de acordo com o INE, a inflação tem baixado desde Agosto até Setembro, havendo a meta de atingir uma inflação mensal de 1% ou menos, aumentando o poder de compra dos cidadãos.


Conclui-se que as medidas económicas e sociais enunciadas na mensagem do Presidente da República, não vão ser aplicadas a curto prazo, havendo uma continuada importância para  as forças armadas e policiais nos seus orçamentos, e o que resta aos angolanos cépticos perante a política errada do Executivo Angolano, será a mudança de regime através de eleições livres, justas e transparentes em 2017, para que haja a dignificação do povo soberano de angola, que anseia viver numa democracia participativa e num Estado de Direito.

Notícia relacionada:

Angolan President and MPLA leader blames US for Africa , Asia and Middle East instability



sábado, 15 de outubro de 2016

OUÇA JÁ A Rádio Angola Unida (RAU) – 7º Edição do programa “7 dias de informação em Angola” em 14-10-2016.



Eis o programa “7 dias de informação em Angola”, apresentado  no dia 14/10/2016 por Serafim de Oliveira com análises e comentários de Carlos Lopes:

- O Discurso do Estado da Nação do Presidente da República e o cepticismo dos Angolanos.

 - Os diversos Planos Diretores Urbanos de Luanda, Futungo e Mussulo nas mãos da empresa de Isabel dos Santos.

- A sociedade civil angolana manifesta-se contra a nomeação de Isabel dos Santos como PCA da Sonangol.

Perguntas e sugestões podem ser enviadas para Prof.kiluangenyc@yahoo.com

RAU – Rádio Angola Unida - Uma rádio ao serviço dos angolanos, que não têm voz em defesa dos Direitos Humanos e Combate a Corrupção, em prol de um Estado Democrático e de Direito, apostando no Desenvolvimento sustentável e na dignidade do povo soberano de Angola.

Os programas da Rádio Angola Unida (RAU) são apresentados e produzidos em Washington D.C.

PARA OUVIR: http://www.blogtalkradio.com/profkiluangenyc/2016/10/15/7-edio-do-programa-7-dias-de-informao-em-angola

sábado, 8 de outubro de 2016

Já pode ouvir a Rádio Angola Unida (RAU): a 6ª Edição do programa " 7 Dias de Informação em Angola " em 8-10-2016


Rádio Angola Unida (RAU) – 6º Edição do programa "7 dias de informação em Angola". Eis o programa "7 dias de informação em Angola", apresentado no dia 8/10/2016 por Serafim de Oliveira com análises e comentários de Carlos Lopes:

- Quem alimenta o mercado informal e como proteger as zungueiras em Angola.

- A FILDA não se vai realizar pela primeira vez em 33 anos de existência.

- Comitiva Angolana esforça-se para ganhar credibilidade cativando investimentos em Angola, a margem das reuniões do FMI e Banco Mundial em Washington DC.

Perguntas e sugestões podem ser enviadas para Prof.kiluangenyc@yahoo.com.

RAU - Rádio Angola Unida -Uma rádio ao serviço dos angolanos, que não têm voz em defesa dos Direitos Humanos e Combate a Corrupção, em prol de um Estado Democrático e de Direito, apostando no Desenvolvimento sustentável e na dignidade do povo soberano de Angola.

Os programas da Rádio Angola Unida (RAU) são apresentados e produzidos em Washington D.C.

A Rádio Ecclesia debateu a gestão das famílias em tempo de crise e o papel do Estado em 8-10-2016




A Rádio Ecclesia debateu a gestão das famílias em tempo de crise e o papel do Estado, no programa “ Discurso Direto “ , com a participação de Carlos Lopes e convidados em 8-10-2016.

A maioria das famílias angolanas tem gerido com muita dificuldade os magros rendimentos provenientes do trabalho, quer por conta de outrem, quer de uma atividade informal, numa crise económica que está para durar com este Executivo Angolano, sem soluções para resolver os problemas do povo.

O Executivo Angolano pródigo em criar programas e projetos que visam a diversificação da economia, não consegue com a Banca Comercial uma negociação de créditos aos agentes económicos, como o Bué, Angola Invest ou o programa Papagro, que terminou sem qualquer explicação da sua execução, como reconheceu o Presidente do MPLA em pleno congresso, quando disse que o Executivo Angolano executa mal as suas políticas.

