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sexta-feira, 7 de novembro de 2014

Caso BES continua a causar desentendimento com Angola



“”(…)  O BESA é um tema complexo

O Novo Banco português, o chamado “banco bom” que nasceu com a crise no BES, também é acionista do Banco Económico. Para Rute Sousa Vasco, a criação do novo instituto financeiro foi uma decisão tardia mas acertada. A autora do recém lançado livro “Banco Bom, Banco Mau” considera importante a separação do lixo tóxico dos ativos bons: “A preocupação de separar o lixo tóxico foi portuguesa e angolana. O tema de Angola é um bocadinho mais complexo, no sentido que todos os processos que estão associados agora ao BESA, e aos fundos que supostamente foram retirados ao BESA, e que ninguém consegue perceber qual foi a transferência que foi feita, já pressupunham um procedimento – vamos usar um adjetivo comum na banca – irregular, nas contas do BES”. Mas se Sousa Vasco considera que a separação era imprescindível, e que “mais vale tarde do que nunca”, também diz: “A ter que intervir, acho que a esta altura faz todo o sentido. Mas não sei se controla danos. Tenho muitas dúvidas”.

Analistas criticam procedimento do BES e do BESA 

De acordo com o Banco de Portugal, o crédito de cerca de cinco mil milhões de dólares norte-americanos que o BES tinha concedido ao BESA, foi transferido para o Novo Banco. O que quer dizer que o BES, confrontado com uma profunda crise no mercado, também perdeu a posição que tinha na instituição angolana. É o que defende a ex-jornalista Sousa Vasco: “No dia 3 de Agosto, o BES como nós o conhecíamos, acabou. Para trás dessa data estão longas semanas de negociação, que envolveram Angola e que envolveram o BESA, e que poderiam, eventualmente, a certa altura, ter interrompido a queda abrupta que o banco teve. Depois do Banco de Portugal ter anunciado a separação (do BES) num banco bom e de um banco mau, e, no fundo, é a primeira vez em Portugal que nós temos uma experiência com essas caraterísticas, a partir daí, o que nós temos por certo, é que o BES como nós o conhecemos, desapareceu”. “” – FONTE : DW África

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