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quinta-feira, 11 de novembro de 2021

PODE JÁ OUIR A RÁDIO ANGOLA UNIDA (RAU): A 240ª Edição do programa “7 dias de informação em Angola “ em 11-11-2021.‏

 Rádio Angola Unida (RAU): 240º Edição do programa "7 dias de informação em Angola" apresentado no dia 11-11-2021 por Serafim de Oliveira com análises e comentários de Carlos Lopes:

A vice-presidente do partido no poder em Angola, Luísa Damião, avisou no fim-de-semana em Benguela que os candidatos devem estar preparados com antecedência e observar todos os requisitos. Damião fez estas declarações em resposta as denúncias de boicote na corrida de António Venâncio à liderança do MPLA. Depois de António Venâncio ter solicitado mais tempo para a recolha de assinaturas com vista à sua candidatura, a também coordenadora da subcomissão de candidaturas da Comissão Nacional que prepara o congresso ordinário reafirmou a abertura estatuária para várias candidaturas, mas deixou alguns avisos. “Os documentos são claros, admitem candidaturas múltiplas, e quem quer ser candidato deve estar preparado com a devida antecedência e cumprir com os requisitos necessários”, responde Damião. Sobre as supostas interferências do seu partido na vida da UNITA, denunciadas por altos dirigentes da UNITA, Luísa Damião fez saber que o MPLA não tem medo. “O MPLA vai completar 65 anos, é forte, tem milhões de militantes e conta com a inteligência dos mesmos. A disputa política é salutar para a democracia, quem é capaz que se lance à luta”, refere.Em Benguela, a vice-presidente do MPLA testemunhou a reeleição de Luís Nunes, único candidato, com 98,9 por cento dos votos, e a eleição de delegados ao congresso, em Dezembro, e a membros do Comité Central.

-  Um recorde de 45 milhões de pessoas estão à beira da fome, numa lista de países que inclui o Afeganistão ou Angola, onde a insegurança alimentar está a aumentar, alertou hoje o Programa Mundial de Alimentos e as Nações Unidas. Um comunicado hoje divulgado pelo Programa Mundial de Alimentos (PMA) em Roma indica que um novo máximo de 45 milhões de pessoas em 43 países estão à margem de uma situação de extrema escassez de comida e que "o mínimo impacto" pode ter consequências desastrosas.

Em comparação com dados prévios lançados durante este ano, o número de pessoas em risco aumentou em três milhões. Em 2019 existiam cerca de 27 milhões nesta situação. Segundo o comunicado, a situação mais grave localiza-se no Afeganistão, onde o PMA está a tentar prestar auxílio a 23 milhões de pessoas, mas também se observaram aumentos de casos em Angola, Etiópia, Haiti, Somália, Quénia ou Burundi. O Programa Mundial de Alimentos sublinha que são necessários sete mil milhões de dólares para "evitar a fome globalmente". "À medida que o custo da assistência humanitária aumenta exponencialmente, precisamos de mais fundos para alcançar as famílias em todo o mundo que já esgotaram a capacidade de lidar com a fome extrema", declarou o diretor executivo do PMA, David Beasley. O responsável frisou que "dezenas de milhões de pessoas estão a olhar para o abismo" e acrescentou que sem financiamento e sem ajudas, as 45 milhões de vítimas da fome vão morrer. "O PMA está a realizar a maior operação da sua história, visando 139 milhões de pessoas este ano. Mas existem obstáculos imensos", lê-se ainda no comunicado hoje divulgado.

- O cemitério municipal da Catumbela, na província angolana de Benguela, tem as portas encerradas devido a uma greve motivada por onze meses de salários em atraso, que deram lugar a protestos contra a gestão do mais novo município da província. Quarenta coveiros, na condição de colaboradores desde 2008, à semelhança de outros funcionários em greve, entre operadores de máquinas, motoristas e técnicos de limpeza, decidiram não realizar funerais para exigir também a sua inserção no quadro efectivo algo que é apoiado pelo Sindicato da Administração Pública e Serviços em Angola. Ernesto Pedro, coveiro, diz estar farto de promessas. “Só nos falam ‘vem aí o salário, vem aí o salário’, mas não vem”, disse. “Assim mesmo fechámos o cemitério, não queremos acrescentar muitos meses em atraso”, acrescentou. Rosa Venâncio, auxiliar de limpeza, diz que já não sabe com quem falar, depois de ter exposto o problema ao administrador municipal, Fernando Belo. “Em 2008, o salário vinha normalmente, mesmo com atraso de quatro meses, mas agora ... é demais”, disse. “Desde Janeiro que não estamos a ver nada, falamos com o chefe, que tinha dito que chamaria alguém”, acrescentou afirmando ainda que “no dia seguinte apareceu o chefe Gonzaga, que disse que a chefe Cátia ia a Benguela para ver o problema”. Sem saber com quem dialogar, já que foram vários os chefes mencionados, ficou também a imprensa, esgotadas todas as possibilidades para uma versão oficial. Perante o medo dos grevistas, o líder do Sindicato da Administração Pública e Serviços em Angola, Custódio Cupessala, alerta que é preciso prevenir despedimentos como uma forma de represália.

-Tudo parado nas universidades públicas do país. Os professores filiados ao Sindicato Nacional dos Sindicatos (SINPES) prometeram e cumpriram com uma greve a partir desta quarta-feira, 10, e por tempo indeterminado. Os docentes reiteram que enquanto o Executivo não honrar os oito pontos do caderno reivindicativo vão continuar de braços cruzados. Os estudantes, através do Movimento de Estudantes Angolanos (MEA), mostram-se solidários com a greve, enquanto o Ministério do Ensino Superior ainda não se pronunciou. "A greve é por tempo indeterminado, quando concluírem os oito pontos do caderno, vamos convocar a assembleia geral para analisar se a greve continua ou para", afirma o coordenador do SINPES na zona Luanda-Bengo, Carlinhos Zassala. A realização de eleições dos cargos de gestores das faculdades e universidades, aumento salarial, assistencia médica e medicamentosa dos docentes, a harmonização dos planos curriculares, a formação contínua dos professores, condições como a construção de cidades universitárias no País, aposta na investigação cientifica e melhores condições dos laboratórios ebibliotecas são os oito pontos por resolver do caderno reivindicativo professores universitários. Por seu lado, o MEA mostra-se solidário com os docentes. "Nós, estudantes, estamos completamente desapontados com o Ministério do Ensino Superior que só está preocupado em fazer decretos, para aumentar propinas e não quer saber com a qualidade do Ensino Superior, estamos solidários com os professores", diz Joaquim Lutambi, do MEA. Até ao meio-dia o Ministério do Ensino Superior não havia se pronunciado.

RAU – Rádio Angola Unida - Uma rádio ao serviço dos angolanos, que não têm voz em defesa dos Direitos Humanos e Combate a Corrupção, em prol de um Estado Democrático e de Direito, apostando no Desenvolvimento sustentável e na dignidade do povo soberano de Angola.

Os programas da Rádio Angola Unida (RAU) são apresentados e produzidos em Washington D.C.

Perguntas e sugestões podem ser enviadas para Prof.kiluangenyc@yahoo.com.

PARA OUVIR: https://www.blogtalkradio.com/profkiluangenyc/2021/11/11/angola-que-estratgias-de-zedu-para-o-congresso-do-mpla?fbclid=IwAR1AA0Xw1SUM6mBrgdfX42UBsmAF_vZJDmXZDZFEw_NW1i38CAq0XwikZOQ#

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