A esperança dos angolanos reside na mudança de regime nas eleições gerais de 2017, desde que sejam livres, justas e transparentes, votando em consciência para terem no futuro uma vida digna, que nunca tiveram com o MPLA, que governa desde a independência de Angola.

sexta-feira, 7 de outubro de 2016

Entrevista de Carlos Lopes dada ao Novo Jornal no Dossier Ideologias Políticas


A entrevista dada ao jornalista Nok Nogueira, do Semanário Angolano Novo Jornal, edição nº 452 de 7 de Outubro de 2016, no Dossier "Ideologias Políticas", pag.26.

NJ - Antes da independência, estava ou não muito bem vincada a componente ideológica entre os movimentos de libertação nacional?
RE-CL:
Os movimentos nacionalistas de libertação de Angola, incorporavam uma ideologia enquadrada nos apoios que tinham, para desenvolver a luta armada contra o colonialismo português. Vivia-se na altura, um ambiente político internacional designado como «guerra fria» e os movimentos nacionalistas angolanos recebiam apoio maioritariamente de países comunistas, o MPLA da União Soviética e a UNITA da China, sendo a FNLA nos últimos anos do colonialismo português, apoiado pelos EUA e alguns países ocidentais, antigas potencias coloniais, como a Bélgica através do Zaire de Mobutu. A independência de Angola acontece pelo esforço dos três movimentos de libertação nacional, UNITA, FNLA e MPLA e desde logo apoiados pelos seus antigos amigos e simpatizantes da causa nacionalista, seguindo as suas ideologias. É assim, que o MPLA implanta uma ideologia marxista-leninista em Angola, transformando-se no MPLA-PT ( Partido do Trabalho ) um partido comunista.

NJ - A partir de que altura é que a ideologia passou a pesar menos na política nacional, se é que de facto passou a pesar menos, olhando para aquilo que têm sido as críticas formuladas a respeito da actuação dos partidos políticos?
RE-CL:
A guerra civil angolana, que teve várias fases e determinou que o espectro ideológico se fosse esbatendo, com o MPLA a deixar cair o “PT” e a UNITA, numa luta contra a hegemonia do partido único, conseguiu no Acordo de Paz de Bicesse, a implantação do multipartidarismo com a Constituição de 1991. Por esta altura, o aparecimento de novas forças políticas a tentarem concorrer nas primeiras eleições realizadas em Angola de 1992 e após a Independência do país, tentavam encontrar uma ideologia política que os distinguissem entre eles. O MPLA tentava entrar na Internacional Socialista e a UNITA situava-se no socialismo democrático, tentando afastar-se da ideologia socialista dos demais partidos que surgiram as centenas, quer de esquerda, de direita e até dos extremos (esquerda e direita).

NJ - Os 15 anos de sistema monopartidário contribuíram em grande medida para que se perdesse de vista esta componente ideológica no exercício da política angolana, ou não é bem assim?
RE-CL:
Pode-se dizer que durante o sistema de partido único sobre a égide do MPLA, imperou a ideologia comunista em Angola, tendo havido a repressão de todas as outras, que alguns movimentos da sociedade civil embrionária tentavam sem sucesso divulgar juntos aos angolanos.

NJ - É mais difícil divisar a componente ideológica hoje do que foi no passado recente no país, por exemplo? Com que linhas se cosem os partidos actualmente, partindo do pressuposto que esta questão da ideologia é muitas das vezes colocada em causa?
RE-CL:
No passado recente de Angola, vingou a ideologia comunista pela mão do MPLA e que ainda se vislumbra alguns restos de cariz repressivo, contra aqueles que contestam o actual regime. Os partidos políticos da oposição, com ou sem assento na Assembleia Nacional, posicionam-se no espectro ideológico contrário ao MPLA. Assim, procuram identificar-se com uma ideologia que passe pelas melhores soluções para os diversos problemas políticos, sociais, económicos e culturais de Angola, enquadrando-se internacionalmente nas famílias políticas, que acham mais adequadas, para a implantação das suas políticas partidárias no país, tendo como horizonte a curto prazo a mudança do regime.

NJ - Em outros Estados é comum assistir-se a um envolvimento da sociedade em função dos pressupostos ideológicos. O que faz da sociedade angolana diferente desses estados, por exemplo, onde é perceptível uma certa noção dos eleitores sobre a tendência das ideologias que professam os partidos?
RE-CL:
Ao contrário dos outros países, onde as sociedades civis são mais desenvolvidas e proactivas seguindo com atenção as ideologias dos partidos políticos, em Angola ainda não existe esse fenómeno de espectro ideológico. O eleitor angolano preocupa-se mais com actuação governativa de quem governa, ou daqueles partidos que ambicionam chegar ao poder, para concretizar o seu programa de governo, no sentido de solucionar os problemas do povo, do que preocuparem-se com a ideologia dos partidos, se são de esquerda, do centro ou da direita.

NJ - O processo democrático angolano tem um peso de ouro nesta matéria ou não?
RE-CL:
A evolução desejada do sistema democrático em Angola, vai-se traduzir necessariamente no aperfeiçoar e inclusão da ideologia nos programas dos partidos políticos. Tendencialmente a ideologia vai ganhar relevo com a democratização do país, com a liberdade de opinião e expressão, onde as aspirações dos angolanos façam parte do espectro ideológico.

NJ - Como caracterizaria cada um dos partidos de maior dimensão em Angola (MPLA, UNITA, CASA-CE, FNLA, PRS, BD, PDP-ANA), nesta ordem?
RE-CL:
Os partidos políticos angolanos vão ao longo do tempo pretender que o eleitorado perceba qual é a ideologia em que baseiam, para formalizar a suas ideias, projectos e programas, enquanto soluções para resolver os problemas do povo. Salvo melhor opinião e de acordo com declarações dos dirigentes dos partidos, pode-se ter a percepção que o MPLA é um partido que pertencendo a Internacional Socialista, seja de esquerda, a UNITA de centro-direita, a CASA-CE de centro-esquerda, a FNLA de direita, o PRS também de esquerda tendo as Províncias das Lundas como principal apoio político, o BD de esquerda e com boas relações com o Bloco de Esquerda de Portugal e pouco se sabe sobre o PDP-ANA, mas pode-se considerar um partido do centro. No espectro ideológico partidário angolano é sempre conveniente ler os estatutos dos partidos e só depois fazer o exercício de os enquadrar numa determinada ideologia ou catalogá-los de esquerda, centro ou direita. A Internacional Socialista actualmente vira-se mais para a social-democracia do que para o socialismo e percebe-se desta forma, que as ideologias partidárias também elas próprias são evolutivas.

Portugal vai ficar no epicentro da diplomacia angolana


A eleição do Eng. António Guterres como Secretário-Geral da ONU, com um mandato que terá início em Janeiro de 2017 e terminará em Dezembro de 2021, têm a coincidência temporal com as previstas eleições gerais de 2017 e 2022 em Angola.

O Secretário-Geral da ONU, de acordo com a Carta das Nações Unidas, é o chefe administrativo oficial da organização, mas também pode chamar a atenção do Conselho de Segurança sobre qualquer assunto que, em sua opinião, possa ameaçar a manutenção da paz e da segurança internacionais, tendo o duplo papel de um administrador da organização das Nações Unidas e de um diplomata e mediador para resolver disputas entre os Estados-Membros e chegar a um consenso sobre questões globais.

Na 29.ª reunião plenária da Assembleia Geral das Nações Unidas, Portugal foi eleito para o Conselho de Direitos Humanos (CDH) com o lema "Construir pontes e promover o diálogo para atingir a universalidade dos direitos humanos”, com um mandato que se iniciou em Janeiro de 2015 e termina em Dezembro de 2017.
No Parlamento Europeu os Eurodeputados portugueses estão presentes como membros titulares nas seguintes comissões: Comissão das Liberdades Cívicas, da Justiça e dos Assuntos Internos: Ana Gomes (S&D) Total: 60 eurodeputados; Subcomissão da Segurança e da Defesa: Ana Gomes (S&D) Total: 30 eurodeputados; Comissão dos Assuntos Externos: Francisco Assis (S&D) Total: 71 eurodeputados; Subcomissão dos Direitos do Homem: Francisco Assis (S&D) Total: 30 eurodeputados; Comissão do Desenvolvimento: Pedro Silva Pereira (S&D) Total: 28 eurodeputados; Comissão dos Orçamentos: José Manuel Fernandes (PPE) e Pedro Silva Pereira (S&D) Total: 41 eurodeputados; Comissão dos Assuntos Económicos e Monetários: Elisa Ferreira (S&D), Marisa Matias e Miguel Viegas (CEUE/EVN) Total: 61 eurodeputados; Comissão do Emprego e dos Assuntos Sociais: Sofia Ribeiro (PPE), Maria João Rodrigues (S&D) e Inês Zuber (CEUE/EVN) Total: 55 eurodeputados; Comissão do Ambiente, da Saúde Pública e da Segurança Alimentar: José Inácio Faria (ALDE) Total: 69 eurodeputados; Comissão da Indústria, da Investigação e da Energia: Carlos Zorrinho (S&D) Total: 67 eurodeputados; Comissão do Mercado Interno e da Proteção dos Consumidores: Carlos Coelho (PPE) Total: 40 eurodeputados; Comissão dos Transportes e do Turismo: Cláudia Monteiro de Aguiar (PPE) Total: 49 eurodeputados; Comissão do Desenvolvimento Regional: Fernando Ruas (PPE) e Liliana Rodrigues (S&D) Total: 43 eurodeputados; Comissão da Agricultura e do Desenvolvimento Rural: Nuno Melo (PPE) Total: 45 eurodeputados; Comissão das Pescas: Ricardo Serrão Santos (S&D), António Marinho e Pinto (ALDE) e João Ferreira (CEUE/EVN) Total: 25 eurodeputados; Comissão dos Assuntos Jurídicos: António Marinho e Pinto (ALDE) Total: 25 eurodeputados; Comissão dos Assuntos Constitucionais: Paulo Rangel (PPE) e Pedro Silva Pereira (S&D) Total: 25 eurodeputados; Comissão dos Direitos da Mulher e da Igualdade dos Géneros: Liliana Rodrigues (S&D) e Inês Zuber (CEUE/EVN) Total: 35 eurodeputados.

