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sexta-feira, 20 de dezembro de 2019

JÁ PODE OUVIR A RÁDIO ANGOLA UNIDA (RAU): A 147ª Edição do programa “7 dias de informação em Angola “ em 19-12-2019.‏

Rádio Angola Unida (RAU): 147º Edição do programa "7 dias de informação em Angola" apresentado no dia 19-12-2019 por Serafim de Oliveira com análises e comentários de Carlos Lopes:

- O ministro das Relações Exteriores de Angola, Manuel Domingos Augusto, está presente em Washington, Estados Unidos da América (EUA), para destacar o contributo dos angolanos na história do país, que recebeu os primeiros escravos africanos há 400 anos. A cerimónia vai servir também para dar a conhecer aos convidados norte-americanos a história de Angola e a determinação para a "construção de uma Nova Angola próspera" que contribui para o "desenvolvimento sustentado dos povos africanos e das demais nações". Serão também discutidas novas oportunidades de negócios em Angola, em vários setores, como educação, saúde, cultura, turismo ou agricultura. O embaixador angolano nos EUA, Joaquim do Espírito Santo, declarou, num comunicado, que Angola quer "estender as mãos em sinal de amizade para todos os americanos, particularmente os que são descendentes de pessoas escravizadas da África".

- A ex-eurodeputada Ana Gomes afirmou em tribunal que a empresária Isabel dos Santos e "outros cleptocratas angolanos" utilizam a banca portuguesa para "branquear" fundos desviados de Angola, em prejuízo do povo angolano. A ex-eurodeputada socialista falava no Tribunal de Sintra, onde está a ser julgada no seguimento de uma ação cível intentada contra si por Isabel dos Santos, que considera que os tweets publicados em outubro pela diplomata portuguesa ofendem o seu bom nome e reputação, induzindo quem lê os tweets que a empresária é corrupta e usa o Banco Eurobic para lavar dinheiro. Na sessão de julgamento, Ana Gomes reiterou as afirmações e o conteúdo das publicações na rede Twitter e apontou as diversas participações que pessoalmente fez às instâncias judiciárias e financeiras europeias e de Portugal no sentido de investigarem os negócios e a origem do dinheiro investido por Isabel dos Santos em negócios em Portugal, nomeadamente através do Eurobic e de outras empresas sediadas em paraísos fiscais ou na zona franca da Madeira.

- O governo de Angola recuperou, desde o início de 2019, mais de cinco mil milhões de dólares em activos, domiciliados em Angola e no exterior, fruto das acções decorrentes dos crimes de corrupção, disse segunda-feira em Abu Dhabi, Emirados Árabes Unidos, o ministro angolano da Justiça e dos Direitos Humanos. Francisco Queiroz afirmou em comunicado divulgado em Luanda pelo ministério que tutela que o governo de Angola beneficiou do apoio dos parceiros internacionais, nomeadamente no que se refere à repatriação dos activos que estavam domiciliados no exterior.

- Crise económica paralisa indústria de bebidas em Angola. O alerta é do presidente da associação do setor: a falta de divisas e a quebra do poder de compra estão a paralisar a indústria angolana de bebidas, levando as fábricas a suspender total ou parcialmente a atividade. "Temos, neste momento, fábricas que estão paradas, outras que produzem a menos de 50% da sua capacidade de produção por causa desta conjuntura económica" e da crise que se arrasta desde 2014, lamentou o presidente da Associação das Indústrias de Bebidas de Angola (AIBA), Manuel Sumbula, em entrevista à Lusa. Além da perda de poder de compra da população, que "caiu bastante" nos últimos anos traduzindo-se numa quebra acumulada do consumo de cerca de 50%, entre 2018 e 2019, a indústria sofre os efeitos da falta de divisas e da desvalorização da moeda. "Nos últimos tempos, a necessidade de divisas aumentou de forma brutal porque os recursos diminuíram bastante, fruto da descida de preços do petróleo", justificou. Como Angola usa unicamente o petróleo para arrecadar divisas no mercado internacional, a prioridade do Governo tem sido a diversificação da economia para poder exportar e ter outras fontes de divisas.

RAU – Rádio Angola Unida - Uma rádio ao serviço dos angolanos, que não têm voz em defesa dos Direitos Humanos e Combate a Corrupção, em prol de um Estado Democrático e de Direito, apostando no Desenvolvimento sustentável e na dignidade do povo soberano de Angola.

Os programas da Rádio Angola Unida (RAU) são apresentados e produzidos em Washington D.C.

Perguntas e sugestões podem ser enviadas para Prof.kiluangenyc@yahoo.com.

