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sexta-feira, 20 de dezembro de 2019

JÁ PODE OUVIR A RÁDIO ANGOLA UNIDA (RAU): A 147ª Edição do programa “7 dias de informação em Angola “ em 19-12-2019.‏

Rádio Angola Unida (RAU): 147º Edição do programa "7 dias de informação em Angola" apresentado no dia 19-12-2019 por Serafim de Oliveira com análises e comentários de Carlos Lopes:

- O ministro das Relações Exteriores de Angola, Manuel Domingos Augusto, está presente em Washington, Estados Unidos da América (EUA), para destacar o contributo dos angolanos na história do país, que recebeu os primeiros escravos africanos há 400 anos. A cerimónia vai servir também para dar a conhecer aos convidados norte-americanos a história de Angola e a determinação para a "construção de uma Nova Angola próspera" que contribui para o "desenvolvimento sustentado dos povos africanos e das demais nações". Serão também discutidas novas oportunidades de negócios em Angola, em vários setores, como educação, saúde, cultura, turismo ou agricultura. O embaixador angolano nos EUA, Joaquim do Espírito Santo, declarou, num comunicado, que Angola quer "estender as mãos em sinal de amizade para todos os americanos, particularmente os que são descendentes de pessoas escravizadas da África".

- A ex-eurodeputada Ana Gomes afirmou em tribunal que a empresária Isabel dos Santos e "outros cleptocratas angolanos" utilizam a banca portuguesa para "branquear" fundos desviados de Angola, em prejuízo do povo angolano. A ex-eurodeputada socialista falava no Tribunal de Sintra, onde está a ser julgada no seguimento de uma ação cível intentada contra si por Isabel dos Santos, que considera que os tweets publicados em outubro pela diplomata portuguesa ofendem o seu bom nome e reputação, induzindo quem lê os tweets que a empresária é corrupta e usa o Banco Eurobic para lavar dinheiro. Na sessão de julgamento, Ana Gomes reiterou as afirmações e o conteúdo das publicações na rede Twitter e apontou as diversas participações que pessoalmente fez às instâncias judiciárias e financeiras europeias e de Portugal no sentido de investigarem os negócios e a origem do dinheiro investido por Isabel dos Santos em negócios em Portugal, nomeadamente através do Eurobic e de outras empresas sediadas em paraísos fiscais ou na zona franca da Madeira.

- O governo de Angola recuperou, desde o início de 2019, mais de cinco mil milhões de dólares em activos, domiciliados em Angola e no exterior, fruto das acções decorrentes dos crimes de corrupção, disse segunda-feira em Abu Dhabi, Emirados Árabes Unidos, o ministro angolano da Justiça e dos Direitos Humanos. Francisco Queiroz afirmou em comunicado divulgado em Luanda pelo ministério que tutela que o governo de Angola beneficiou do apoio dos parceiros internacionais, nomeadamente no que se refere à repatriação dos activos que estavam domiciliados no exterior.

- Crise económica paralisa indústria de bebidas em Angola. O alerta é do presidente da associação do setor: a falta de divisas e a quebra do poder de compra estão a paralisar a indústria angolana de bebidas, levando as fábricas a suspender total ou parcialmente a atividade. "Temos, neste momento, fábricas que estão paradas, outras que produzem a menos de 50% da sua capacidade de produção por causa desta conjuntura económica" e da crise que se arrasta desde 2014, lamentou o presidente da Associação das Indústrias de Bebidas de Angola (AIBA), Manuel Sumbula, em entrevista à Lusa. Além da perda de poder de compra da população, que "caiu bastante" nos últimos anos traduzindo-se numa quebra acumulada do consumo de cerca de 50%, entre 2018 e 2019, a indústria sofre os efeitos da falta de divisas e da desvalorização da moeda. "Nos últimos tempos, a necessidade de divisas aumentou de forma brutal porque os recursos diminuíram bastante, fruto da descida de preços do petróleo", justificou. Como Angola usa unicamente o petróleo para arrecadar divisas no mercado internacional, a prioridade do Governo tem sido a diversificação da economia para poder exportar e ter outras fontes de divisas.

RAU – Rádio Angola Unida - Uma rádio ao serviço dos angolanos, que não têm voz em defesa dos Direitos Humanos e Combate a Corrupção, em prol de um Estado Democrático e de Direito, apostando no Desenvolvimento sustentável e na dignidade do povo soberano de Angola.

Os programas da Rádio Angola Unida (RAU) são apresentados e produzidos em Washington D.C.

Perguntas e sugestões podem ser enviadas para Prof.kiluangenyc@yahoo.com.

PARA OUVIR: https://www.blogtalkradio.com/profkiluangenyc/2019/12/20/estender-as-mos-em-sinal-de-amizade-para-todos-os-americanos-ou-aos-dlares?fbclid=IwAR06j6QdDDK3FnJ6iwpookQpaE0swEOJXJ_LJlG9La-eD16jfs8OVM-8fEk

sexta-feira, 13 de dezembro de 2019

OUÇA JÁ A RÁDIO ANGOLA UNIDA (RAU): A 146ª Edição do programa “7 dias de informação em Angola “ em 12-12-2019.‏

Rádio Angola Unida (RAU): 146º Edição do programa "7 dias de informação em Angola" apresentado no dia 12-12-2019 por Serafim de Oliveira com análises e comentários de Carlos Lopes:

- "Ocorreu um corte geral que interrompeu o fornecimento de energia no sistema norte interligado, que alimenta dez províncias do país", afirmou a fonte oficial do ministério. Este corte, cujas causas ainda "estão a ser apuradas" não tem ainda um tempo previsível de reparação. As causas estão a ser apuradas "para normalização total do fornecimento de energia às províncias interligadas ao sistema norte", adiantou o ministério. "Aproveito para recordar que o sistema elétrico interligado, já inclui dez províncias, entre as quais Luanda, Bengo, Bié, Malanje, Cuanza Norte, Cuanza Sul, Benguela, Huambo, Uíge e Zaire", disse a fonte do Ministério da Energia e Águas de Angola.

