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segunda-feira, 10 de novembro de 2014

A “LUPA” Nrº 16 – ANGOLA 39 anos depois da Independência.





A 11 de Novembro de 1975, era proclamada pelo MPLA em Luanda a República Popular de Angola, e na mesma altura a UNITA e a FNLA na cidade do Huambo, proclamavam República Democrática de Angola.

Assim, nascia a Nação Independente de Angola.

Com a morte em combate, do Líder da UNITA Dr Jonas Savimbi em 2002, Eduardo dos Santos, que se tem mantido no poder a mais de 34 anos, sem com isso, ter dado aos angolanos uma vida digna, em que mais de metade da população ainda sobrevive com menos de 2 USD/dia, num país com poucas oportunidades de emprego, empurrando os cidadãos para a «zunga» e para os «esquemas» de sobrevivência temporários, em que, as novas centralidades para o Povo viver, tipo Zango, são edificadas sem as infra estruturas necessárias, com a promessa de escolas, postos de saúde, transportes e imagine-se piscinas, campos de jogos, tudo para que a pobreza seja «escondida» e os privilegiados ligados ao maioritário e ao topo do poder político palaciano, subsista num regime ditatorial e repressivo, não permitindo aos jovens manifestarem-se e revindicarem direitos constitucionalmente protegidos.

Os Homens que deram as suas vidas pela Independência de Angola, os antigo combatentes, das FALA, ELNA e FAPLA, a que se juntam os desmobilizados das FAA’s, só são lembrados nas comemorações da “DIPANDA”, porque este Executivo não cuida de assegurar as suas famílias, o bem estar a que têm direito.
O que o Povo Angolano independente vê, são grandes «torres», condomínios a crescerem em zonas, antes ocupadas por mulheres camponesas, a quem lhes foi prometido indeminizações, quando foram forçadas a deslocarem-se para áreas desconhecidas, créditos oferecidos a quem nãos os usa para a produção nacional, mas sim para outras finalidades.

Os crimes cometidos contra cidadãos indefesos, cujos responsáveis estão impunes e não são chamados a responsabilidade.

Onde o dinheiro vale mais que a vida humana.

E ainda falam em resgatar valores, mas que valores…?

Por cada ano que se comemora a Independência de Angola, é menos um ano de vida para o atual regime e a possibilidade que os angolanos têm de um dia, poderem verdadeiramente usufruir da sua Independência, num Estado Democrático e de Direito.

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