PARA OUVIR: https://www.blogtalkradio.com/profkiluangenyc/2019/12/20/estender-as-mos-em-sinal-de-amizade-para-todos-os-americanos-ou-aos-dlares?fbclid=IwAR06j6QdDDK3FnJ6iwpookQpaE0swEOJXJ_LJlG9La-eD16jfs8OVM-8fEk

sexta-feira, 13 de dezembro de 2019

OUÇA JÁ A RÁDIO ANGOLA UNIDA (RAU): A 146ª Edição do programa “7 dias de informação em Angola “ em 12-12-2019.‏

Rádio Angola Unida (RAU): 146º Edição do programa "7 dias de informação em Angola" apresentado no dia 12-12-2019 por Serafim de Oliveira com análises e comentários de Carlos Lopes:

- "Ocorreu um corte geral que interrompeu o fornecimento de energia no sistema norte interligado, que alimenta dez províncias do país", afirmou a fonte oficial do ministério. Este corte, cujas causas ainda "estão a ser apuradas" não tem ainda um tempo previsível de reparação. As causas estão a ser apuradas "para normalização total do fornecimento de energia às províncias interligadas ao sistema norte", adiantou o ministério. "Aproveito para recordar que o sistema elétrico interligado, já inclui dez províncias, entre as quais Luanda, Bengo, Bié, Malanje, Cuanza Norte, Cuanza Sul, Benguela, Huambo, Uíge e Zaire", disse a fonte do Ministério da Energia e Águas de Angola.

- O Fundo Monetário Internacional (FMI) aprovou  o pagamento de 247 milhões de dólares a Angola, no seguimento da aprovação da segunda avaliação do programa de ajustamento financeiro, num total de 3,7 mil milhões de dólares. No comunicado, a instituição afirma que a Angola "continua a enfrentar um ambiente externo deteriorado" e alerta que isso "está a pesar na perspetiva de evolução da economia". O FMI aprovou também os pedidos do Governo angolano relativamente a ajustamentos aos critérios de avaliação do cumprimento do programa, nomeadamente no que diz respeito às reservas internacionais e à não acumulação de dívidas atrasadas externas, bem como algumas modificações a três metas indicativas: aumentar os limites da acumulação de atrasos nos pagamentos atrasados, na dívida pública, e um novo teto indicativo sobre a emissão de garantias estatais. Para além disso, o Fundo aceitou ainda que Angola possa ter alterações ao prazo de cumprimento de seis indicadores estruturais, e cinco novos indicadores relacionados com a consolidação orçamental e a transparência, e para apoio à reestruturação do setor financeiro. O representante do Fundo Monetário Internacional (FMI) em Angola disse que as reformas em curso no país "são do Governo angolano e não da instituição financeira", defendendo que "apesar de difíceis", estas trarão "resultados positivos".

- O Governo angolano manifestou preocupação com a "fraca adesão" ao Programa de Apoio ao Crédito (PAC), que disponibiliza 2 mil milhões de dólares (1,8 mil milhões de euros) para o setor produtivo, mas foi concedido "apenas 5%".Angola gastou 1,3 mil milhões de dólares (1,171 mil milhões de euros) de janeiro a outubro com importação de bens alimentares, entre arroz, açúcar, leite e cebola, anunciaram as autoridades, considerando que o país tem capacidade para produzir esses bens. O sabão, sal, arroz, farinha de trigo, açúcar, carapau, carne de frango, óleo de palma e de soja, lixívia, alho, batata rena, cebola, água de mesa, cenoura, mandioca, ovos contam da lista dos 54 produtos elegíveis ao crédito no âmbito do Prodesi.

- A agência de notação financeira Moody's desceu  o 'rating' do Banco Económico angolano em dois níveis, mantendo-o abaixo da recomendação de investimento, motivada pela descida na qualidade dos ativos e pela fraca solvabilidade. Na nota, que explica a decisão de descer o 'rating' de B3 para Caa1, ambos abaixo do nível de recomendação de investimento, ou 'lixo', como geralmente se designa, a Moody's salienta que "o banco não vai ser capaz de restaurar a sua posição de capital sem um apoio extraordinário, devido à sua baixa rentabilidade". A perspetiva de evolução, que foi revista de Estável para Negativa, "reflete o risco de execução do aumento da capitalização do banco para níveis que permitam a esta entidade financeira garantir um modelo de negócio mais sustentável". A qualidade dos ativos do banco, considera a Moody's, é influenciada "pelo nível extremo de crédito malparado, que subiram 77% em 2018, e o provável incumprimento por parte do Grupo ENSA, que representa 50% do total dos ativos, e que vai provavelmente resultar numa perda, o que aumenta o nível de empréstimos incobráveis". Para além do elevado nível de crédito malparado, que a Moody's diz representar mais de 70% do total de empréstimos nos próximos 12 meses, a agência salienta também que o banco opera "num enquadramento legal fraco, principalmente no que diz respeito a legislação sobre falências e execução de garantias".

