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domingo, 30 de maio de 2010

As PME Portuguesas querem investir em Angola

A conferência e a feira internacional de negócios para PME, que se realizou no Porto no dia 29 de Maio de 2010, no quadro da European SME Week 2010, e onde tive a honra de participar como orador à convite do Presidente da Associação Nacional das Pequenas e Médias Empresas de Portugal ( representa cerca de 9.800 PME ), desencadeou uma onda de entusiasmo no investimento em Angola.

A desilusão perante as políticas restritivas do Governo Português as PME, ao nível do crédito e da sua sustentabilidade, vivendo-se sob o espectro das falências sucessivas, sem expectativas a curto prazo de verem a sua situação empresarial melhorarem, viram-se para outros mercados.

Não foi por acaso, que fui o primeiro orador com o tema “COMO INVESTIR EM ANGOLA”, logo depois da abertura da Conferência pelo Dr. Mário Ohoven, o Presidente da Confederação Europeia de Pequenas e Médias Empresas .

Tive a oportunidade de abordar os seguintes assuntos, no âmbito do tema em referência:

- A Legislação Angolana ao Investimento, a constituição de sociedades, relações laborais, o regime fiscal e o crédito bancário ao investimento.

- A crise financeira mundial em 2009 e o seu reflexo na economia angolana.

- As Zonas Económicas Especiais, que constituem uma forma de organização espacial de produção em que as actividades económicas nelas exercidas, se regem por um regime fiscal e aduaneiro próprios.

- O investimento nos pólos industriais.

- Lei de Crescimento e Oportunidade de África, AGOA, até 30 de Setembro de 2015, uma iniciativa dos EUA.

- As oportunidades e os constrangimentos nos negócios em Angola.

O Governo Angola que insistentemente apela ao IDE no país, tem que estar preparado para o receber, agilizar os procedimentos burocráticos e baixar os seus custos, em relação a constituição das empresas, os vistos dos trabalhadores estrangeiros, para que rapidamente possamos usufruir destas iniciativas empresarias, fomentando as parcerias com o empreendedor angolano.

Caberá a todos nós, criarmos uma boa imagem do país junto aos investidores estrangeiros, nos eventos internacionais e nacionais, com a responsabilidade de transmitirmos informações fiáveis e da realidade social, económica e política de Angola.
É com este espírito de cidadania que tenho aceite os convites que me são endereçados, para falar do meu país, convicto que o Governo Angolano saiba valorizar este empenho altruísta e generoso, porque estamos todos havidos de uma melhoria da vida dos angolanos, no quadro do desenvolvimento sustentável em Angola.

domingo, 16 de maio de 2010

Samakuva não controla a UNITA

A situação interna da UNITA caiu na praça pública.

A Comissão criada para auscultar as opiniões e as ideias dos dirigentes e militantes do partido, bem como, tentar a reorganização do mesmo e prepará-lo para as previsíveis eleições de 2012, já não tem razão de existir. A referida Comissão serve apenas para protelar decisões importantes ao nível da dinamização do partido, como organização política de massas que é, a definição de uma estratégia eleitoral junto aos Angolanos e cumprir os estatutos do partido, quanto a convocação de um Congresso ordinário para a eleição de um novo Presidente e uma nova Direcção.

Poucos são aqueles dirigentes e militantes, que acharam por bem, tentar violar os Estatutos, no que concerne a convocação do Congresso previsto para 2011 para 2013, com a intenção de alinhar o mandato do Presidente da República consagrado na Nova Constituição de Angola com o mandato do Presidente da UNITA. Uma ideia tão bizarra como atentatória dos princípios democráticos estabelecidos nos Estatutos da UNITA.

Perante a asfixia anti-democrática que se vive na UNITA, provocada por elementos afectos ao Dr. Samakuva, a sua liderança está enfraquecida, desnorteada e é persecutória em relação a uma maioria de dirigentes e militantes, que pretendem uma UNITA pacificada, sem clivagens internas e com a preocupação única de ser alternativa ao poder em Angola.

Apela-se ao Dr. Samakuva, que conscientemente entenda que a convocação do Congresso, é um acto político necessário e desejável pela maioria dos militantes e dirigentes do partido, e no cumprimento do que está estipulado nos estatutos do partido.

É urgente acabar com as intrigas palacianas que rodeiam o Dr. Samakuva.

Há vozes em surdina, que a muito tempo pedem uma retirada honrosa para o Dr. Samakuva. Pois, chegou o momento para o Dr. Samakuva reflectir naquilo que os seus conselheiros lhe andam a dizer e comece a agir de acordo com os superiores interesses da UNITA e a sua responsabilidade política, enquanto maior partido da oposição angolana.