- O Fundo Monetário Internacional (FMI) aprovou  o pagamento de 247 milhões de dólares a Angola, no seguimento da aprovação da segunda avaliação do programa de ajustamento financeiro, num total de 3,7 mil milhões de dólares. No comunicado, a instituição afirma que a Angola "continua a enfrentar um ambiente externo deteriorado" e alerta que isso "está a pesar na perspetiva de evolução da economia". O FMI aprovou também os pedidos do Governo angolano relativamente a ajustamentos aos critérios de avaliação do cumprimento do programa, nomeadamente no que diz respeito às reservas internacionais e à não acumulação de dívidas atrasadas externas, bem como algumas modificações a três metas indicativas: aumentar os limites da acumulação de atrasos nos pagamentos atrasados, na dívida pública, e um novo teto indicativo sobre a emissão de garantias estatais. Para além disso, o Fundo aceitou ainda que Angola possa ter alterações ao prazo de cumprimento de seis indicadores estruturais, e cinco novos indicadores relacionados com a consolidação orçamental e a transparência, e para apoio à reestruturação do setor financeiro. O representante do Fundo Monetário Internacional (FMI) em Angola disse que as reformas em curso no país "são do Governo angolano e não da instituição financeira", defendendo que "apesar de difíceis", estas trarão "resultados positivos".

- O Governo angolano manifestou preocupação com a "fraca adesão" ao Programa de Apoio ao Crédito (PAC), que disponibiliza 2 mil milhões de dólares (1,8 mil milhões de euros) para o setor produtivo, mas foi concedido "apenas 5%".Angola gastou 1,3 mil milhões de dólares (1,171 mil milhões de euros) de janeiro a outubro com importação de bens alimentares, entre arroz, açúcar, leite e cebola, anunciaram as autoridades, considerando que o país tem capacidade para produzir esses bens. O sabão, sal, arroz, farinha de trigo, açúcar, carapau, carne de frango, óleo de palma e de soja, lixívia, alho, batata rena, cebola, água de mesa, cenoura, mandioca, ovos contam da lista dos 54 produtos elegíveis ao crédito no âmbito do Prodesi.

- A agência de notação financeira Moody's desceu  o 'rating' do Banco Económico angolano em dois níveis, mantendo-o abaixo da recomendação de investimento, motivada pela descida na qualidade dos ativos e pela fraca solvabilidade. Na nota, que explica a decisão de descer o 'rating' de B3 para Caa1, ambos abaixo do nível de recomendação de investimento, ou 'lixo', como geralmente se designa, a Moody's salienta que "o banco não vai ser capaz de restaurar a sua posição de capital sem um apoio extraordinário, devido à sua baixa rentabilidade". A perspetiva de evolução, que foi revista de Estável para Negativa, "reflete o risco de execução do aumento da capitalização do banco para níveis que permitam a esta entidade financeira garantir um modelo de negócio mais sustentável". A qualidade dos ativos do banco, considera a Moody's, é influenciada "pelo nível extremo de crédito malparado, que subiram 77% em 2018, e o provável incumprimento por parte do Grupo ENSA, que representa 50% do total dos ativos, e que vai provavelmente resultar numa perda, o que aumenta o nível de empréstimos incobráveis". Para além do elevado nível de crédito malparado, que a Moody's diz representar mais de 70% do total de empréstimos nos próximos 12 meses, a agência salienta também que o banco opera "num enquadramento legal fraco, principalmente no que diz respeito a legislação sobre falências e execução de garantias".

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sábado, 7 de dezembro de 2019

JÁ PODE OUVIR A RÁDIO ANGOLA UNIDA (RAU): A 145ª Edição do programa “7 dias de informação em Angola “ em 07-12-2019


Rádio Angola Unida (RAU): 145º Edição do programa "7 dias de informação em Angola" apresentado no dia 07-12-2019 por Serafim de Oliveira com análises e comentários de Carlos Lopes:

- O antigo presidente do Fundo Soberano de Angola José Filomeno “Zenu” dos Santos, filho do ex-Presidente José Eduardo dos Santos, começa a ser julgado pelos crimes de peculato e branqueamento de capitais no próximo dia 09, anunciou fonte judicial. Segundo uma nota da Câmara Criminal do Tribunal Supremo, o julgamento, onde são também arguidos o antigo governador do Banco Nacional de Angola Valter Filipe da Silva, o empresário Jorge Gaudens Pontes Sebastião e o ex-diretor do Departamento de Gestão de Reservas do BNA António Samalia Bule Manuel, deverá ter início às 09:00. O julgamento esteve inicialmente agendado para 25 de setembro mas foi adiado na altura por indisponibilidade da defesa de Valter Filipe da Silva. A 19 de setembro, “Zenu” dos Santos comunicou à sociedade de advogados que o representava a revogação do mandato e requereu um defensor oficioso. O ex-presidente do Fundo Soberano está pronunciado pelos crimes de branqueamento de capitais e de peculato, num processo relativo à suposta transferência irregular de 500 milhões de dólares (452 milhões de euros) do Banco Nacional de Angola para um banco britânico, em setembro de 2017.

- A agência de 'rating' Fitch disse que a Perspetiva de Evolução Negativa para a economia de Angola é explicada pela elevada dívida pública face ao PIB, a diminuição das reservas em moeda externa e pela recessão. A Fitch, que atribui uma notação 'B' a Angola, abaixo da recomendação de investimento.

- Em Berlim, o ministro angolano dos Recursos Minerais e Petróleos, Diamantino Pedro Azevedo, acompanhado por uma grande delegação de empresários e representantes de instituições governamentais, participou num "diálogo económico" com empresários alemães, organizado pela associação das empresas alemãs com negócios em África, Afrika-Verein. O ministro recordou o interesse do Governo angolano em diversificar a economia e diminuir as importações, num movimento em que o setor privado atuaria como o motor da economia. Diamantino Pedro Azevedo citou uma lista de exemplos dos setores em que haveria oportunidades de negócios, começando pelos projetos estruturantes "de grande envergadura, na área da energia, na área portuária, na área aeroportuária e nas infraestruturas em geral". Segundo Diamantino Azevedo, Luanda vê também "um grande potencial na agricultura, onde houve já presença de alemães no passado" e também na saúde, "tanto na construção e apetrechamento de hospitais e centros médicos, mas também na indústria farmacêutica".

