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domingo, 16 de maio de 2010

Samakuva não controla a UNITA

A situação interna da UNITA caiu na praça pública.

A Comissão criada para auscultar as opiniões e as ideias dos dirigentes e militantes do partido, bem como, tentar a reorganização do mesmo e prepará-lo para as previsíveis eleições de 2012, já não tem razão de existir. A referida Comissão serve apenas para protelar decisões importantes ao nível da dinamização do partido, como organização política de massas que é, a definição de uma estratégia eleitoral junto aos Angolanos e cumprir os estatutos do partido, quanto a convocação de um Congresso ordinário para a eleição de um novo Presidente e uma nova Direcção.

Poucos são aqueles dirigentes e militantes, que acharam por bem, tentar violar os Estatutos, no que concerne a convocação do Congresso previsto para 2011 para 2013, com a intenção de alinhar o mandato do Presidente da República consagrado na Nova Constituição de Angola com o mandato do Presidente da UNITA. Uma ideia tão bizarra como atentatória dos princípios democráticos estabelecidos nos Estatutos da UNITA.

Perante a asfixia anti-democrática que se vive na UNITA, provocada por elementos afectos ao Dr. Samakuva, a sua liderança está enfraquecida, desnorteada e é persecutória em relação a uma maioria de dirigentes e militantes, que pretendem uma UNITA pacificada, sem clivagens internas e com a preocupação única de ser alternativa ao poder em Angola.

Apela-se ao Dr. Samakuva, que conscientemente entenda que a convocação do Congresso, é um acto político necessário e desejável pela maioria dos militantes e dirigentes do partido, e no cumprimento do que está estipulado nos estatutos do partido.

É urgente acabar com as intrigas palacianas que rodeiam o Dr. Samakuva.

Há vozes em surdina, que a muito tempo pedem uma retirada honrosa para o Dr. Samakuva. Pois, chegou o momento para o Dr. Samakuva reflectir naquilo que os seus conselheiros lhe andam a dizer e comece a agir de acordo com os superiores interesses da UNITA e a sua responsabilidade política, enquanto maior partido da oposição angolana.

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