“”(…) "O recente
início de atividade dos projetos da Eni e da Total formam a base da nossa
previsão positiva no curto prazo - Angola deve cumprir a meta de produção de 2
milhões de barris por dia em 2015", lê-se numa nota enviada aos
investidores por esta consultora especializada em assuntos energéticos.
No documento, explica-se que "Angola é fortemente dependente do setor
petrolífero, o que a torna vulnerável às flutuações de preço; a isto junta-se
que os custos de perfuração em Angola são muito altos, e prevemos uma quebra
nas perfurações em Angola em 2016".A consultora não espera que a situação económica do país, caracterizada como "de recuo e redução na despesa pública", vão ter influência nos projetos em curso, pelo menos naqueles que já receberam a Decisão Final de Investimento (FID, no original em inglês).
Lembrando que o projeto Kaombo em águas ultraprofundas começou em abril do ano passado e deve produzir 230 mil de barris por dia, e que a Chevron, ExxomMobil e Eni também têm projetos em curso, que podem render quase um milhão de barris por dia, a consultora acrescenta que "todos estes projetos devem começar a produção antes de 2018".
Assim se explica a previsão de "uma quebra de 2,3% na produção de petróleo ao largo da costa de Angola em 2016, antes de recuperar para 2,2 milhões de barris por dia em 2021".
A recente crise económica em Angola, dizem estes analistas, "oferece oportunidades de exploração para as grandes petrolíferas, com potencial para expansão, uma vez que as companhias mais pequenas procuram parceiros e a Sonangol quer suster o investimento". “” – FONTE : NOTÍCIAS AO MINUTO
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