- O ministro da Justiça e Direitos Humanos disse  que Angola regista níveis de tráfico de drogas comparativamente mais elevados do que em anos anteriores, mas ainda assim inferiores aos de outros países da região. Francisco Queiroz, que falava à margem da abertura do seminário sobre a "Implementação das Convenções das Nações Unidas sobre Drogas e Crimes (UNODC)", frisou que, apesar do aumento deste fenómeno, Angola situa-se abaixo dos índices registados noutros países, sem avançar números. "Os crimes mais cometidos são aqueles de natureza económica, de transferência ilícita de capitais, o tráfico de órgãos humanos e pessoas e o tráfico de drogas, que começa a ser um problema preocupante", disse o ministro angolano, defendendo que o reforço da cooperação internacional é necessário para se combater o tráfico de drogas. O governante observou que no país fazem escala muitos voos, para diversos destinos, passando, por isso, todo o tipo de drogas -- "quer a cocaína quer a 'canábis sativa', que é a nossa vulgar liamba".

RAU – Rádio Angola Unida - Uma rádio ao serviço dos angolanos, que não têm voz em defesa dos Direitos Humanos e Combate a Corrupção, em prol de um Estado Democrático e de Direito, apostando no Desenvolvimento sustentável e na dignidade do povo soberano de Angola.

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sexta-feira, 29 de novembro de 2019

OUÇA JÁ A RÁDIO ANGOLA UNIDA (RAU): A 144ª Edição do programa “7 dias de informação em Angola “ em 29-11-2019.‏

Rádio Angola Unida (RAU): 144º Edição do programa "7 dias de informação em Angola" apresentado no dia 29-11-2019 por Serafim de Oliveira com análises e comentários de Carlos Lopes:

- O Ministério das Finanças de Angola começa a publicar em Dezembro na sua página electrónica um relatório em que dá conta das dívidas do Estado aos agentes económicos, informou recentemente em Luanda o secretário de Estado das Finanças e Tesouro, Osvaldo João.  O secretário de Estado, que prestava declarações à margem de uma reunião com deputados da Comissão de Economia e Finanças da Assembleia Nacional, ocorrida a 22 de Novembro, disse ainda que a publicação do referido relatório resulta de uma exigência do Fundo Monetário Internacional, no âmbito do Programa Ampliado de Financiamento que tem com Angola.

- O analista da Economist Intelligence Unit (EIU) que segue a economia de Angola considerou que a redução da produção petrolífera em 2020 num contexto de preços baixos explica a recessão prevista de 1,4%. Em entrevista à Lusa, o analista da unidade de análise económica da revista britânica The Economist argumentou que a produção de petróleo em queda e os baixos preços explicam o prolongamento do crescimento negativo de Angola. "Prevemos uma redução em 2020 face aos 1,4 milhões de barris diários de 2019 devido aos campos em maturação e à falta de investimento nos últimos anos, e, por consequência, esperamos que o PIB se contraia 1,4% já que os efeitos da redução na produção de petróleo são agravados pela queda nas receitas e, por seu turno, diminuam a despesa pública e o consumo privado", argumentou o analista.

- Preços dos produtos e serviços continuam a subir em Angola e os cidadãos queixam-se da perda de poder de compra. Governo apela à calma e promete inverter situação. Economista diz que há que apostar na produção interna. O tema está também a marcar a atualidade política. Na semana passada, aquando da discussão e aprovação na generalidade do Orçamento Geral do Estado (OGE) para 2020, no Parlamento, Lourenço Lumingo, deputado da Convergência Ampla de Salvação de Angola - Coligação Eleitoral (CASA-CE), disse mesmo que o saco de arroz estava mais famoso que o vice-Presidente angolano, Bornito de Sousa, numa clara alusão à dimensão que o assunto atingiu. "Nós estamos aqui, lá fora a população está em pânico pelo custo de vida que está cada vez pior. O salário nem para alimentação está a servir para não falar de quem anda desempregado por causa de políticas públicas mal gizadas", criticou o parlamentar. O Governo diz que está a acompanhar o assunto com alguma preocupação. O Presidente João Lourenço garante que o seu Executivo continua à procura de soluções para se inverter a atual situação económica e social dos angolanos. "Estamos preocupados, mas estamos a trabalhar no sentido de melhorar a situação. O Executivo tem comunicado as medidas que tem vindo a tomar de evitar a especulação que alguns comerciais estão a fazer, aproveitando-se a entrada em funcionamento do IVA", disse o chefe de Estado.

- O aumento da criminalidade violenta nas cidades angolanas com destaque em Luanda, preocupa as autoridades policiais que anunciaram novas medidas para combater os marginais. Esta semana na cidade de Luanda, já foram mortos a tiro quatro pessoas por assaltantes que furtaram elevadas somas em dinheiro. Segundo a polícia que não revelou a quantia roubada, as vítimas foram atacadas por marginais depois de terem levantado o dinheiro em bancos. A Província de Luanda regista um elevado índice de criminalidade. Assassinatos, raptos e roubos tornaram-se frequentes nos bairros suburbanos de Luanda, que reclamam mais policiamento para fazer face ao crime. A crise económica que vive neste momento Angola que já produziu milhares de desempregados e o crescente índice de pobreza da maioria da população, estão associados ao aumento da criminalidade no pais, segundo as organizações de direitos humanos.

RAU – Rádio Angola Unida - Uma rádio ao serviço dos angolanos, que não têm voz em defesa dos Direitos Humanos e Combate a Corrupção, em prol de um Estado Democrático e de Direito, apostando no Desenvolvimento sustentável e na dignidade do povo soberano de Angola.

