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sábado, 24 de janeiro de 2015

A “LUPA DE CARLOS LOPES ” Nrº 22 – O arranque do ano escolar em angola - 2015



20.000Kz é o que pagam alguns Pais e Encarregados de Educação para verem os seus filhos entrarem ou continuarem no sistema de ensino em Angola.

As dificuldades financeiras da maioria das escolas públicas são notórias desde Setembro do ano passado, não conseguindo os Gestores das mesmas, comprar produtos de higiene e garantir as condições mínimas de funcionamento das escolas.

Hoje, na minha intervenção no programa “ Tendências e Debates “ da Rádio Nacional de Angola, salientei entre outras coisas, que o Executivo Angolano tem que fazer uma aposta séria e ampla no ensino pré-primário, primeiro ciclo e segundo ciclo, para que os estudantes cheguem ao ensino médio, técnico-profissional e universitário, sem as deficiências que ultimamente apresentam, acabando com diplomas que não correspondem as qualificações que necessitam, para o seu enquadramento na vida profissional.

A reforma do sistema de ensino angolano, encetada de acordo com o Plano Nacional de Formação de Quadros, não está a dar os resultados esperados. Já vamos na Oitava Região Académica, no sub-sistema universitário, com sede em Menongue e Extensão no Cunene, em que a edificação de estruturas, sem haver professores competentes para a formação e qualificação dos licenciados, indica claramente que o Executivo, tem que apostar na formação dos Professores a todos os níveis. Deve também o Executivo assegurar aos Professores um salário condigno e os diversos subsídios, nomeadamente o de «isolamento ou deslocação» cumprindo com aquilo que foi acordado com o Sindicato.

O OGE de 2015, que dedica cerca de 9% ao Ensino quando o recomendável internacionalmente são 20%, para que um país tenha um desenvolvimento sustentável,  vai ser retificado nas próximas semanas e é com expetativa que os cidadãos aguardam que o Executivo venha a alocar mais verbas no OGE em relação ao Ensino Geral, de forma que no dia 2 de Fevereiro, os estudantes, Pais e Encarregados de Educação, Professores e Gestores Escolares, possam usufruir de um ano escolar estável, porque o contrário, será um atraso no desenvolvimento do país e compromete as promessas do Titular do Poder Executivo, no que diz respeito a aposta no principal recurso que a nação tem: os Angolanos!

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