O Secretário-Geral do MPLA deu ontem uma entrevista na TPA,
depois do Telejornal da noite e ficamos a saber, que um militante do MPLA que
fale mal do partido num óbito ou festas, é um mau militante.
O militante do MPLA deve discutir os assuntos dentro do
partido e nunca fora dele, porque se não, está denegrir o partido.
O MPLA é um partido democrático, mas acabou com as correntes
de opinião. O militante do MPLA que discorde de alguma coisa, pode escrever ao
partido que irá depois observar a ideia ou crítica que o mesmo fez.
As moções que foram elaboradas pelas conferências
organizadas para o Congresso do partido, que se vai realizar em Agosto,
indicaram para Presidente do MPLA, o camarada José Eduardo dos Santos, atual
Presidente e que já manifestou a vontade de abandonar a vida política ativa em
2018. No entanto, nada impede que um militante do MPLA que se candidate. Pode
fazê-lo, considerando que tem em desfavor toda a estrutura do partido, que
apoia por unanimidade a candidatura do Presidente José Eduardo dos Santos.
Em relação a intolerância política, se o MPLA fosse a
denunciar todos os casos de intolerância política, estaria sempre a fazer
conferências de imprensa e a queixar-se dessa situação. O militante do MPLA tem
indicações de não praticar a intolerância política e apenas reage a provocação dos
militantes dos outros partidos.
Quanto a corrupção, o MPLA sabe que ela existe mas não se
pode generalizar. É preciso que se apresentem as provas de corrupção e não
apenas falar nos corruptos. Para “Dino Matross”, a corrupção surgiu desde que o
Homem apareceu no mundo.
Sobre a má imagem que Angola tem no exterior do país,
ela deve-se a falta de patriotismo das “vozes” que são ouvidas nos outros países
e que essas pessoas deviam era falar em Angola.
Estas são algumas ideias que o Secretário-Geral do MPLA
deixou na citada entrevista e que um militante do MPLA deve conscientemente digerir.
Depois disto, vale a pena esperar pela data da marcação das
eleições pelo Presidente da República em 2017, porque os Angolanos merecem ser
governados por um partido que venha a mudar este regime caduco, para finalmente
dignificar a vida do povo soberano de Angola.
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