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terça-feira, 17 de março de 2015

Março Vendas de divisas à banca angolana voltam a cair



“”(…) As vendas semanais de divisas do Banco Nacional de Angola (BNA) à banca comercial voltaram a cair, pela segunda semana consecutiva, tendo-se cifrado em 235,6 milhões de euros entre 09 e 13 de março.
De acordo com o relatório semanal sobre a evolução dos mercados monetário e cambial, do BNA, ao qual a agência Lusa teve hoje acesso, as vendas em leilões realizadas pelo banco central angolano neste período (equivalentes a 250 milhões de dólares) comparam com os 399,4 milhões de dólares (376 milhões de euros) na semana anterior.
Trata-se de uma quebra de 37 por cento face à anterior e que comparam ainda com as vendas de divisas na última semana de fevereiro, de 600 milhões de dólares (566 milhões de euros), e de 450 milhões de euros (424 milhões de euros), na anterior.
As vendas realizadas pelo BNA na segunda semana de março foram concretizadas a uma taxa média de referência do mercado cambial interbancário de 107,434 kwanzas (94 cêntimos de euro) por cada dólar, praticamente inalterada, depois de semanas consecutivas a subir.
Em novembro de 2014, um dólar valia menos de 100 kwanzas.
Em causa está, sobretudo, a diminuição de receitas de venda do barril de crude por Angola, o que fez diminuir a entrada de divisas no país, provocando a escassez de dólares no mercado e dificultando o pagamento das empresas a fornecedores internacionais.

Devido às restrições impostas pelos bancos comerciais no levantamento de divisas, face à escassez da moeda norte-americana, as taxas praticadas no mercado informal dispararam, com a compra de cada dólar a manter-se acima dos 120 kwanzas nas ruas de Luanda.
O governador do BNA afirmou, a 06 de fevereiro passado, que "antecipações erradas" da crise do petróleo por agentes económicos estão na origem das dificuldades no acesso a divisas, porque as vendas mensais fixam-se, em média, nos 1.500 milhões de dólares.
José Pedro de Morais Júnior disse que não existem motivos para as dificuldades relatadas no acesso generalizado a dólares nos bancos comerciais.
O Governador deu a entender que o problema está nas medidas de proteção adotadas pelos bancos, face aos efeitos da crise do petróleo, nomeadamente com a intenção de constituírem reservas para prevenir eventuais dificuldades. “” – FONTE : NOTÍCIAS  AO  MINUTO

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