“”(…) A "pressão da sociedade civil e dos partidos da oposição", considera Pedrowski Teca, terá levado o Presidente José Eduardo dos Santos a recuar na sua decisão de promover António Vieira Lopes a brigadeiro.
"No
caso do Movimento Revolucionário", explica o jovem, o anúncio da
realização da manifestação deu origem "a uma briga, uma troca de palavras
no Governo Provincial, porque os funcionários não queriam receber a carta de
comunicado da manifestação, conforme a lei determina". Seguiram-se quatro
horas de discussão que levaram vários jovens a juntar-se na sede do Governo
Provincial e que acabaram por levar um dos funcionários do gabinete jurídico do
governador a ceder e a aceitar a comunicação. Segundo Pedrowski Teca, esta
informação terá chegado ao gabinete do Presidente da República, "que tomou
esta decisão".
Para o
Movimento Revolucionário, as exigências – nomeadamente, justiça para o caso
Kamulingue e Cassule - vão continuar a ser feitas até que sejam ouvidas.
"É um caso bastante difícil, testemunhou vários vícios", considera
Teca. E dá um exemplo: "Vimos a Procuradoria-Geral da República oferecer
casas aos familiares das vítimas, foi uma tentativa de aliciamento".
"Nós,
Movimento Revolucionário, vamos continuar a exigir que a justiça seja feita até
ao final. Se virmos qualquer tipo de irregularidade, retomaremos a decisão de
manifestar", garante o jovem. Ainda asssim, Pedrowski Teca espera que,
"após a despromoção de Vieira Lopes, o caso volte ao Tribunal Provincial
de Luanda e retome o percurso normal", mas o grupo, diz, terá de
"exigir que os autores morais estejam presentes no caso". “” – FONTE :
DW África
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