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PARA OUVIR: https://www.blogtalkradio.com/profkiluangenyc/2019/11/29/angola-mas-afinal-h-ou-no-dinheiro-e-como-est-a-ser-gerido?fbclid=IwAR0oVEaToG6tHHo-UyWSbh5GXw8VeAOJZ2GPs-uPlE3CBMb1zGStSXlTPYo

quinta-feira, 21 de novembro de 2019

JÁ PODE OUVIR A RÁDIO ANGOLA UNIDA (RAU): A 143ª Edição do programa “7 dias de informação em Angola “ em 20-11-2019.‏


Rádio Angola Unida (RAU): 143º Edição do programa "7 dias de informação em Angola" apresentado no dia 20-11-2019 por Serafim de Oliveira com análises e comentários de Carlos Lopes:

- Adalberto da Costa Júnior foi hoje eleito por 1.111 delegados ao XIII Congresso da UNITA como novo presidente do partido conquistando 594 votos, num total de cerca de 54%, segundo a presidente da comissão eleitoral, Amélia Judite Ernesto. Em segundo lugar ficou Alcides Simões Sakala, com 422 votos (34%), e a larga distância os restantes candidatos, Abílio Kamalata Numa, com 68 votos, Raul Danda, com 17, e José Pedro Katchiungo, com 10. Apesar da derrota, o tom dos candidatos perdedores foi de alegria e celebração prometendo ajudar o novo presidente a levar a UNITA até ao poder, mas deixando também palavras de apreço ao presidente cessante, Isaías Samakuva.  José Pedro Katchiungo, que saudou Adalberto da Costa Júnior pela "vitória significativa", elogiou Samakuva pela "forma inteligente e perspicaz como conduziu o partido", e pediu ao novo presidente que se inspire nos pensamos do fundador da UNITA, Jonas Savimbi, sublinhando que "este projeto foi criado para servir os angolanos discriminados". Raul Danda mostrou-se "feliz e honrado" por ter participado "neste exercício", mostrando a Angola e ao mundo que a UNITA é um partido "que vive em democracia e faz democracia". Garantiu ainda que "daqui para a frente acabou a corrida" e que, a partir de agora, a nova corrida faz-se com todos juntos. Partimos todos e chegamos todos, como irmãos", salientou, e dirigindo-se para Adalberto da Costa Júnior afirmou: "Estamos todos para através de si podermos ajudá-lo a erguer a UNITA". Com "vivas" a Angola, África, ao presidente cessante Samakuva e ao novo líder Adalberto da Costa Júnior, Abilio Kamalata Numa garantiu que, a partir de agora, "somos todos militantes e prontos a servir" a causa do partido. A Direção do Partido está formada:
Arleth Chimbinda - Primeira Vice-presidente da UNITA;
Simao Albino Dembo - Segundo Vice-presidente da UNITA;
Alvaro Daniel - Secretário Geral da UNITA
Mwata Virgilio Samussongo - Primeiro Secretário Geral Adjunto da UNITA
Lazaro Kakunha - Secretário Geral Adjunto para as Autarquias;
Liberty Chiyaka - Presidente do Grupo Parlamentar

- "Há meses que o FMI fala dos salários dos funcionários públicos e defende o fim dos subsídios, e provavelmente vão tentar, com base no que fizeram noutros países, preservar ao máximo os gastos de cariz social", disse John Ashbourne, o analista que segue a economia de Angola na Capital Economics, em entrevista à Lusa, a partir de Londres, a sede da desta consultora. Isto depois de a consultora ter previsto que Angola continue em recessão em 2020. O analista apontou que "o objetivo do FMI será forçar cortes nos subsídios regressivos, como a gasolina, e reduzir o emprego no Estado, mas serão medidas em toda a linha, porque não há o risco de um problema de dívida insustentável, devido à estrutura do endividamento". "Mas ter um rácio de dívida acima dos 100% coloca Angola numa categoria à parte, juntamente com Moçambique, entre os países mais endividados, o que não é um sítio confortável para se estar", acrescentou. Não existe, continuou, a opção de combater o fraco crescimento económico e a elevada dívida pública "com base no aumento das receitas, isso é muito improvável, por isso o ajustamento terá de ser feito com base em cortes na despesa, e isso obriga a um significativo ajustamento orçamental", concluiu. O analista da Capital Economics considerou que "para quem quer investir em África, Angola dificilmente estará no topo da lista" e que "para quem procura mercados em crescimento nesse lado do mundo, Angola não virá à cabeça".

- A Fitch Ratings atribui à futura emissão de títulos em dólares o 'rating' previsível de B", lê-se numa informação enviada aos investidores, que dá conta que a nota final "está dependente da receção dos documentos finais e da sua conformidade com a informação já recebida". O Governo de Angola prepara-se para angariar até 3 mil milhões de dólares nos mercados internacionais ainda este ano, ou no princípio de 2020, tendo já reunido com investidores em Nova Iorque na semana passada.  Em julho, a Fitch manteve o 'rating' de Angola em B e reviu a perspetiva de evolução da economia de estável para negativa, o que deixa antever uma degradação desta nota num prazo de 12 a 18 meses. A equipa do Ministério das Finanças reuniu-se com vários investidores na semana passada em Nova Iorque, numa operação que será apoiada pelo Deutsche Bank, ICBC e Standard Chartered. A autorização presidencial para esta emissão foi publicada a 07 de novembro, e nela pode ler-se que "é autorizada a ministra das Finanças, no âmbito do programa global de médio prazo para a emissão de títulos de dívida soberana, a emitir títulos de dívida soberana nos mercados internacionais sob a forma de Eurobonds, até ao montante de 3 mil milhões de dólares ou o equivalente em outros moedas, em uma ou mais séries". A ministra das Finanças de Angola, Vera Daves, disse que no princípio do próximo ano o rácio de dívida pública face ao PIB deverá passar os 100% e o rácio da dívida face às receitas deverá aumentar para 114%.

- A Assembleia Nacional de Angola aprovou hoje a proposta de Orçamento Geral do Estado (OGE) para 2020 com 119 votos favoráveis, 46 contra e nove abstenções. O OGE prevê para 2020 uma despesa de 15,97 biliões de kwanzas (31,3 mil milhões de euros), um aumento de 53,5% relativamente ao OGE2019 revisto, e receitas aproximadamente no mesmo valor. O documento tem como pressupostos um preço médio do barril do petróleo bruto de 55 dólares (49,6 euros), uma taxa de inflação de 25% e um crescimento real do produto interno bruto (PIB) de 1,8%. As projeções fiscais apontam para a criação em 2020 de um saldo global superavitário de 1,2% do PIB e de um saldo primário igualmente superavitário de 7,1% do PIB. O setor social vai absorver a maior fatia da despesa orçamentada (40,7%, mais 27,6% do que no ano anterior), destacando-se o crescimento da proteção ambiental, habitação e serviços comunitários e a saúde. Já o setor económico vai absorver 11% da despesa fiscal, menos 28,8% de dotação orçamental do que no anterior Orçamento Geral do Estado.

