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sábado, 25 de junho de 2016

A RNA debate as negociações FMI e Angola e debate na Rádio Ecclesia dos Direitos da Criança intervenção Carlos Lopes



A Rádio Nacional de Angola debateu no programa Tendências e Debates as negociações entre FMI e o Estado Angolano, no dia 25-6-2016. A recomendação do FMI sobre as eleições em 2017, cujos custos podem onerar o OGE, o financiamento para a diversificação da economia e aposta que o MPLA faz no Plano Nacional de Desenvolvimento 2013 – 2017, como base de negociação com o FMI e outros comentários dos convidados sobre o assunto.

A Rádio Ecclesia no debate informativo trouxe o tema da preservação dos Direitos Humanos, realçando a importância do núcleo familiar, os centros de apoio as crianças, o papel da escola, a falta de apoios do Executivo Angolano e outros aspectos relacionados com o tema apresentado pelos convidados. 


terça-feira, 21 de junho de 2016

A “ LUPA DE CARLOS LOPES “ Nr. 32º - O que é um militante do MPLA.









O Secretário-Geral do MPLA deu ontem uma entrevista na TPA, depois do Telejornal da noite e ficamos a saber, que um militante do MPLA que fale mal do partido num óbito ou festas, é um mau militante.
O militante do MPLA deve discutir os assuntos dentro do partido e nunca fora dele, porque se não, está denegrir o partido.

O MPLA é um partido democrático, mas acabou com as correntes de opinião. O militante do MPLA que discorde de alguma coisa, pode escrever ao partido que irá depois observar a ideia ou crítica que o mesmo fez.

As moções que foram elaboradas pelas conferências organizadas para o Congresso do partido, que se vai realizar em Agosto, indicaram para Presidente do MPLA, o camarada José Eduardo dos Santos, atual Presidente e que já manifestou a vontade de abandonar a vida política ativa em 2018. No entanto, nada impede que um militante do MPLA que se candidate. Pode fazê-lo, considerando que tem em desfavor toda a estrutura do partido, que apoia por unanimidade a candidatura do Presidente José Eduardo dos Santos.

Em relação a intolerância política, se o MPLA fosse a denunciar todos os casos de intolerância política, estaria sempre a fazer conferências de imprensa e a queixar-se dessa situação. O militante do MPLA tem indicações de não praticar a intolerância política e apenas reage a provocação dos militantes dos outros partidos.

Quanto a corrupção, o MPLA sabe que ela existe mas não se pode generalizar. É preciso que se apresentem as provas de corrupção e não apenas falar nos corruptos. Para “Dino Matross”, a corrupção surgiu desde que o Homem apareceu no mundo.

Sobre a má imagem que Angola tem no exterior do país, ela deve-se a falta de patriotismo das “vozes” que são ouvidas nos outros países e que essas pessoas deviam era falar em Angola.  

Estas são algumas ideias que o Secretário-Geral do MPLA deixou na citada entrevista e que um militante do MPLA deve conscientemente digerir.

Depois disto, vale a pena esperar pela data da marcação das eleições pelo Presidente da República em 2017, porque os Angolanos merecem ser governados por um partido que venha a mudar este regime caduco, para finalmente dignificar a vida do povo soberano de Angola.

sábado, 11 de junho de 2016

RNA debate sobre a reestruturação do sector petrolífero e Rádio Ecclesia debate sobre a Reconciliação Nacional

As intervenções de Carlos Lopes e dos convidados, no debate na Rádio Nacional de Angola debateu no programa Tendências e Debates com o tema a reestruturação do setor de petróleo em Angola, sobre a criação de 4 empresas e uma Agência, as dívidas da Sonangol e as imparidades técnicas. Na Rádio Ecclesia o debate foi sobre a Reconciliação Nacional e a Paz em Angola, sobre o seu processo, a intolerância política e a participação dos políticos na reconciliação nacional.
PARA OUVIR:

quarta-feira, 8 de junho de 2016

A “ LUPA DE CARLOS LOPES “ Nr. 31º - A Sonangol "BOA" a Sonangol "MÁ" e as outras 17 subsidiárias.






( África Monitor Intelligence publicou este artigo no dia 9-6-2016 )
LINK: http://www.africamonitor.net/pt/opiniao/sonangolboama-17subsidiarias-cl016/



No sentido de dar cumprimento ao Decreto do pai, Presidente de Angola, a Isabel dos Santos na qualidade de Presidente do Conselho de Administração da Sonangol prepara-se nos próximos 100 dias, prazo indicado por ela, para apresentar um modelo de reestruturação da Sonangol. 

