Os empréstimos chineses a Angola, foram concedidos com base
na aceitação (sem discussão) de Angola reconhecer os princípios políticos da
República Popular da China contra Taiwan, algo que a República de São Tomé e Príncipe
não aceitou. Já aqui, há uma perda de soberania de Angola na política
internacional naquela área do Mundo.
Naquela base e até hoje, Angola tem recebido biliões de USD
em diversos créditos concedidos no âmbito de acordos bilaterais entre os dois Estados.
Com estes empréstimos, vieram as empresas chinesas listadas pelo Governo
Comunista da China, os trabalhadores chineses e ficou desde logo estabelecido, como
e onde seriam aplicados os meio financeiros. Até hoje, não se vislumbra onde é
que os agentes económicos angolanos beneficiaram com estes empréstimos, pelo
contrário, não se sabe quanto é que os chineses pagam de impostos, se é que
pagam, quantos milhares de chineses trabalham em Angola, não criando postos de
trabalho significativos para os cidadãos angolanos e que investimento chinês
existe em Angola, para além das suas empresas serem pagas com os empréstimos
contraídos pelo Executivo Angolano.
Os Chineses têm um grande interesse pela flora angolana,
especialmente espécies usadas na medicina tradicional chinesa e que retiram do
solo angolano para exportação, não se conhecendo estatísticas sobre este
assunto. O interesse chinês também está na exploração agrícola em território
angolano, para exportar produtos alimentares para a China, pouco preocupados com
a segurança alimentar angolana, considerando o grande problema da saturação dos
solos chineses, que são insuficientes para alimentar os seus habitantes. Não é
de todo inocente, a promessa da China em disponibilizar empréstimos para fins
de produção agrícola em Angola.
Em relação aos projetos industriais chineses em Angola, com
transferência de tecnologia e de conhecimento para os angolanos, são tão
pequenos que ninguém consegue localizá-los.
A prometida ajuda chinesa neste fórum na África do Sul, será
feito em primeiro lugar no interesse da China e só depois de África.
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#Zusammenarbeit_angola_China
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