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sábado, 16 de julho de 2016

RNA debate sobre a produção de sal em Angola com intervenções de Carlos Lopes e convidados em 16-7-2016

A rádio nacional de Angola (RNA) debateu a produção do sal no programa Tendências e Debates com a intervenção de Carlos Lopes e convidados em 16-7-2016. A produção actual do sal é diminuta e não cobrindo a metade da necessidade nacional, embora se exporte ilegalmente e ilicitamente para países como a República do Congo e Zâmbia, em que o Ministério do Comércio nunca recebeu nenhuma licença para exportação por parte dos produtores. Quer isto dizer, sendo o sal um produto essencial para a saúde dos angolanos, principalmente o sal ionizado e recorda-se que Angola importa na totalidade o iodo necessário para a ionização do sal produzido no país, este é exportado sem qualquer fiscalização e consequentemente desconhece-se qual o valor em divisas que entram no país.

O sal não ionizado que é comercializado no país é em parte roubado aos salineiros e provoca o aumento do bócio principalmente nas Províncias do Moxico, Bié, nas Lundas e Cuando-Cubango. Nas próximas semanas chegarão ao país consultores externos para ajudar a resolver o problema da ionização do sal produzido em Angola.

Os produtores queixam-se da falta do apoio financeiro e acesso ao crédito na banca comercial, utilizando na sua maioria equipamentos da época colonial e cuja produção está concentrada em Benguela, mas também existe produção de sal no Bengo e Namibe.

Sendo o sal um produto prioritário na diversificação da economia e embora tenha diminuído a importação do mesmo, verifica-se que o Executivo Angolano apresenta falhas incompreensíveis de apoio a produção, no controlo da distribuição e na fiscalização da exportação, não havendo estatísticas em relação a exportação e das divisas que envolve esta atividade que parece estar nas mãos do mercado informal, como muitos dos produtos produzidos e importados em Angola que são controlados pelo mercado informal, perante a inércia fiscalizadora de responsabilidade do Executivo Angolano.

 Assim, estamos perante uma fuga fiscal e fraude fiscal, entrada de divisas fora do controlo do BNA, em que as autoridades aduaneiras terrestres junto a fronteira com os citados países, a polícia económica e Ministérios da tutela e o próprio Executivo Angolano deixam impunes os prevaricadores nesta exportação ilegal do sal.

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