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terça-feira, 23 de dezembro de 2014

A “LUPA” Nrº 20 – Algumas das preocupações dos Angolanos na época natalícia é a falta do vencimento e os acidentes rodoviários.




A época de Natal, para além do significado religioso, é também o encontro familiar, a troca de prendas, uma mesa recheada com alimentos que a maioria dos cidadãos não têm a oportunidade de consumir ao longo do ano.
As desculpas «esfarrapadas» das entidades empregadoras faltosas, privadas e públicas, para não pagarem o que devem aos trabalhadores, que vão desde salários em atraso e subsídios de vária ordem, não se compadecem com os Direitos dos trabalhadores violados e não fiscalizados pela Tutela, deixando os cidadãos «a beira de um ataque de nervos». A falta de fiscalização é frequentemente apontado pelos trabalhadores, para que as entidades empregadoras se sintam impunes, para continuarem com esta prática ilegal e lesiva dos interesses de quem presta o seu trabalho e não vê a sua compensação. Um bom exemplo, é o segundo dia de greve dos trabalhadores da EPAL, a Companhia das Águas de Luanda, que não veem as suas justas revindicações satisfeitas e foram obrigados a socorrerem-se de uma greve, que trará transtornos de abastecimento regular aos consumidores luandenses.

A maioria dos cidadãos desloca-se pela via terrestre neste Natal, com a «vida nas mãos» de alguns condutores que não cumprem com as regras de trânsito e os dados prestados pela Brigada Especial de Trânsito da Polícia Nacional, referentes ao primeiro semestre do corrente ano, indicam que na Via Expresso em Luanda, houve mais de 600 acidentes, 58 mortos e 200 feridos. Isto demonstra, que algo vai muito mal em relação a política deste Executivo, na prevenção da sinistralidade, nos meios existentes de socorro aos sinistrados, principalmente nas estradas remotas do nosso país, em que os feridos graves acabam por morrer no local do acidente sem a devida assistência médica, que é de responsabilidade de quem Governa, assegurar os meios necessários de socorro as vítimas de acidentes automóvel.

Estes são apenas dois aspetos para uma reflexão coletiva dos cidadãos, apelando-se maior responsabilidade para aqueles que prevaricam e continuam impunes, quer na falta de pagamento de salários, como também dos condutores inconscientes, que causam danos materiais e corporais, sem serem penalizados.

Ao Titular do Poder Executivo, deseja-se também um Feliz Natal e que se ocupe, mais na satisfação das necessidades básicas dos cidadãos, na salvaguarda dos seus Direitos Fundamentais e que no ano de 2015, exerça as suas funções no quadro constitucional de um Regime que se quer Democrático e de Direito em Angola.

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