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quinta-feira, 8 de janeiro de 2015

FILHA DE MAC-MAHON AGREDIDA POR EFECTIVOS DA ACADEMIA MILITAR DO LOBITO



“”(…)  Maria Alexandra Oliveira de Vitória Pereira, foi vítima de agressões físicas e raciais por militares da Academia Militar do Exército (AMex), no Lobito, enquanto a sua filha de 7 anos assistia ao acto.

Alexandra é filha do militante do MPLA e deputado Mac-Mahon, falecido a 28 de Abril de 2009.

Se esta violência já em si transtorna qualquer cidadão normal, o facto da direcção da AMex não ter dado a devida atenção ao facto, menos prezando as vítimas, espezinha o espírito que deveria inspirar a “Constituição” que ainda precisamos de ter.

Eis aqui os factos:

Na noite de 22 de Dezembro de 2014, por volta das 23 horas e 30 minutos, o coordenador da OMUNGA, José António Martins Patrocínio acompanhava Maria Alexandra Oliveira de Vitória Pereira, de 48 anos de idade, casada, filha de Carlos Alberto Mac-Mahon de Vitória Pereira e de Maria Helena Ramos de Oliveira de Vitória Pereira, natural de Coimbra, Portugal, de nacionalidade Angolana, portadora do BI n. 001398141OE034 e residente na Catumbela, Rua Alameda Padre Almeida Americo S/N, localizada através do terminal 939769226 e Shantee Mariss Mac-Mahon de 7 anos de idade, filha desta.

Os mesmos faziam-se transportar na viatura Toyota Prado GX-27-2008 de matrícula LD-51-97-BU de cor azul escura, conduzida e propriedade de Maria Alexandra Oliveira de Vitória Pereira.

Por razões particulares, Maria Alexandra Oliveira de Vitória Pereira parou provisoriamente a viatura na Rua dos Açores, por defronte ao blindado que ornamenta uma das entradas da Academia Militar do Exército, perto do cruzamento com a Rua da Bolama, B.º da Luz, onde se localiza a residência de José Patrocínio e os escritórios da OMUNGA. A referida paragem teve como objectivo que Maria Alexandra Oliveira de Vitória Pereira pudesse atender a sua filha, Shantee que se encontrava a chorar.

Depois de parada a viatura, que mantinha o motor em funcionamento e as luzes dos faróis ligadas, Maria Alexandre Oliveira de Vitória Pereira, desceu da viatura e dirigiu-se à segunda porta do lado direito da viatura para atender a sua filha.

Enquanto a mesma atendia a sua filha de 7 anos, com a referida porta aberta, aproximaram-se vários militares fardados vindos da referida Academia exigindo a retirada imediata da viatura argumentando que a mesma se encontrava em local proibido por ser uma unidade militar.

Atendendo à forma como os referidos militares se expressavam, o coordenador da OMUNGA desceu da viatura reagindo aos mesmos e argumentando o facto de que nada impedia a paragem da viatura naquele local e naquelas condições.

Surpreendentemente, um número que pode variar entre 3 ou 4 militares começaram de forma brutal a levar o coordenador da OMUNGA para o interior da Academia sob sérias ameaças.

Quando Maria Alexandra Oliveira de Vitória Pereira interviu para saber o que estava a acontecer com José António Martins Patrocínio, foi também brutalmente agredida enquanto foi simultaneamente puxada por vários militares para o interior da referida Academia Militar, tendo ficado a sua filha de 7 anos aos gritos, assustada com o que assistia, dentro do carro que tinha o motor ligado, as luzes acesas e as portas abertas. Maria Alexandra Oliveira de Vitória Pereira sofreu agressões nas costas e no braço esquerdo com um presumível chicote de borracha e insultos tais como: “AI É SUA BRANCA TAMBÉM VAIS VER!” …//…”” - FONTE : QUINTAS  DE  DEBATES

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