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sexta-feira, 28 de agosto de 2020

JÁ PODE OUVIR A RÁDIO ANGOLA UNIDA (RAU): A 182ª Edição do programa “7 dias de informação em Angola “ em 27-08-2020.‏

 Rádio Angola Unida (RAU): 182º Edição do programa "7 dias de informação em Angola" apresentado no dia 27-08-2020 por Serafim de Oliveira com análises e comentários de Carlos Lopes:

- A análise e aprovação na 8.º sessão ordinária de Conselho de Ministros, presidida pelo chefe de Estado angolano, João Lourenço, no âmbito do Regime Jurídico do Conteúdo Local do Setor Petrolífero Angolano. Este instrumento jurídico visa regular as matérias relativas à transferência de tecnologia e de conhecimento, o recrutamento e a capacitação do capital humano angolano, e a aquisição de bens e serviços produzidos localmente pelas empresas que operam no setor petrolífero, enquanto ferramentas de fomento do empresariado angolano e promoção do desenvolvimento económico. Entre outros resultados esperados, o diploma vai materializar a previsão de criação de uma reserva local de insumos para o fomento da autossuficiência dos recursos utilizados na atividade de exploração petrolífera e proteção do desenvolvimento local. Promover maior participação das empresas angolanas na atividade petrolífera e o aumento da receita do país, considerando o grau de empregabilidade das empresas nacionais prestadoras de serviços resultantes dos contratos celebrados com companhias operadoras e com grandes prestadoras de serviços estrangeiras, são outras das metas a alcançar com este diploma.

 - O administrador municipal da Bibala, na província angolano do Namibe, Tchinanga Khole, exonerado na semana passada, foi constituído arguido nesta terça-feira, 25, por gestão danosa do Projecto de Intervenção Integrada nos Municípios (PIIM), revelou Pedro Serra, Procurador da República junto do SIC-Namibe. Além dele, está igualmente indiciado por peculato o administrador municipal adjunto para a área económica e financeira e alguns supostos empreiteiros. Pedro Serra revelou, por outro lado, que as autoridades têm “mais de cinco processos, alguns deles já introduzidos no tribunal, como é o caso da antiga administradora municipal do Virei. 

- "O setor dos serviços financeiros e bancários enfrentam uma perspetiva consideravelmente mais desafiante no curto prazo devido às consequências económicas da pandemia da covid-19", escrevem os analistas num comentário ao setor. No texto, enviado aos investidores e a que a Lusa teve acesso, os analistas desta consultora detida pelos mesmos donos da agência de notação financeira Fitch Ratings, lê-se que, "apesar de o país ter atingido um sucesso relativo na contenção da pandemia, o colapso do processo petrolífero a nível mundial, a suspensão de muitas rotas internacionais e as perturbações internas vão, ainda assim, empurrar o país para uma recessão este ano". Em resultado disso, continuam, a Fitch Solutions "espera um ciclo negativo na procura no mercado, com apetite mais fraco pelos empréstimos aos clientes e, fora do setor dos seguros de saúde, menor atividade nos setores dos seguros e nos serviços relacionados com os investimentos". Na análise, os consultores da Fitch Solutions dizem que "mesmo com as pressões económicas, o setor bancário em Angola já estava a lidar com vários desafios estruturais", como a qualidade baixa dos ativos e a subida do endividamento do Estado, que "limita o espaço para os empréstimos do setor privado". Neste contexto, "e com um ritmo moderado de depreciação do kwanza nos próximos trimestres, é previsível que haja um abrandamento do crescimento do crédito nos próximos anos antes de haver uma recuperação marginal" a médio prazo, concluem os analistas. A Fitch antevê uma recessão de 4% este ano e uma recuperação do crescimento económico até 2% em 2024, segundo as mais recentes previsões desta consultora.

