A Paviterra
é uma empresa pública declarada falida legalmente, mas que deixou uma dívida a
cerca de 430 trabalhadores, que não receberam os salários correspondentes a
quatro anos. Cerca de 26 trabalhadores já faleceram e algumas famílias não
conseguem pagar as dívidas dos funerais dos seus entes queridos e aguardam pela
boa vontade, de alguém de direito, que possa pagar os salários em atraso.
O Titular do
Poder Executivo, «esquece-se» que estas e outras situações relacionadas com
atrasos salariais na esfera do Estado Angolano, aumenta a pobreza dos cidadãos
e «estraga» as estatísticas propagandeadas pelo MPLA, quando falam na redução
da pobreza no país.
O partido
maioritário não tem legitimidade para falar em redução da pobreza, quando o
Executivo Angolano não atua nesse sentido, pelo contrário, só complica a vida
das famílias angolanas.
E por falar
em complicações para os cidadãos, aqueles que utilizavam o comboio, na linha
Huambo para o Kuito, estão sem poder usufruir deste meio de transporte,
porquanto devido a existência de ravinas.
Ao que
parece, as ditas ravinas apareceram porque houve um corte excessivo de árvores,
com a existência de muitas clareiras, que as chuvas constantes provocam a
origem das mesmas.
O que se
questiona, é se vai haver um apuramento de responsabilidades por parte do
Ministério do Ambiente, contra aqueles que atentaram contra o ambiente florestal
naquela área.
Fica por
saber, quando é que o Caminho de Ferro de Benguela vai iniciar as obras de protecção
da linha férrea, para os comboios voltarem a apitar entre estas duas capitais
provinciais, da Angola profunda.
Assim, é esta
a Angola mal (des)governada pelo Titular do Poder Executivo.
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