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sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

50 anos de vida e 35 anos de militância


Nasci neste dia, no século passado em 1961.

A 4 de Fevereiro do mesmo ano, nacionalistas angolanos desencadearam a luta armada pela libertação do seu Povo contra o regime colonial português.

A independência de Angola chegou para assegurar aos angolanos, a liberdade, a democracia, a igualdade de oportunidades na educação, saúde, habitação, emprego, ou seja, uma vida digna no seu país, que seria governado por dirigentes honestos e com o sentido de servir o cidadão, satisfazendo as suas necessidades básicas.

Volvidos estes anos, o que temos em Angola?!

Níveis de pobreza assustadores, um desempenho governativo medíocre ao nível do Executivo central e provincial, uma corrupção descontrolada, uma ideologia fundamentalista, em que uma única personalidade controla o poder executivo, legislativo e judicial, alimentada por uma orgânica político-partidária que chegou ao poder pela força e que continua, apostando em eleições gerais controladas por ela.

O que fazer?!

Os angolanos têm que repostar na medida das vicissitudes que sofrem diariamente, fazendo valer os seus direitos, mobilizando-se na sociedade civil e exigindo que os partidos de oposição cumpram o seu papel, em defesa dos seus interesses.

O Povo Angolano tem que erguer a cabeça, arregaçar as mangas e partir para a luta democrática, com a Constituição da República de Angola debaixo dos braços, para mostrar aqueles que a violam e que não deixam o cidadão exercer os seus direitos, que não se deixam intimidar e que nas eleições, o Povo votará nos democratas que defendam um Estado de Direito em Angola.

E qual será o resultado?!

Um povo consciente dos seus direitos e deveres será governado por dirigentes eleitos, no quadro de um programa político partidário que apresentarem e que terão de cumprir, sob pena de serem substituídos em próximas eleições. Valoriza-se a competência e o empenho no serviço público, satisfazendo as múltiplas necessidades dos angolanos, apostando na redistribuição da riqueza, no apoio ao empreendedor que queira participar no desenvolvimento sustentável do país.

A situação social, económica e política actual do país é insustentável.

O povo angolano anseia pela prosperidade e por uma melhor aplicação dos dinheiros públicos, em seu proveito e não de uma minoria detentora do poder.

É preciso mudar para melhor.

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