Os avultados investimentos de alguns angolanos em Portugal, e os negócios que os portugueses têm em Angola, mais ao nível da exportação do que o investimento direto no sector não petrolífero, merece uma atenção especial de ambos os países.

Neste contexto, quer o Executivo Angolano, quer os partidos angolanos e a sociedade civil, vão querer estar no epicentro de Portugal, aproveitando os conhecimentos e as influências que cidadãos portugueses têm, principalmente nos países ocidentais, europeus, EUA, Rússia, China, América Latina, CPLP cuja sede é em Lisboa e onde estão presentes embaixadas de vital importância ao nível mundial.

Olhando o custo e benefício de uma presença na capital portuguesa, para se fazer contactos frequentes ou deslocações pontuais até aos centros de decisão, é desde logo uma vantagem visível.

Não vai surpreender a ninguém, que esta eleição do Eng. António Guterres vai mexer com a diplomacia angolana, que doravante vai ter no palco português a possibilidade de colocar os assuntos mais importantes, que passam obviamente pela defesa do Direitos Humanos, pela Democracia e o Estado de Direito, por eleições em Angola justas, livres e transparentes, contra a corrupção, cujas denúncias farão eco imediato na comunidade internacional ao mais alto nível.

Portugal já não é só visto apenas como o país colonizador, mas também o país amigo de angola, que pode e deve ajudar os angolanos a ter uma vida digna.

sábado, 1 de outubro de 2016

RNA debate as repercuções do OGE 2016 revisto com intervenção de Carlos Lopes e convidados em 1-10-2016




A Rádio Nacional de Angola debateu as repercuções do OGE 2016 revisto com intervenção de Carlos Lopes ( ao minuto 46:57 ) e convidados, entre eles, o Secretário Nacional para Informação, Comunicação e Marketing da CASA-CE, Félix Miranda, em 1-10-2016.

RNA abordou o tema da revisão do OGE-2016 ,no programa “Tendências e Debates”, cuja aprovação na Assembleia Nacional pecou por ser tardia, porque a realidade do país não correspondia as previsões de receitas e despesas, em virtude da má governação do Executivo Nacional.

As dotações deste OGE retificativo diminuíram globalmente, pelo que, não se espera que os projetos que estão parados venham a ser desenvolvidos por este OGE.

Mais uma vez, vão ser as importações de última hora, que irão satisfazer parcialmente as necessidades dos angolanos, nomeadamente da cesta básica, porque a diversificação da economia fora do sector petrolífero não consegue, por incapacidade do Executivo Angolano em executar plenamente as suas políticas sectoriais.
Os cidadãos aguardam com expetativa o OGE para 2017, que irá contemplar dotações para infra estruturas e outras despesas, e ainda para a realização das eleições gerais.

A esperança dos angolanos reside na mudança de regime, através de eleições livres, justas e transparentes, de forma a resolver os problemas do povo, com um Governo que tenha como objetivo servir o povo soberano de angola.