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terça-feira, 30 de setembro de 2014

Movimento Revolucionário continua a exigir o fim da impunidade em Angola



“”(…)  A "pressão da sociedade civil e dos partidos da oposição", considera Pedrowski Teca, terá levado o Presidente José Eduardo dos Santos a recuar na sua decisão de promover António Vieira Lopes a brigadeiro.
"No caso do Movimento Revolucionário", explica o jovem, o anúncio da realização da manifestação deu origem "a uma briga, uma troca de palavras no Governo Provincial, porque os funcionários não queriam receber a carta de comunicado da manifestação, conforme a lei determina". Seguiram-se quatro horas de discussão que levaram vários jovens a juntar-se na sede do Governo Provincial e que acabaram por levar um dos funcionários do gabinete jurídico do governador a ceder e a aceitar a comunicação. Segundo Pedrowski Teca, esta informação terá chegado ao gabinete do Presidente da República, "que tomou esta decisão".

Para o Movimento Revolucionário, as exigências – nomeadamente, justiça para o caso Kamulingue e Cassule - vão continuar a ser feitas até que sejam ouvidas. "É um caso bastante difícil, testemunhou vários vícios", considera Teca. E dá um exemplo: "Vimos a Procuradoria-Geral da República oferecer casas aos familiares das vítimas, foi uma tentativa de aliciamento".
"Nós, Movimento Revolucionário, vamos continuar a exigir que a justiça seja feita até ao final. Se virmos qualquer tipo de irregularidade, retomaremos a decisão de manifestar", garante o jovem. Ainda asssim, Pedrowski Teca espera que, "após a despromoção de Vieira Lopes, o caso volte ao Tribunal Provincial de Luanda e retome o percurso normal", mas o grupo, diz, terá de "exigir que os autores morais estejam presentes no caso". “” – FONTE : DW África

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