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sexta-feira, 25 de junho de 2021

OUÇA JÁ A RÁDIO ANGOLA UNIDA (RAU): A 222ª Edição do programa “7 dias de informação em Angola “ em 24-6-2021.‏

 

Rádio Angola Unida (RAU): 222º Edição do programa "7 dias de informação em Angola" apresentado no dia 24-6-2021 por Serafim de Oliveira com análises e comentários de Carlos Lopes:

- Na apresentação pública do "Simplifica 1.0", Adão de Almeida salientou que o projeto "é também um instrumento ao serviço do combate à corrupção na administração pública". O governo angolano considerou esta quarta-feira que o projeto “Simplifica 1.0”, que visa simplificar e desburocratizar serviços públicos, “é também um instrumento ao serviço do combate à corrupção” na administração pública, reconhecendo que o excesso de burocracia gera corrupção.

Para o ministro de Estado e chefe da Casa Civil do Presidente da República angolano, a “digitalização dos serviços públicos reduz a burocracia”, o “excesso de burocracia” tem sustentado a lógica do “forjar dificuldades para vender facilidades”. “Isto é, dificultar a prestação do serviço para que o cidadão seja forçado a pagar ilegalmente pelo serviço. A isso chamamos de corrupção, o mesmo é dizer que o excesso de burocracia gera corrupção”, afirmou Adão de Almeida. Segundo o governante, ao conseguir “simplificar, diminuindo burocracia e digitalizando os serviços públicos”, diminuiu-se “a corrupção nos serviços públicos”. Na apresentação pública do “Simplifica 1.0”, Adão de Almeida salientou que o projeto “é também um instrumento ao serviço do combate à corrupção na administração pública”. “O nosso objetivo estratégico de diversificar a economia e incentivar o investimento privado nacional e estrangeiro, ficará seriamente comprometido se não formos capazes de melhorar a nossa capacidade de prestar serviços públicos”, exortou. O “Simplifica 1.0” é um projeto do governo angolano que visa a simplificação e desburocratização dos serviços públicos dos órgãos centrais e locais do Estado. O secretário do Presidente da República para a Reforma do Estado, Pedro Fiete, disse, na ocasião, que o projeto inscreve a simplificação de mais de 30 atos administrativos, nomeadamente para o tratamento do bilhete de identidade, licenças, entre outros. Pedro Fiete deu conta que o projeto, que visa tornar a administração pública angolana “moderna, menos burocrática e com elevado padrão de eficiência”, resulta de um inquérito realizado em outubro de 2020. 

 - As mortes por tuberculose ultrapassaram aquelas causadas pela malária nos primeiro três meses do ano na província do Namibe, revelou o director dos serviços de saúde Pedro Miguel Ferreira “Corintos”. Os números foram divulgados numa altura em que foi também revelado que as unidades sanitárias da província do Namibe registaram nos últimos dias congestionamentos devido a malária, dengue, tuberculose e a um aumento de casos de Caovid-19. O director da Saéde da província esclareceu que a situação ficou vencida e os hospitais locais já tem lugares para atender qualquer paciente. “Tivemos uma tensão ligeira quanto ao número de casos de malária que estava a registar-se a nível da província, tivemos também alguns casos de dengue e nos últimos tempos estamos a ter um gráfico crescente de COVID-19”, disse. “ Tivemos sim a um dado momento algum congestionamento das nossas unidades sanitárias a uma taxa de ocupação de quase 100% das unidades que temosnos serviços de internamento”, disse Coríntios Miguel que sublinha estar controlada a situação e já há espaço para o atendimento de novos pacientes. Dezoito mil casos de malária foram registados de Janeiro á Abril, mas omparativamente com o mesmo período no ano anterior,ea tuberculose foi a que mais matou no Namibe, segundo o director de saúde. Durante o primeiro trimestre de 2021 a província do Namibe registou-se 18.939 casos de malária e 21 óbitos, contra 16.967 casos no mesmo período em 2020, com 30 óbitos. A tuberculose nos primeiros três meses fez 40 óbitos contra 27 óbitos comparativamente ao mesmo período do ano de 2020. Foram também registados 160 casos de dengue mas “sem mortes e agora sem mais nenhum caso activo”. “Temos testes que nos permitem fazer rastreio e há mais de trinta dias que a província já não registra mais casos desta doença”, esclareceu