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sábado, 7 de dezembro de 2019

JÁ PODE OUVIR A RÁDIO ANGOLA UNIDA (RAU): A 145ª Edição do programa “7 dias de informação em Angola “ em 07-12-2019


Rádio Angola Unida (RAU): 145º Edição do programa "7 dias de informação em Angola" apresentado no dia 07-12-2019 por Serafim de Oliveira com análises e comentários de Carlos Lopes:

- O antigo presidente do Fundo Soberano de Angola José Filomeno “Zenu” dos Santos, filho do ex-Presidente José Eduardo dos Santos, começa a ser julgado pelos crimes de peculato e branqueamento de capitais no próximo dia 09, anunciou fonte judicial. Segundo uma nota da Câmara Criminal do Tribunal Supremo, o julgamento, onde são também arguidos o antigo governador do Banco Nacional de Angola Valter Filipe da Silva, o empresário Jorge Gaudens Pontes Sebastião e o ex-diretor do Departamento de Gestão de Reservas do BNA António Samalia Bule Manuel, deverá ter início às 09:00. O julgamento esteve inicialmente agendado para 25 de setembro mas foi adiado na altura por indisponibilidade da defesa de Valter Filipe da Silva. A 19 de setembro, “Zenu” dos Santos comunicou à sociedade de advogados que o representava a revogação do mandato e requereu um defensor oficioso. O ex-presidente do Fundo Soberano está pronunciado pelos crimes de branqueamento de capitais e de peculato, num processo relativo à suposta transferência irregular de 500 milhões de dólares (452 milhões de euros) do Banco Nacional de Angola para um banco britânico, em setembro de 2017.

- A agência de 'rating' Fitch disse que a Perspetiva de Evolução Negativa para a economia de Angola é explicada pela elevada dívida pública face ao PIB, a diminuição das reservas em moeda externa e pela recessão. A Fitch, que atribui uma notação 'B' a Angola, abaixo da recomendação de investimento.

- Em Berlim, o ministro angolano dos Recursos Minerais e Petróleos, Diamantino Pedro Azevedo, acompanhado por uma grande delegação de empresários e representantes de instituições governamentais, participou num "diálogo económico" com empresários alemães, organizado pela associação das empresas alemãs com negócios em África, Afrika-Verein. O ministro recordou o interesse do Governo angolano em diversificar a economia e diminuir as importações, num movimento em que o setor privado atuaria como o motor da economia. Diamantino Pedro Azevedo citou uma lista de exemplos dos setores em que haveria oportunidades de negócios, começando pelos projetos estruturantes "de grande envergadura, na área da energia, na área portuária, na área aeroportuária e nas infraestruturas em geral". Segundo Diamantino Azevedo, Luanda vê também "um grande potencial na agricultura, onde houve já presença de alemães no passado" e também na saúde, "tanto na construção e apetrechamento de hospitais e centros médicos, mas também na indústria farmacêutica".

- O ministro da Justiça e Direitos Humanos disse  que Angola regista níveis de tráfico de drogas comparativamente mais elevados do que em anos anteriores, mas ainda assim inferiores aos de outros países da região. Francisco Queiroz, que falava à margem da abertura do seminário sobre a "Implementação das Convenções das Nações Unidas sobre Drogas e Crimes (UNODC)", frisou que, apesar do aumento deste fenómeno, Angola situa-se abaixo dos índices registados noutros países, sem avançar números. "Os crimes mais cometidos são aqueles de natureza económica, de transferência ilícita de capitais, o tráfico de órgãos humanos e pessoas e o tráfico de drogas, que começa a ser um problema preocupante", disse o ministro angolano, defendendo que o reforço da cooperação internacional é necessário para se combater o tráfico de drogas. O governante observou que no país fazem escala muitos voos, para diversos destinos, passando, por isso, todo o tipo de drogas -- "quer a cocaína quer a 'canábis sativa', que é a nossa vulgar liamba".

RAU – Rádio Angola Unida - Uma rádio ao serviço dos angolanos, que não têm voz em defesa dos Direitos Humanos e Combate a Corrupção, em prol de um Estado Democrático e de Direito, apostando no Desenvolvimento sustentável e na dignidade do povo soberano de Angola.

Os programas da Rádio Angola Unida (RAU) são apresentados e produzidos em Washington D.C.

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