A necessidade de mudar angola para melhor é uma exigência do
Povo Angolano e não uma vontade apenas da oposição política do país.
Eu como político tenho como missão servir o povo e através
da organização política, que representa o povo quando ocupa o poder, colocar em
prática as promessas eleitorais, sejam elas quais forem.
As organizações políticas são compostas por pessoas que na
sua actividade pública têm que ter um comportamento ético, transparente e
idóneo, para que a sua mensagem seja bem interpretada com as atitudes que vão
sendo observadas pelo eleitor.
Ao chamar atenção do eleitorado, que alguns governantes
desde a independência de Angola são corruptos, roubaram, não querem saber do
povo e apenas deles próprios, não podemos pactuar com eles, agir como eles quando
chegarmos ao poder, pela vontade do eleitorado.
Quem roubou vai prestar contas!
Quem violou os Direitos Humanos tem que prestar contas!
A justiça tem que ser aplicada a todos por igual, sob pena
de estarmos a beneficiar o infractor e o prevaricador. Os Angolanos querem
viver num Estado Democrático e de Direito, acreditando que a mudança vai-lhes
trazer a dignidade perdida.
Eu tenho que ser um exemplo. Nós temos que ser um exemplo!
“Basta uma maçã podre para estragar toda a cestada”-
proverbio português.
Cada um de nós tem que ter a consciência de que aquilo que
faz, a atitude que toma publicamente afecta a nossa imagem e da organização
política a que pertencemos. Se queremos ser respeitados, temos que respeitar o
outro e se não fizermos isso, o povo não acredita em nós. Se não cumprirmos
rapidamente com os nossos compromissos não estaremos em posição de os cumprir
perante o povo.
Um jovem ontem pediu-me para o ajudar a conseguir emprego,
que tem família para sustentar. O desespero na sua voz era aflitivo e partiu-me
o coração. Não sou empresário não lhe posso dar emprego e solucionar o seu
problema. Mas este é o problema de milhares e milhares de jovens em Angola,
porque desde a independência tivemos um MPLA no poder, que até foi designado
como Partido do Trabalho, nunca se preocupou em implantar uma política de
emprego. No diálogo telefónico com o jovem, disse-lhe que em consciência a 23
de Agosto tem que votar na mudança, para eleger quem se preocupa em solucionar
os problemas decorrentes do desemprego dos jovens, fomentando a criação de
empregos, dinamizando a economia, aplicando bem os dinheiros públicos, na
satisfação das necessidades do povo, levando o tempo que levar, tem que ser
feito logo que se comesse a governar o país.
Eu estou pronto, como sempre estive, a dar o meu contributo para
servir o povo soberano de Angola.
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