“” (…) A
situação foi comprovada no local pela agência Lusa, com dezenas de elementos
policiais fortemente armados e equipas cinotécnicas junto às estradas daquela
embaixada, mas também polícia montada a cavalo nas imediações.
O mesmo
acontece no Largo 1.º de Maio, onde é visível, além de dezenas de polícias, a
presença de outros meios dissuasores das forças de segurança, nomeadamente da
Policia de Intervenção Rápida (PIR).
A agência
Lusa tentou obter uma posição junto do Comando Geral da Polícia Nacional de
Angola sobre o aparato policial mobilizado para Luanda, mas sem sucesso até ao
momento.
O Largo 1.º
de Maio e a embaixada dos Estados Unidos da América, além da zona da cidade
alta, também na capital angolana, foram anunciados como locais de concentração
da manifestação convocada para hoje por jovens revolucionários, contestatários
do Governo liderado por José Eduardo dos Santos.
A
manifestação deveria ter lugar a partir das 10:00 mas, além da forte
mobilização policial nestes locais, não foi visível até ao momento qualquer
ação de contestação ou movimentação nesse sentido em Luanda.
De acordo
com um documento publicado nos últimos dias nas redes sociais pelo movimento
revolucionário, que convocou esta manifestação, esta serviria para abordar a
"má governação" do país e "as violações dos direitos
humanos".
Numa carta
enviada pelo mesmo movimento à embaixada dos Estados Unidos em Luanda,
informando da concentração que pretendiam realizar no local, os elementos deste
movimento intitulam-se como "membros da sociedade civil" que
pretendem contribuir para a "construção de uma sociedade democrática,
justa, transparente, sem ditadores e corrupção". “” – FONTE: RTP
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