- De 2019 até abril deste ano, Angola arrecadou 44 milhões de euros com a privatização de 14 empresas. Até ao final deste ano, a expetativa é privatizar 51 empresas e angariar mais de 140 milhões. O governo angolano encaixou 31 mil milhões de kwanzas (44 milhões de euros) com a privatização de 14 empresas, de 2019 até abril deste ano, anunciou esta segunda-feira o secretário de Estado para as Finanças e Tesouro de Angola. Osvaldo Victorino João, que falava no final de oitava reunião da Comissão Económica do Conselho de Ministros, dirigida esta segunda-feira pelo Presidente angolano, João Lourenço, disse que até ao final deste ano a expetativa é de arrecadação de mais de 100 mil milhões de kwanzas (142,1 milhões de euros), com a privatização de 51 ativos, excluindo as empresas do setor financeiro. Segundo Osvaldo Victorino João, desde o início do Programa de Privatizações 2019-2022 (PROPRIV) até abril deste ano, foram registados 14 ativos, maioritariamente da Zona Económica Especial, e também da área agroindustrial, com relevo para a Fazenda de Camaiangala, além de ativos do setor de frios, nomeadamente entrepostos e matadouros. O governante angolano referiu que, com os 14 ativos, se espera a criação de 150 postos de trabalhos diretos e 320 indiretos. A maior parte dos ativos que mencionamos são localizados em Angola, mas existem pelo menos dois dos 14 que se localizavam em Lisboa e que faziam parte da esfera de ativos da Sonangol [petrolífera estatal]”, disse. Em curso, prosseguiu, estão 51 processos de privatização, que o governo espera que estejam concluídos até ao final do ano, devendo metade deles ter os seus concursos já terminados entre setembro e outubro. “Entre esses ativos, referir ativos do setor financeiro, temos o concurso aberto para a privatização do BCI [Banco de Comércio e Indústria], está também em processo de privatização a ENSA [seguradora estatal] e as ações da Sonangol no banco BAI [Banco Angolano de Investimento] e no banco Caixa Geral de Angola”, enumerou. O secretário de Estado para as Finanças e Tesouro angolano sublinhou que fora do sistema financeiro existem ativos no setor da agroindústria, para o qual foram já recebidas, nesta segunda fase de lançamento de concursos, várias propostas para a compra de dois ativos.

- Angola desistiu de alocar divisas estrangeiras para a importação de um conjunto de produtos, entre hortícolas, leguminosas e de transformação industrial, cuja produção satisfaz já a procura interna. governo angolano desistiu esta segunda-feira de alocar divisas estrangeiras para a importação de um conjunto de produtos, entre hortícolas, leguminosas e de transformação industrial, cuja produção satisfaz já a procura interna. A decisão foi esta segunda-feira aprovada na oitava reunião ordinária da Comissão Económica do Conselho de Ministros, realizada sob orientação do Presidente angolano, João Lourenço. Em declarações à imprensa no final da reunião, o ministro da Indústria e Comércio de Angola, Victor Fernandes, referiu que a Comissão Económica do Conselho de Ministros decidiu que para aqueles produtos, nomeadamente feijão, tomate, cebola, massambala, massango, batata-doce, alho, cenoura e água engarrafada, entre outros, cuja capacidade interna já pode satisfazer a procura, já não haverá a alocação de divisas para a sua importação com recursos ordinários do tesouro. Ou seja, só se importarão produtos dessa natureza com recursos próprios, com divisas próprias. As divisas do tesouro não serão alocadas para essa importação de produtos, cuja produção interna já satisfaz a procura”, frisou o ministro. 

RAU – Rádio Angola Unida - Uma rádio ao serviço dos angolanos, que não têm voz em defesa dos Direitos Humanos e Combate a Corrupção, em prol de um Estado Democrático e de Direito, apostando no Desenvolvimento sustentável e na dignidade do povo soberano de Angola. 

Os programas da Rádio Angola Unida (RAU) são apresentados e produzidos em Washington D.C.

Perguntas e sugestões podem ser enviadas para Prof.kiluangenyc@yahoo.com.

PARA OUVIR: https://www.blogtalkradio.com/profkiluangenyc/2020/08/28/angola-83000-mil-postos-de-trabalho-vs-campanha-poltica?fbclid=IwAR1-

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