Talvez inspirada pelo modelo português, ninguém se admire, se aparecer uma Sonangol BOA, que é a holding operacional e também a que ficar com a função concessionária do setor petrolífero, de preferência sem o «lixo das imparidades» e uma Sonangol MÁ, para onde se vai «varrer o lixo» já que não se pode colocar por baixo de nenhum «tapete» e teremos ainda as 17 subsidiárias, que tem milhares trabalhadores, que ficarão com o credo na boca a ver quem vai cair em desgraça do despedimento coletivo, principalmente naquelas empresas que não são rentáveis.

A Isabel dos Santos, também irá tomar uma posição em relação as participações diretas e indiretas noutras empresas, algumas em Portugal, como o BCP onde já perdeu cerca de 2/3 do valor das ações em bolsa.
Sem dúvida nenhuma, que esta nomeação começa a não agradar a « gregos e a troianos » e que muita água vai passar por baixo da ponte, leia-se Sonangol, que invés de estar a jorrar petróleo, afunda-se com dívidas incalculáveis, porque a Isabel dos Santos apressou-se a desmentir a enorme dívida de que tanto se fala, mas sem informar de qual é o valor real da mesma.

Esta nomeação da filha mais velha do Presidente do MPLA, para o cargo em causa, está a trazer um mal-estar no meio dos camaradas, desde os altos dirigentes aos meros militantes trabalhadores, que estão sob a mira de um despedimento coletivo em grande escala. 

As mãos estendidas dos camaradas do MPLA, que se habituaram a ter na Sonangol, uma empresa sempre pronta a acudir as suas emergências financeiras, vão ficar vazias perante a visionária Isabel dos Santos, que aposta aumentar a eficácia e a transparência, em toda a linha e alcance, sem piedade.

Enquanto vai continuar a contestação da sociedade civil e dos partidos políticos da oposição contra a nomeação da Isabel dos Santos para o citado cargo, não irá surpreender ninguém, se alguns camaradas descontentes com o incerto futuro que os espera na esfera da Sonangol, venham a ser aliados inesperados.

Uma coisa é certa, nunca mais a Sonangol vai ser como era.

terça-feira, 7 de junho de 2016

A " LUPA DE CARLOS LOPES " Nr 30º - Os «buracos» da nossa Angola








Os buracos em Angola proliferam onde e quando menos se espera.

Temos os buracos nas estradas, nos passeios e em quase todas as obras de infraestruturas criadas pelo Executivo Angolano, que tem dificuldade de os tapar e quando consegue isso, é abrindo outro buraco para tapar o anterior.

Fala-se agora do «buraco» de 44 mil milhões da Sonangol, que se encaixa perfeitamente na estratégia dos «tapa buracos» acima referido. A Sonangol serviu para andar a tapar muitos buracos e com desconhecimento dos angolanos. A solução encontrada pelo Presidente da República passou pelo núcleo familiar, escolhendo a sua primogénita para chefiar e resolver o «buraco» da Sonangol. O Plano Nacional de Quadros que é acarinhado pelo Presidente da República, não conseguiu descortinar gestores competentes para administrarem a maior empresa pública de Angola, responsável pela gestão do «ouro negro» e dos petro-dólares que antes tapavam os buracos que apareciam.

A Isabel dos Santos que é apontada como a maior bilionária de Angola e África, aos olhos do Presidente foi a única, que tinha um curriculum invejável para presidir o conselho da administração da Sonangol e desta forma gerir a maior receita fiscal do país.
A contestação a esta nomeação foi imediata por parte da sociedade civil angolana, que se baseia na Lei da Probidade e no conflito de interesses que existe, porque se não houvesse, a empresária e acionista Isabel dos Santos, não se preocupava em sair da Administração das empresas NOS, EFACEC e BIC, todas em Portugal e onde a legislação se aplica, sem necessidade de impugnações judiciais nesta matéria. Assim, só em Angola verifica-se que a Lei aplica-se de acordo com os interesses vigentes daqueles que lideram a governação no país. 

Os «buracos» ruinosos no OGE, na Saúde, na Educação, na Habitação, na Banca, na maior parte das Empresas Públicas, ou seja, por todo lado e sem nunca esquecer, os buracos nas estradas das 18 Províncias de Angola, vão aguardar pela genialidade da nova presidente do conselho da administração da Sonangol, como um exemplo a seguir de uma gestão de excelência, como foi referido pela mesma com entusiasmo.

Mas, uma coisa é certa, a família do Presidente da República de Angola, vai dominando a economia do país e as sobras ficam para os apoiantes dos mesmos, porque o resto da população, que é a maioria, vive numa miséria adormecida com tendência a acordar para a realidade que sufoca a sua sobrevivência. Até quando, é a questão principal.