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quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Das independências as quedas das ditaduras em África


As décadas de cinquenta e sessenta do século passado foram pródigas em verem nascer as nações independentes em África, resultantes das lutas armadas contra o colonialismo.

Meio século depois, o Mundo assiste a Revolução Popular que atravessa o Norte de África, primeiro na Tunísia, depois no Egipto e agora na Argélia.

Será que este movimento revolucionário e dito espontâneo, vai descer e atravessar o continente Africano?!

Esta é uma questão pertinente, que perturba os ditadores africanos à dezenas de anos no poder, com ou sem eleições fraudulentas ou encobertos por constituições feitas a medida.

Neste mundo, globalmente formatado por regimes democráticos em alguns continentes, o Africano sempre chegou em último lugar, no que diz respeito a liberdade e a salvaguarda dos direitos elementares dos cidadãos. É por isso, que passados 50 anos, os africanos cansados de acreditarem que os países mais desenvolvidos os pudessem salvar das oligarquias ditatoriais africanas, que nem matacanha entranhada no pé do cidadão, que tem de ser espremida para o pé sarar de muitas feridas acumuladas, no caminho espinhoso da democracia e do estado de direito.

Irmãos, quando o vento sopra a favor, só temos que aproveitar e ir-mos ao sabor do vento, antes que a calema chegue e nos traga novamente o desespero de um espaço e de um tempo, em que nada acontece e que limitamo-nos a esperar, sem saber bem o quê…!

Mas, se nesta Angola amada por todos e abençoada por Deus, existe democracia e o respeito pelos direitos humanos, nada a que temer. O Povo é sereno, pacífico, paciente e acredita num amanhã, por mais longínquo que ele seja.

Em Angola, quem Governa também está ciente de que o faz na satisfação das necessidades básicas do cidadão, servindo-o e disponibilizando as riquezas nacionais para dignificar a vida dos Angolanos.

Perfeito!... estamos todos em sintonia e satisfeitos e quem disser o contrário, por certo abriu de mais os seus olhos e está a ver uma outra realidade, que na névoa do despotismo encontra-se encoberta por uma minoria de «barrigas cheias».

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