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sexta-feira, 15 de novembro de 2019

OUÇA JÁ A RÁDIO ANGOLA UNIDA (RAU): A 142ª Edição do programa “7 dias de informação em Angola “ em 14-11-2019.‏


Rádio Angola Unida (RAU): 142º Edição do programa "7 dias de informação em Angola" apresentado no dia 14-11-2019 por Serafim de Oliveira com análises e comentários de Carlos Lopes:

- Durante as cordiais conversações, nas quais foram enfatizadas as boas relações entre a Santa Sé e Angola e a apreciada contribuição da Igreja Católica em muitos setores da sociedade, foi dada especial atenção a alguns aspetos do acordo bilateral assinado no Vaticano, em 13 de setembro passado", refere uma nota oficial, divulgada pela Igreja Católica. Este acordo, assinado pela Santa Sé e pela República de Angola, define um quadro jurídico das relações entre os dois Estados, reconhecendo a personalidade jurídica pública da Igreja Católica e das suas instituições.

- A Presidência da República angolana anunciou que está em "processo de institucionalização" a Unidade de Monitorização dos Projetos do Executivo (UMAPE), que tem por objetivo acompanhar os projetos de investimento público. Segundo o documento, para a institucionalização da nova unidade, o Presidente da República, João Lourenço, criou um grupo de trabalho que vai delinear as "condições jurídicas, técnicas e materiais necessárias" ao seu funcionamento, grupo esse que será coordenado pelo ministro de Estado e chefe da Casa Civil do Presidente da República. A nova unidade, quando constituída, vai criar um sistema de monitorização dos projetos prioritários de âmbito central, alinhar os projetos prioritários dos departamentos ministeriais e dos governos provinciais, organizar as informações sobre o estado de execução dos projetos, e identificar e resolver riscos e constrangimentos verificados na implementação dos projetos. "No prazo de 30 dias, o grupo encarregue de trabalhar para a implementação da UMAPE tem a missão de apresentar ao Presidente da República os projetos de diplomas que devem regular a organização e o funcionamento da estrutura a criar, as normas e procedimentos do sistema de monitorização dos projetos do executivo e todas as demais ações subsequentes que concorram para a operacionalização célere do referido sistema", frisa o comunicado.

- Angola participa até dia 27 de Novembro, em debates sobre ciência, educação e cultura, centradas este ano no papel do multilateralismo com vista a reforçar a cooperação com a ONU e a França na área de Educação. Estudos realizados pelo Fundo das Nações Unidas Infância dāo conta que Angola tem mais de dois milhões de crianças em idade escolar, mas que nāo beneficiam do direito à educação um problema que o estado angolano esta a tentar resolver aponta o secretário de Estado angolano das Relações Exteriores Domingos Vieira Lopes.

- O Presidente angolano João Lourenço, deposita, nesta segunda-feira, 11, uma coroa de flores na estátua do Fundador da Nação, António Agostinho Neto, no Largo da Independência. O acto marca o 44o. aniversário da Independência de Angola, cujo acto central terá lugar na Kibala, província do Kwanza Sul, e será presidido pelo vice-Presidente Bornito de Sousa.  As comemorações, no entanto, decorrem em todo o território nacional, sob o lema "Unidos pelo Desenvolvimento de Angola".segundo o ministro,  vai ser realizado no âmbito de uma parceria público-privada, cujos termos  "estão bem claros", mas cujo modelo ainda está em fase de aprovação  e só depois passará para a fase da construção.

RAU – Rádio Angola Unida - Uma rádio ao serviço dos angolanos, que não têm voz em defesa dos Direitos Humanos e Combate a Corrupção, em prol de um Estado Democrático e de Direito, apostando no Desenvolvimento sustentável e na dignidade do povo soberano de Angola.

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sexta-feira, 8 de novembro de 2019

JÁ PODE OUVIR A RÁDIO ANGOLA UNIDA (RAU): A 141ª Edição do programa “7 dias de informação em Angola “ em 7-11-2019.‏


Rádio Angola Unida (RAU): 141º Edição do programa "7 dias de informação em Angola" apresentado no dia 7-11-2019 por Serafim de Oliveira com análises e comentários de Carlos Lopes:

- Entidades oficiais angolanas e um intermediário luso-angolano receberam subornos de mais de 20 milhões de dólares para assinar um contrato de 550 milhões de dólares para a construção de um mercado de abastecimento em Luanda, revela a imprens espanhola. Um juiz emitiu nesta semana um segundo mandado de captura contra o luso-angolano Guilherme Oliveira Taveira Pinto por corrupção, no caso da companhia Mercasa envolvida nesse contrato. O luso-angolano, que se pensa residir em Luanda, tem já um outro mandado de captura emitido pela Espanha, no caso da venda de material pela companhia espanhola Defex à polícia angolana. Entretanto, a 27 de Setembro passado, Destino Pedro Nsevilu, subcomissário do Serviço de Investigação Criminal e director da Interpol em Angola disse que Taveira Pinto não pode ser extraditado por ser angolano. O suposto mercado abastecedor de Luanda foi anunciado em 2013 pela então ministra do Comércio Rosa Pacavira, mas não terá passado de uma remodelação de um espaço aberto no Quilómetro 30, em Viana. Em Fevereiro de 2016, o governador de Luanda anunciou que o espaço iria ser apenas requalificado. Os investigadores espanhóis querem saber onde foram investidos os cerca de 550 milhões de dólares.

- A agência Sputnik disse que o ministro da Defesa angolano Salviano de Jesus Sequeira declarou em Abril que Angola tinha então já recebido seis dos oito SU-30K que tinha comprado. De acordo com notícias anteriores divulgadas pela Aviation International News os aviões comprados pertenciam à Força Aérea indiana e têm estado a ser remodelados na Bielorrússia. Os aviões em causa foram comprados pela Índia entre 1997 e 1999 e estiveram em uso até meados de 2011 quando a Índia decidiu comprar novos aviões ao fabricante dos Sukhois. O diário russo Vedomosti disse em 2013 que Angola assinara com o monopólio estatal russo Rosoboronexport um contrato de mil milhões de dólares, que incluía o fornecimento de equipamento militar, a construção de uma fábrica de munições em Angola e assistência pós-venda.

