Translate

Número total de visualizações de páginas

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

34º aniversário da independência de Angola

Em memória de todos aqueles guerrilheiros e cidadãos anónimos, que lutaram pela independência do seu país, deixo aqui umas breves palavras.

A luta de libertação nacional foi árdua e gloriosa, cumprindo o seu objectivo primeiro: os angolanos decidirem o seu destino!

Aos guerrilheiros das F.A.L.A, F.A.P.L.A e E.L.N.A, que pela luta armada, conseguiram travar uma batalha contra o colonialismo português e permitiram aos políticos angolanos comandar os desígnios da pátria, vergo-me aos seus sacrifícios patrióticos.

Estes homens e mulheres neste aniversário da independência de Angola, deviam ser homenageados, dando-lhes uma vida digna, que muitos deles não têm, porque estão esquecidos num qualquer recanto do país.

O governo tem como obrigação garantir-lhes em pé de igualdade, sem descriminação partidária, um estatuto de vida condigna, que não se fique em actos solenes e esporádicos, mas dando-lhes condições de sobrevivência que merecem, por terem já um lugar na história recente de Angola.

Quando um político discursar, por ocasião de mais um aniversaria da independência, deve, pelo menos em pensamento, lembrar-se daqueles que lutaram pela pátria, como heróis da nação e não apenas de um partido.

A independência de Angola, ainda não cumpriu com os outros parâmetros políticos, como dar a todos os angolanos a oportunidade de usufruírem de um país rico, abundante em recursos, mas onde a maioria vive na miséria, perante a ofuscante riqueza de uma classe dirigente e empresarial e numa quase ausência da sua redistribuição.

Fica apenas a esperança, que no próximo aniversário da independência de Angola, os governantes tenham uma actuação mais solidária para com os governados, porque Angola é de todos e não apenas de alguns.

Sem comentários: