Translate

Número total de visualizações de páginas

sexta-feira, 13 de dezembro de 2019

OUÇA JÁ A RÁDIO ANGOLA UNIDA (RAU): A 146ª Edição do programa “7 dias de informação em Angola “ em 12-12-2019.‏

Rádio Angola Unida (RAU): 146º Edição do programa "7 dias de informação em Angola" apresentado no dia 12-12-2019 por Serafim de Oliveira com análises e comentários de Carlos Lopes:

- "Ocorreu um corte geral que interrompeu o fornecimento de energia no sistema norte interligado, que alimenta dez províncias do país", afirmou a fonte oficial do ministério. Este corte, cujas causas ainda "estão a ser apuradas" não tem ainda um tempo previsível de reparação. As causas estão a ser apuradas "para normalização total do fornecimento de energia às províncias interligadas ao sistema norte", adiantou o ministério. "Aproveito para recordar que o sistema elétrico interligado, já inclui dez províncias, entre as quais Luanda, Bengo, Bié, Malanje, Cuanza Norte, Cuanza Sul, Benguela, Huambo, Uíge e Zaire", disse a fonte do Ministério da Energia e Águas de Angola.

- O Fundo Monetário Internacional (FMI) aprovou  o pagamento de 247 milhões de dólares a Angola, no seguimento da aprovação da segunda avaliação do programa de ajustamento financeiro, num total de 3,7 mil milhões de dólares. No comunicado, a instituição afirma que a Angola "continua a enfrentar um ambiente externo deteriorado" e alerta que isso "está a pesar na perspetiva de evolução da economia". O FMI aprovou também os pedidos do Governo angolano relativamente a ajustamentos aos critérios de avaliação do cumprimento do programa, nomeadamente no que diz respeito às reservas internacionais e à não acumulação de dívidas atrasadas externas, bem como algumas modificações a três metas indicativas: aumentar os limites da acumulação de atrasos nos pagamentos atrasados, na dívida pública, e um novo teto indicativo sobre a emissão de garantias estatais. Para além disso, o Fundo aceitou ainda que Angola possa ter alterações ao prazo de cumprimento de seis indicadores estruturais, e cinco novos indicadores relacionados com a consolidação orçamental e a transparência, e para apoio à reestruturação do setor financeiro. O representante do Fundo Monetário Internacional (FMI) em Angola disse que as reformas em curso no país "são do Governo angolano e não da instituição financeira", defendendo que "apesar de difíceis", estas trarão "resultados positivos".

- O Governo angolano manifestou preocupação com a "fraca adesão" ao Programa de Apoio ao Crédito (PAC), que disponibiliza 2 mil milhões de dólares (1,8 mil milhões de euros) para o setor produtivo, mas foi concedido "apenas 5%".Angola gastou 1,3 mil milhões de dólares (1,171 mil milhões de euros) de janeiro a outubro com importação de bens alimentares, entre arroz, açúcar, leite e cebola, anunciaram as autoridades, considerando que o país tem capacidade para produzir esses bens. O sabão, sal, arroz, farinha de trigo, açúcar, carapau, carne de frango, óleo de palma e de soja, lixívia, alho, batata rena, cebola, água de mesa, cenoura, mandioca, ovos contam da lista dos 54 produtos elegíveis ao crédito no âmbito do Prodesi.

- A agência de notação financeira Moody's desceu  o 'rating' do Banco Económico angolano em dois níveis, mantendo-o abaixo da recomendação de investimento, motivada pela descida na qualidade dos ativos e pela fraca solvabilidade. Na nota, que explica a decisão de descer o 'rating' de B3 para Caa1, ambos abaixo do nível de recomendação de investimento, ou 'lixo', como geralmente se designa, a Moody's salienta que "o banco não vai ser capaz de restaurar a sua posição de capital sem um apoio extraordinário, devido à sua baixa rentabilidade". A perspetiva de evolução, que foi revista de Estável para Negativa, "reflete o risco de execução do aumento da capitalização do banco para níveis que permitam a esta entidade financeira garantir um modelo de negócio mais sustentável". A qualidade dos ativos do banco, considera a Moody's, é influenciada "pelo nível extremo de crédito malparado, que subiram 77% em 2018, e o provável incumprimento por parte do Grupo ENSA, que representa 50% do total dos ativos, e que vai provavelmente resultar numa perda, o que aumenta o nível de empréstimos incobráveis". Para além do elevado nível de crédito malparado, que a Moody's diz representar mais de 70% do total de empréstimos nos próximos 12 meses, a agência salienta também que o banco opera "num enquadramento legal fraco, principalmente no que diz respeito a legislação sobre falências e execução de garantias".

RAU – Rádio Angola Unida - Uma rádio ao serviço dos angolanos, que não têm voz em defesa dos Direitos Humanos e Combate a Corrupção, em prol de um Estado Democrático e de Direito, apostando no Desenvolvimento sustentável e na dignidade do povo soberano de Angola.

Os programas da Rádio Angola Unida (RAU) são apresentados e produzidos em Washington D.C.

Perguntas e sugestões podem ser enviadas para Prof.kiluangenyc@yahoo.com.

PARA OUVIR: https://www.blogtalkradio.com/profkiluangenyc/2019/12/13/angola-gesto-das-reservas-internacionais-vs-dvida-pblica?fbclid=IwAR1g4SJl7v5d3WOxhyL9_rwgJcfGivlY2htD25ggTMb-b54vZiRzBJQmPfs

Sem comentários: