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quarta-feira, 31 de agosto de 2022

A frustração eleitoral dos Angolanos prolonga-se até as eleições de 2027

( veja o VÍDEO): https://www.youtube.com/watch?v=k77p9uYC7_M            

A dirigente da UNITA Dra. Mihaela Weba avançou com a possibilidade da UNITA admitir que o MPLA tenha ganho as eleições gerais de 2022, mas não com a maioria absoluta. Ou seja, a UNITA vai contestar o resultado final apresentado pela CNE, junto ao Tribunal Eleitoral com provas, na espectativa que o citado tribunal venha a confirmar que a UNITA tenha mais um Deputado em Luanda e retire a maioria absoluta ao MPLA. Algo que pode não acontecer e então a UNITA, quer ao nível nacional, quer ao nível internacional, ficará a com a sua imagem «beliscada» na sua credibilidade eleitoral.

O eleitorado da UNITA está frustrado porque apercebe-se que politicamente o MPLA continua a mandar na Assembleia Nacional e que a UNITA em 2027 vai apresentar as mesmas ilegalidades que evoca agora e que denunciou nas eleições gerais anteriores. O MPLA tem uma Constituição e uma Lei Eleitoral que lhe serve perfeitamente para se perpetuar no poder em Angola.

O JLo apenas com a maioria absoluta não pode alterar a Constituição de forma a concorrer a um terceiro mandato. A contestação interna do MPLA vai obrigá-lo a «limpar politicamente» o Bureau Político e Comité Central do MPLA, porque os seus adversários internos estão a aumentar e um Congresso Extraordinário é uma forte possibilidade para eleger um novo Presidente do Partido, que será o candidato a Presidente da República em 2027. Assim, o JLo está a prazo no poder presidencial do país até 2027.

O ACJ, também não está numa posição credível junto aos jovens eleitores de Luanda e daqueles que ele fez promessas de cargos e funções, que não vai poder cumprir. Apesar da UNITA dobrar o dinheiro que vai receber do Estado com base do aumento de votos, o «mano» Abel e o companheiro Filomeno do BD, vão querer o seu «quinhão» do bolo monetário que a UNITA vai receber. Os dirigentes da UNITA da Comissão permanente e da comissão política, vão bater o pé, quanto aos acordos firmados com a «ficção política FPU», que vai esbater-se e que só fazia sentido com a UNITA a governar Angola e poder satisfazer as ambições pessoais de milhares de eleitores, que não vão dar sossego ao ACJ. A promessa eleitoral aos " ladrões dos Angolanos que roubaram o erário público" de ficarem com uma parte do «roubo», devolver a outra parte e não serem incomodados pela Justiça, é «uma pedra no sapato do ACJ» que o obriga a coxear durante algum tempo.

Vamos então aguardar pela decisão do Tribunal Constitucional de Angola em relação a Reclamação da UNITA, porque até agora, nada mudou e se a decisão deste Tribunal recusar as pretensões da UNITA, os angolanos vão continuar a sofrer com a má governação do MPLA e a inaptidão da UNITA, na bipolarização do poder político, de satisfazer as aspirações de Alternância no país.

A pressão ao JLo e ao MPLA é o de fazerem as Eleições Autárquicas o mais depressa possível, para que a verdadeira Alternância aconteça em Angola, principalmente com a eleição de candidatos independentes a Presidentes da Autarquia.

NOTA - Leia no Twitter: https://twitter.com/angolasempre/status/1564984920744886272



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