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quinta-feira, 21 de agosto de 2014

Caso BESA não afecta arranque da futura bolsa de valores de Angola



“”(…) Informações tornadas públicas em Portugal e Angola nas últimas semanas apontam para um volume de crédito malparado no BESA que ascende a 5,7 milhões de dólares (4,1 milhões de euros).

A banca angolana, disse ainda Pitta-Groz, será precisamente uma das alavancas da componente de cotação de empresas na futura bolsa, mas a admissão dessas cotadas envolverá, nomeadamente, uma avaliação às contas e aos modelos de governação.

"Sem o cumprimento mínimo desses requisitos não serão admitidas à cotação no mercado", garante Pitta-Groz, salientando ser esta uma forma de transmitir alguma segurança aos investidores.

O Banco Nacional de Angola nomeou dois quadros próprios, António Manuel Ramos da Cruz e João Fernando Quiuma, para a administração provisória do BESA, no âmbito das medidas de "saneamento" da instituição que deverão prolongar-se por um período máximo de um ano.

Em conferência de imprensa realizada a 4 de Agosto, em Luanda, o Governador do BNA, José de Lima Massano, anunciou a adopção destas medidas, que visam "a reposição dos termos de sustentabilidade financeira e operacional do banco".

"Não contemplando, para já, a intervenção do Estado nesse banco ou o envolvimento de quaisquer fundos públicos", esclareceu na altura o Governador.

De acordo com José de Lima Massano, na origem desta decisão esteve a "degradação da carteira de créditos" do BESA, o que "afectou os níveis de liquidez e de solvabilidade" daquele banco e levou à emissão, pelo Estado angolano, de uma garantia soberana, que entretanto será revogada.””
FONTE: JORNAL DE NEGÓCIOS

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