“”(…) Relatório de auditoria da
KPMG aprovou contas do BES Angola de 2013 com várias reservas e ênfases, numa
altura em que o GES já estava falido e o BES caminhava para o fim.
Foi assinado já em julho deste ano, numa altura em que o
"buraco" no Espírito Santo international (ESI) era já público,
Ricardo Salgado estava de saída e os problemas no BES Angola já tinham sido
noticiados. O relatório de auditoria da KPMG às contas de 2013 do BES listavam
três reservas e cinco ênfases.
A KPMG sublinha a falta de informação sobre créditos a clientes,
que vinha sendo repetida desde 2011. Mas desta vez já frisa que "um
conjunto de operações a crédito a cinco entidades (...) com vista a
financiar projetos imobiliários, cujo nível de capitais próprios dessas
sociedades é significativamente reduzido quando comparado com o valor total do
investimento. Adicionalmente, não nos foi possível confirmar a capacidade
financeira de geração de cash-flows dos referidos projetos, de forma a podermos
concluir que a maioria dos riscos e benefícios associados a esses projetos
pertencem aos detentores de capital dessas sociedades".”” – FONTE :
EXPRESSO
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