“”(…) A cooperação entre Luanda e Bissau ganhou um maior impulso com a tomada de posse das novas autoridades políticas guineenses. O que se aplica em especial à implantação de alguns aspectos do intercâmbio econômico no setor mineiro. É o caso da exploração de bauxite, um dos principais minérios existentes no subsolo da Guiné-Bissau.
Em
entrevista à DW África Bernardo Campos, presidente da empresa Bauxite Angola,
afirma que apenas se solicita às novas autoridades guineenses a garantia da
estabilidade político-militar. A redução das atividades acrescentou: “Tem
apenas a ver com a estabilidade que não havia. Agora sim, desenha-se um quadro
de estabilidade política”. Como disse ainda Bernardo Campos, só numa situação
de estabilidade política “é possível fazer investimentos de grande monta”.
Empreendimentos
para servir toda a região
A empresa
Bauxite Angola planeia investir na Guiné-Bissau o equivalente a mais de 385
milhões de euros no relançamento da exploração das minas de bauxite de Madina
de Boé, região de Gabu, no leste do país. Bernardo Campos especifica: “Os
investimentos que nós devemos fazer para o porto, caminhos de ferro, estradas e
até a própria mina, poderão ser até superiores a esta cifra”.
O investidor
angolano acrescenta: “Estamos a falar de investimentos intensivos que poderão
alavancar a economia nacional”. Assim, por exemplo, o porto não deverá ser
apenas mineiro, mas ter também um terminal comercial “para atender ás
necessidades de outros países, como o Mali, um país sem saída para o mar, e
também permitir a viabilidade dos projetos mineiros das proximidades” E o
responsável remata: “Trata-se de empreendimentos de dimensão regional”. “” –
FONTE : DW África
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