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sábado, 9 de abril de 2016

FMI em Angola no debate na RNA com intervenção de Carlos Lopes

A minha intervenção no programa "Tendências e Debates" da Rádio Nacional de Angola, sobre a entrada do FMI em Angola, as vantagens e desvantagens.

Para ouvir:  https://soundcloud.com/angola-sempre/rna-debate-sobre-o-fmi-e-angola-com-intervencao-de-carlos-lopes-m-9-4-2016

Entrevista de Carlos Lopes no Novo Jornal Nr. 426 de 8 de abril





sábado, 2 de abril de 2016

A "LUPA DE CARLOS LOPES" Nr. 29º - Angola com 21 Províncias e o descrédito das Comissões de Moradores invés das Autarquias



O Ministro Bornito de Sousa do MAT anunciou em N’Dalatando, a possibilidade da Povíncia do Moxico ser dividida em três e a Província do Kuando-Kubango em duas. Este plano visa evitar uma evasão silenciosa, por parte de populações dos países vizinhos, em virtude do despovoamento de grandes áreas nestas Províncias. Esta ideia tem que ser discutida em Conselho de Ministros e na Assembleia Nacional, aumentando de 18 para 21 Províncias em Angola.

O Executivo Angolano, invés de proporcionar condições de desenvolvimento a estas Províncias, opta pela estratégia da régua e esquadro, a partir de um gabinete com ar condicionado, retalhando duas Províncias numa manifesta incapacidade de criar políticas de desenvolvimento económico e social, na Angola profunda.

Este projeto político-administrativo terá implicações sociais, por causar divisões étnicas culturais seculares e um efeito no sistema eleitoral, com mais Deputados oriundos de novas Províncias.

Na última sessão da Assembleia Nacional o MAT apresentou uma Proposta de Lei, sobre as Comissões de Moradores, alegando a sua necessidade enquanto não houver autarquias e sendo uma forma de democracia participativa, outorgada na Constituição Angolana.

A visão comunista, de triste memória das Comissões de Moradores afetas ao MPLA, devia ser afastada. Os Deputados têm que começar a criar o quadro legal para as eleições Autárquicas a curto prazo e não perderem tempo com estruturas, que podem vir a protelar no tempo a existência das Autarquias em Angola, muito necessárias para o desenvolvimento do país e onde os cidadãos possam participar nas decisões dos futuros autarcas.

A maioria dos Angolanos estão cansados desta (des)governação do Titular do Poder Executivo e aguardam pela marcação das eleições gerais, por parte do Presidente da República, para que a Mudança seja uma realidade em 2017.