 -  A Refriango, empresa de bebidas angolana, começou este mês a liderar a gestão da cervejeira nacional Sodiba, pertencente à empresária angolana Isabel dos Santos, acordo que permitirá aliviar o valor alto da dívida com os bancos, foi hoje anunciado. Segundo o presidente executivo (CEO) da Refriango, Diogo Caldas, o acordo para a exploração da fábrica foi assinado em 03 de março, mas apenas entrou em vigor no início deste mês, depois de analisadas, verificadas e ultrapassadas algumas questões por parte dos bancos. "A Sodiba estava com grande nível de endividamento bancário e também tem vindo a atravessar alguns problemas, de acordo com o mercado de Angola, o estava a resultar em alguns problemas de `cash-flow`", referiu Diogo Caldas, em declarações à agência Lusa. Aliada a estas questões estava também a necessidade de capacidade que a Refriango tinha de aumentar a sua capacidade industrial de enchimento, olhando para oportunidades existentes no mercado local. Diogo Caldas frisou que a Refriango tem vindo a investir nos últimos tempos significativamente na área da cerveja em Angola, com a marca Tigra, que tem vindo a crescer e a permitir uma presença cada vez mais forte no mercado nacional. "A Refriango está a liderar a gestão da fábrica, da unidade fabril do Bom Jesus, esse contrato garantiu a manutenção dos postos de trabalho, que são mais de 290 e também a continuação de alguns prestadores de serviços que trabalhavam para esta fábrica, ou seja, de certa forma há uma continuidade de operação da fábrica sem grandes tumultos", sublinhou. O responsável da Refriango realçou que o contrato preserva a autonomia financeira e comercial da Sodiba, pelo que a nova gestora irá apenas assegurar a produção da Luandina e possivelmente da Sagres, que está ainda a merecer acertos entre a Sodiba e a Central de Cervejas para a aprovação nesse sentido. "A Sodiba, uma empresa que fica independente, vai ser a senhoria da Refriango, a quem vai pagar uma renda mensal pela gestão da fábrica", explicou.

 - O Governo angolano considerou hoje a aprovação global da lei de revisão constitucional como um "momento importante na vida da democracia do país", garantindo que irá "estruturar melhor" a relação entre o parlamento e o executivo. "Com esta revisão da Constituição, vamos ter uma melhor estruturação e melhor equilíbrio na relação entre o parlamento e o executivo na medida em que ficam clarificados os mecanismos de fiscalização política do parlamento sobre o poder executivo", afirmou Adão de Almeida, ministro de Estado e chefe da Casa Civil do Presidente angolano. Em declarações no final da reunião plenária que aprovou o projeto de lei de revisão constitucional, de iniciativa do Presidente João Lourenço, o governante assinalou que o diploma também abre espaço para a universalização do direito de voto para os angolanos no exterior.

Para Adão de Almeida, a atual revisão da Constituição da República de Angola (CRA) "também clarifica o papel institucional, no sentido de reforma, de instituições importantes" como o caso do BNA (Banco Nacional de Angola). "Clarificamos alguns poderes do Presidente da República, particularmente a proibição da prática de certos tipos de atos na fase final do seu mandato, a partir do momento em que começa a campanha eleitoral", frisou. O parlamento angolano aprovou na globalidade o projeto de lei de revisão constitucional com 152 votos favoráveis do Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA) e de alguns deputados na oposição, nenhum voto contra e 56 abstenções da União Nacional para a Independência Total de Angola (UNITA) e da Convergência Ampla de Salvação de Angola - Coligação Eleitoral (CASA-CE). Após a sua aprovação por unanimidade na especialidade, no hemiciclo o MPLA (no poder desde 1975) anuiu favoravelmente o documento com a sua maioria absoluta seguido de deputados da Frente Nacional de Libertação de Angola (FNLA) e do Partido de Renovação Social (PRS), oposição. Os deputados da UNITA, maior partido na oposição, deputados da CASA-CE e alguns independentes abstiveram-se. Este projeto de revisão da CRA alterou 44 artigos, aditou sete novos artigos e revogou igualmente alguns artigos. O novo texto constitucional, que altera parcialmente a Constituição aprovada em 05 de fevereiro de 2010, garante que o BNA "é independente na prossecução das suas atribuições e no exercício dos poderes públicos a si acometidos".

 - A seca não justifica o estado precário da agricultura em Angola, disse o porta-voz da Conferência Episcopal de Angola e São Tomé (CEAST), D. Belmiro Techissengueti que falava no fecho da jornada alusiva ao Jubileu dos 50 anos da Diocese de Benguela, marcado pela ordenação de 23 sacerdotes. le fez notar que que há países desérticos que exportam comida para Angola, um deles é a Namíbia, também a África do Sul” e afirmou que "a estiagem não devia ser causa para não termos agricultura intensiva”. “Somos irrigados pelos maiores rios, se não do mundo, pelo menos de África” disse o bispo, acrescentando que o país precisa “de uma agricultura que ajude a eliminar a fome, a desnutrição e a pobreza e reservas de alimentos porque um país não vive sempre de doações”.

 RAU – Rádio Angola Unida - Uma rádio ao serviço dos angolanos, que não têm voz em defesa dos Direitos Humanos e Combate a Corrupção, em prol de um Estado Democrático e de Direito, apostando no Desenvolvimento sustentável e na dignidade do povo soberano de Angola. 

Os programas da Rádio Angola Unida (RAU) são apresentados e produzidos em Washington D.C.

Perguntas e sugestões podem ser enviadas para Prof.kiluangenyc@yahoo.com.

PARA OUVIR: https://www.blogtalkradio.com/profkiluangenyc/2021/06/24/angola-simplifica-10-vs-aplicabilidade-prtica?fbclid=IwAR24ZB773H3Y73e0jloxHQqk33FqGRx8JWZkaUvSTNWdsItd4yQ9RkfxKaE


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