- O Presidente angolano aprovou o acordo de financiamento, de 580 milhões de dólares (522 milhões de euros), com o ING Bank, banco holandês, para a expansão dos projetos de construção da central fotovoltaica em alguns municípios das províncias do leste de Angola. Odespacho presidencial n.º 179/19, de 23 de outubro, a que a agência Lusa teve acesso, refere que a construção destas infraestruturas tem o objetivo de "reduzir os custos de produção de energia elétrica e promover o acesso à mesma, pela maior parte da população". O acordo com o banco holandês é assinado no âmbito da estratégia do executivo angolano, no que concerne a diversificação das fontes de financiamento para a cobertura de projetos de investimento público. No documento, a ministra das Finanças de Angola, Vera Daves, é autorizada, com poderes de subdelegar, a proceder à assinatura do referido acordo de financiamento e toda a documentação relacionada com o mesmo. Em 2016, a Lusa tinha noticiado, citando um despacho presidencial, assinado pelo então Presidente da República, José Eduardo dos Santos, que aprovava um acordo de financiamento com o ING Bank, no valor de 13 milhões de euros, para a aquisição de um ferryboat, que iria assegurar as ligações entre a província de Cabinda e o resto do país.

- Três mil milhões de dólares norte-americanos é o valor estimado para o investimento do Metro de Superfície da cidade de Luanda, que começa a ser construido a partir de 2020, revelou terça-feira o ministro dos Transportes, Ricardo de Abreu. O equipamento, que consta das prioridades do Executivo angolano, visando maior mobilidade e descongestionamento da cidade Luanda, vai ter uma extensão de 149 quilómetros. A infra-estrutura vai cobrir os eixos principais de Luanda, isto é, do Porto de Luanda a Cacuaco, Avenida Fidel Castro Ruz-Benfica, Porto de Luanda- Largo da  Independência e Cidade do Kilamba -  1º de Maio. Ao falar no programa "Grande Entrevista" da Televisão Pública de Angola (TPA), Ricardo de Abreu explicou que o estudo de viabilidade sobre o Metro de Superfície já está elaborado. O investimento, segundo o ministro,  vai ser realizado no âmbito de uma parceria público-privada, cujos termos  "estão bem claros", mas cujo modelo ainda está em fase de aprovação  e só depois passará para a fase da construção..RAU – Rádio Angola Unida - Uma rádio ao serviço dos angolanos, que não têm voz em defesa dos Direitos Humanos e Combate a Corrupção, em prol de um Estado Democrático e de Direito, apostando no Desenvolvimento sustentável e na dignidade do povo soberano de Angola.

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sexta-feira, 1 de novembro de 2019

JÁ PODE OUVIR A RÁDIO ANGOLA UNIDA (RAU): A 140ª Edição do programa “7 dias de informação em Angola “ em 31-10-2019.‏


Rádio Angola Unida (RAU): 140º Edição do programa "7 dias de informação em Angola" apresentado no dia 31-10-2019 por Serafim de Oliveira com análises e comentários de Carlos Lopes:

- A Assembleia Nacional de Angola retirou o mandato de deputada, pela bancada do partido no poder, MPLA, a Welwitschea dos Santos, devido ao prolongado tempo de ausência nas reuniões plenárias e de trabalho. A decisão contou com votos a favor do Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA), partido maioritário, e da União Nacional para a Independência Total de Angola (UNITA), o maior grupo parlamentar da oposição.

- O gabinete de estudos do Banco Fomento Angola disse hoje que as reservas líquidas de Angola em moeda estrangeira caíram para 10,1 mil milhões de dólares, o valor mais baixo desde pelo menos 2011. No documento, o gabinete de estudos económicos do BFA acrescenta que, comparando com o final do ano passado, as reservas representam menos 555 milhões de dólares (500 milhões de euros), o que equivale a uma queda mensal de 62 milhões de dólares (55 milhões de euros) nos nove primeiros meses de 2019. "Considerando os 12 meses até setembro, as reservas caíram 1,9 mil milhões de dólares [1,7 mil milhões de euros], sendo que o mínimo acordado com o Fundo Monetário Internacional é de 9,1 mil milhões de dólares [8,2 mil milhões de euros]", lê-se no relatório semanal, que dá ainda conta que este valor representa "5,6 meses de importações, abaixo dos 6 meses de meta das autoridades". Comentando as decisões do Banco Nacional de Angola na semana passada, permitindo a oscilação livre do kwanza nos leilões de moeda estrangeira, o BFA nota que "o kwanza desvalorizou-se 6,1% face ao dólar na semana passada, o que representa uma depreciação acumulada de 35,97% desde o início do ano". Assim, acrescentam os analistas, o dólar já está a ser transacionado no mercado paralelo a 610 kwanzas por cada dólar, o que significa que "a diferença entre a taxa paralela e a oficial situa-se nos 26,2%".

- A consultora Economist Intelligence Unit (EIU) considerou que a previsão de recessão em Angola este ano mostra "as dificuldades que a economia enfrenta", e que a estimativa de crescimento de 1,8% para 2020 "é irrealista". A previsão de recessão económica neste ano foi assumida pelo Ministério das Finanças numa apresentação aos líderes empresariais feita há duas semanas, e a que a Lusa teve acesso. Segundo os dados, que poderão sofrer alterações até à entrega do documento à Assembleia Nacional, que terá de acontecer até 30 de outubro, o próximo ano ficará marcado pelo crescimento positivo do setor petrolífero, que está em território negativo pelo menos desde 2017, tendo registado evoluções negativas de 5,2% em 2017 e de 9,5% no ano passado. O OGE para 2020 comporta receitas estimadas em 15,87 biliões de kwanzas (29,9 mil milhões de euros) e despesas em igual montante no mesmo período, num cenário que antecipa um crescimento de 1,8% do PIB, com ênfase o setor petrolífero. No setor produtivo, o destaque vai para a agricultura e a indústria e no setor social, para a educação, saúde e combate à pobreza.

- Angola vive uma crise económica e financeira desde 2014 que conduziu ao aumento do índice de pobreza no país. Nos últimos quatro anos, o país vive uma recensão económica com uma taxa de desemprego de 30%, entre estes 60% são jovens. Contudo, cerca de 60% da população angolana vive no limiar da pobreza. As medidas macro-económicas do executivo do Presidente angolano João Lourenço não estão a responder às necessidades sociais básicas e o aumento da fome no país é uma realidade. As medidas de austeridade de gestão orçamental e a implementação do IVA, desde o passado 1 de Outubro, provocou um aumento drástico dos produtos de primeira necessidade, que no entanto teoricamente não são abrangidos pelo IVA. A desvalorização da moeda nacional, o desemprego e a subida dos preços dos principais produtos de primeira necessidade duplicaram. Também os protestos aumentaram nas várias regiões do país. O governo promete medidas punitivas para os especuladores.

- O presidente da República de Angola, João Lourenço, exonerou o ministro da Comunicação Social, João Melo, por "conveniência de serviço", sendo substituído no cargo por Nuno Caldas Albino, confirmou a Lusa junto de fontes oficiais. João Melo, jornalista de profissão, tinha sido nomeado em outubro de 2017. Na sua conta do Twitter, João Melo já se apresenta como "jornalista e escritor". Nuno Caldas Albino, deputado do MPLA (partido no poder) é licenciado em gestão de empresas e presidente da 7ª comissão parlamentar (Cultura, Assuntos Religiosos, Comunicação Social, Juventude e Desportos).

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sexta-feira, 25 de outubro de 2019

OUÇA JÁ A RÁDIO ANGOLA UNIDA (RAU): A 139ª Edição do programa “7 dias de informação em Angola “ em 24-10-2019

Rádio Angola Unida (RAU): 139º Edição do programa "7 dias de informação em Angola" apresentado no dia 24-10-2019 por Serafim de Oliveira com análises e comentários de Carlos Lopes:

- O volume de negócios bilateral [entre a Rússia e Angola] aumentou 42% nos últimos sete meses, atingindo 34,8 milhões de dólares", indicou Yuri Ushakov, porta-voz de Putin, citado pela agência estatal russa de notícias Tass. Uma área importante da cooperação entre os dois países é a da indústria mineira, nomeadamente, a da exploração de jazidas de diamantes - a empresa russa Alrosa é cofundadora da principal empresa angolana de extração de diamantes, a Catoca - e Ushakov revelou que os dois países estão a desenvolver um "programa de cooperação no domínio da geologia e mineração até 2025", segundo a TASS. No âmbito da cimeira Rússia-África, segundo uma nota da Casa Civil do presidente angolano, "constam da missão presidencial em território russo a assinatura de acordos bilaterais em diversos domínios, como o da formação de quadros e a implementação de uma indústria de fertilizantes em Angola".

- O analista da consultora Focus Economics que acompanha Angola disse que o principal fator a determinar a evolução económica é a "capacidade e vontade" de aprofundar a diversificação económica. Para o analista, "com as exportações petrolíferas a caírem para mínimos de uma década este ano, num contexto de preços do crude baixos e fraca produção interna, uma subida da produção do setor não petrolífero é vital para garantir uma recuperação sustentada". Além da diversificação económica, Almanas Stanapedis elegeu a corrupção e a relação com a China como os outros dois fatores mais importantes para o futuro do país. "A motivação do Presidente João Lourenço contra a corrupção e os esforços para atacar a desigualdade e a pobreza é outros dos assuntos mais importantes", apontou o analista, considerando que "ainda é cedo para dizer se o derradeiro objetivo é consolidar o poder ou atacar sistematicamente os dirigentes corruptos em todas as camadas do Governo". O analista destacou que a relação com a China também será determinante no futuro. "A China é uma fonte essencial de capital estrangeiro em Angola, tendo investido mais de 30 mil milhões de dólares [26,8 mil milhões de euros] no país, o que lhe dá uma considerável alavancagem económica e política", afirmou o analista da Focus Economics.

- A ministra da Ação Social, Família e Promoção da Mulher angolana disse hoje que o país registou uma redução no nível de pobreza, passando dos 36,6% em 2017, para os atuais 29%, com uma meta de 25% até 2022. Faustina Alves falava à imprensa no final de um encontro promovido hoje, em Luanda, pela ONU sobre a redução da pobreza, no âmbito das celebrações do dia das Nações Unidas. A governante angolana considerou "muito bom" que Angola comece a reduzir os seus níveis de pobreza, enaltecendo o encontro de troca de informações e análise de estratégias para se atingir a meta dos 25%, de acordo com os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável.

- As autoridades angolanas anunciaram hoje que, nos primeiros nove meses de 2019, registaram doações avaliadas em 4,7 milhões de dólares (4,2 milhões de euros), nomeadamente de bens alimentares e equipamentos, "destinados ao apoio institucional" e projetos das organizações não-governamentais. Segundo a diretora geral do Instituto de Promoção e Coordenação de Ajuda às Comunidades (Iprocac), Anabela Sampaio, as doações são provenientes de organizações internacionais, agências das Nações Unidas, igrejas e organizações não-governamentais (ONG) nacionais e estrangeiras que desenvolvem atividade em território angolano. A instituição pública angolana, tutelada pelo Ministério da Ação Social, Família e Promoção da Mulher, registou igualmente, nos anteriores nove meses, a redução de 29 ONG estrangeiras, menos 28 em comparação com o período homólogo. "Em contrapartida, em relação às ONG angolanas houve um aumento de 337 para 366", disse Anabela Sampaio, durante um encontro com as organizações não-governamentais angolanas e estrangeiras, em Luanda.

