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segunda-feira, 15 de setembro de 2014

Comentário Rebelo de Sousa, Novo Banco e as falhas na comunicação



“”(…)  Este fim de semana, os portugueses ficaram a saber que Vítor Bento, Moreira Rato e José Onório pediram a demissão das suas funções enquanto administradores daquela instituição financeira.
O antigo líder do PSD garantiu a Judite de Sousa que tem sido abordado por muitas pessoas que querem perceber melhor o que se passa no banco que resultou da divisão do BES em banco ‘bom’ e banco ‘mau’.
“As pessoas estão indignadas e muitíssimo preocupadas”, frisou o professor que admitiu não ter ficado totalmente surpreendido com o pedido de demissão de Vítor Bento e da sua equipa.

Marcelo Rebelo de Sousa explicou que, por um lado, ficou surpreendido dado o momento em que a demissão ocorreu. Por outro lado, não o surpreendeu esta decisão uma vez que esta era uma “história na qual se estava a ver que ia haver uma rota de colisão”.
E esta rota de colisão, explicou, teve origem porque “houve qualquer coisa que não funcionou”, tendo havido no seu entender uma falha na comunicação entre a equipa agora demissionária e o Banco de Portugal.
Se por um lado “parecia claro que o mandato [da equipa de Vítor Bento] era para preparar a venda num período não muito longo”, por outro lado, “Vítor Bento percebeu que a tarefa era recuperar o banco, tendo para esse efeito um número de anos adequado, e depois sim proceder à venda”.
Mas, frisou, “no entendimento do Fundo de Resolução o melhor era vender o mais depressa possível”.
Relativamente à nova equipa que vai assumir o destino do Novo Banco e que é composta por Eduardo Stock da Cunha, Jorge Freire Cardoso, Vítor Fernandes e José João Guilherme, o professor catedrático mostrou-se satisfeito.
“É uma equipa cujo líder vem de uma das escolas que há de banca em Portugal. É uma boa escola e [Stock da Cunha] é uma pessoa adequada”.
Marcelo Rebelo de Sousa lembrou ainda o regime em que a nova equipa vai assumir funções, admitindo que é uma opção lhe agrada.

“Gosto do regime em que vêm que é de licença sem vencimento. Percebe-se que vêm com um timing curto para vender o banco e para depois voltarem às suas funções”, rematou. “” FONTE : NOTÍCIAS AO  MINUTO

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