A Rádio Ecclesia deu hoje a oportunidade aos ouvintes de
fazer um balanço do ano 2016 e tive a possibilidade de intervir nesse sentido.
O ano de 2016 foi mau para a maioria dos angolanos,
principalmente os que vivem em extrema pobreza. A epidemia da febre-amarela,
uma consequência das péssimas condições sanitárias em que a população de Luanda
vive, já que foi em Viana que a mesma começou e espalhou-se pela maioria das Províncias, necessitando-se da ajuda
externa da OMS para ser debelada, perante a incapacidade do Executivo Angolano
em resolver a situação.
A diversificação da economia foi uma miragem e uma falsa
promessa do Titular do Poder Executivo, visto que, os agentes económicos não
foram apoiados com financiamentos a produção industrial e agrícola, a criação
de novos empregos foi diminuta e houve aumento do desemprego, onde a economia
está em estagnação e as condições de vida dos angolanos pioraram.
A violação dos direitos humanos é sistemática em angola e a
livre expressão e opinião foi condicionada em 2016, até pela publicação do
pacote de comunicação e imprensa no último trimestre do ano.
A esperança dos angolanos reside na mudança de regime em
2017, através de eleições justas, livres e transparentes, para que o povo
soberano de angola vote em consciência e nos políticos que se posicionem, na
resolução dos problemas dos angolanos e com o programa partidário mais realista
e inclusivo, indo ao encontro da satisfação básica das necessidades múltiplas
do povo angolano.
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