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PARA OUVIR: https://www.blogtalkradio.com/profkiluangenyc/2019/10/24/angola-incapacidade-do-bna-ppe-afugetam-bancos-correspondentes-em-angola?fbclid=IwAR3lfEsweBc8e_iVCMoRdZfZ9zs-4MZaViORELYT29vFnEvaKfRQEzTDu-E

sexta-feira, 18 de outubro de 2019

JÁ PODE OUVIR A RÁDIO ANGOLA UNIDA (RAU): A 138ª Edição do programa “7 dias de informação em Angola “ em 17-10-2019.‏

Rádio Angola Unida (RAU): 138º Edição do programa "7 dias de informação em Angola" apresentado no dia 17-10-2019 por Serafim de Oliveira com análises e comentários de Carlos Lopes:

- O Presidente da República, João Lourenço, reconheceu, no seu discurso sobre o Estado da Nação, que, apesar do seu empenho, nos dois anos iniciais do seu mandato, ainda há muito para fazer para satisfazer as necessidades da população. João Lourenço, que foi interrompido e ovacionado pelos seus correligionários do MPLA por diversas vezes, vincou o seu empenho, nestes dois anos, na defesa do rigor e da transparência, na luta contra a corrupção e a impunidade, na adoção de medidas direcionadas para a revitalização da economia, no resgate dos valores da cidadania e moralização da sociedade e no lançamento das bases para garantir o desenvolvimento sustentável do país.

- A polícia angolana abriu um inquérito sobre alegadas agressões de agentes policiais durante um protesto que se realizou na terça-feira e adiantou que os 28 manifestantes detidos já foram libertados A confirmar-se "a suposta agressão de agentes da polícia aos manifestantes, conforme se alega, os agentes serão responsabilizados", vincou o porta-voz da polícia. Os manifestantes, que se concentraram em protesto contra o elevado desemprego e reclamando os 500 mil postos de trabalho que o Presidente da República, João Lourenço, prometeu criar, pretendiam chegar à Assembleia Nacional onde o chefe do executivo iria discursar sobre o Estado da Naçao, marcando a abertira do ano parlamentar.

- O Fundo Monetário Internacional (FMI) prevê que a dívida pública de Angola suba para 95% do PIB este ano. O quadro com a evolução da dívida pública mostra uma subida sustentada do rácio face ao PIB, que a partir de 2012, quando estava nos 26,7%, foi subindo progressivamente, triplicando o valor da percentagem para chegar a 2018 nos 90%. O FMI prevê um crescimento económico negativo de 0,3% do PIB para Angola este ano.

- A Amnistia Internacional (AI) denunciou hoje o desvio de terras para a pecuária comercial no sul de Angola, pedindo ao Governo uma investigação sobre a retirada de terrenos às comunidades locais, que estão ameaçadas pela fome. No relatório 'O fim do paraíso do gado: como o desvio de terras para explorações pecuárias minou a segurança alimentar nos Gambos', um município da província da Huíla (sul), a organização não-governamental (ONG) alerta para o afastamento de "dezenas de milhares de pequenos criadores de gado para dar lugar a explorações pecuárias comerciais". Estas comunidades, acrescenta a AI, estão a ser expostas a riscos ainda maiores de fome e inanição devido à seca que aflige o sul de Angola.

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PARA OUVIR: https://www.blogtalkradio.com/profkiluangenyc/2019/10/17/aplicao-das-polticas-macro-econmicas-de-conteno-vs-implicaes-socias?fbclid=IwAR17MpPdc8AIsq9NxyJIaSQ6An7Kpa6kDSd_P87LQHFpYUQYzkf96UWlx20

sexta-feira, 11 de outubro de 2019

OUÇA JÁ A RÁDIO ANGOLA UNIDA (RAU): A 137ª Edição do programa “7 dias de informação em Angola “ em 10-10-2019.‏

Rádio Angola Unida (RAU): 137º Edição do programa "7 dias de informação em Angola" apresentado no dia 10-10-2019 por Serafim de Oliveira com análises e comentários de Carlos Lopes:

- O Presidente da República de Angola, pediu "mais eficiência" às duas novas ministras, Vera Daves e Ana Tuavanje Elias, que vão tutelar as pastas das Finanças e da Educação, nas cerimónia de posse das duas governantes e exortou: "queremos obra feita. Já fizemos muitos discursos e precisamos de fazer coisas em concreto".

- O Presidente da República de Angola, recebeu e aceitou hoje o pedido de renúncia apresentado pelo juiz conselheiro e presidente do Tribunal Supremo, Rui Ferreira, segundo um comunicado da presidência. De acordo com uma carta de Rui Ferreira dirigida aos seus colegas e colaboradores mais próximos, na origem da decisão está uma "campanha intensa de mentiras". Na missiva, o juiz lamenta a "campanha intensa e cruel de mentiras, deturpação de factos, intrigas, calúnias e insultos" que diz terem lesado a sua reputação.

- Aqueles que violarem a lei do Imposto do Valor Acrescentado (IVA) para aumentarem preços sem razão para tal, serão alvo de “medidas administrativas e criminais”, avisou , Wilson Donge, chefe de departamento de reembolsos da administração geral tributária. Donge disse que após a imposição do IVA as autoridades já receberam queixas de consumidores sobre a aplicação ilegal do imposto incluindo de “vendedores de peixe na praia da Mabunda”.

- João Lourenço, colocou o programa de reestruturação das Forças Armadas como uma prioridade do governo, dotando-as de "meios técnicos e equipamentos modernos" que permitam uma "permanente prontidão operacional". O Presidente angolano advertiu que há "novos desafios" pela frente, resultantes das "transformações ocorridas nos últimos tempos no cenário político regional e internacional", sendo estes "consubstanciados fundamentalmente nas operações de manutenção da paz e do apoio humanitário às populações carentes, sem desprimor pela garantia da defesa de integridade" de Angola.

- O presidente da UNITA, Isaías Samakuva, que deixa a liderança do principal partido da oposição em Angola após a eleição do seu sucessor, em novembro, anunciou que vai continuar na política e regressar ao parlamento, admitindo candidatar-se nas autárquicas. O sucessor de Samakuva deverá ser selecionado entre os cinco candidatos que já formalizaram as suas candidaturas - Adalberto da Costa Júnior, Alcides Sakala, Kamalata Numa, José Pedro Kachiungo e Raul Danda -, um dos quais será eleito no XIII Congresso Ordinário do partido, que se realiza entre 13 e 15 de novembro.

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PARA OUVIR: https://www.blogtalkradio.com/profkiluangenyc/2019/10/10/angola-efeitos-perversos-da-aplicao-do-iva-vs-fmi?fbclid=IwAR2WqXcM54IoalCXJitvUrgg1BQs-g6nnJ1tBcCCLKr7A3I2-sLMIK-xi08