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domingo, 28 de setembro de 2014

“CPPC custou à Tecnoforma um milhão de euros por ano”, diz ex-diretor-geral



“”(…)   Vistos assim, os números parecem mais elevados do que a ideia passada por Passos Coelho durante o debate quinzenal de sexta-feira, que disse que “não havia possibilidade de aquela ONG despender milhões em iniciativas”. Mas não vão ao encontro das declarações de Fernando Madeira, presidente da Tecnoforma na altura em que o atual primeiro-ministro, na altura deputado, Pedro Passos Coelho, esteve envolvido na fundação daquela ONG. Ao Expresso, Fernando Madeira garantiu que os valores referidos por Luís Brito são “absurdos e falsos”. Mas também não adianta quanto é que foi gasto com o CPPC, para o qual Passos diz ter trabalhado sem remuneração.

Segundo o mesmo jornal, a Tecnoforma manteve durante pelo menos 15 anos, entre 1986 e 2001, uma companhia offshore na ilha de Jersey, onde eram depositados vários milhões de dólares por ano vindos de Angola. A companhia em Jersey – a Form Overseas Limited – funcionaria assim como uma espécie de ‘saco azul’ para as despesas não declaradas em Portugal e não constantes das contas da empresa, escreve o Expresso. O dinheiro, segundo Luís Brito, provinha dos serviços prestados à empresa de petróleo angolana Cabinda Oil Gulf, da Chevron, e era transferido, em quantias regulares, para uma conta da Tecnoforma, em Almada.

“Fernando Madeira era supervisor de formação na Cabinda Oil Gulf e a dada altura propuseram-lhe que fundasse uma empresa para que a formação funcionasse em regime de outsourcing. Foi assim que apareceu a Tecnoforma. Mas depois, como os formadores contratados queriam receber em dólares e era proibido na altura pagar em divisas estrangeiras, surgiu a ideia da offshore”, explica ao Expresso Luís Brito, que começou a trabalhar para a empresa logo que ela foi fundada em 1985, tendo saído em 2001.”” – FONTE : OBSERVADOR

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